Machado de Assis Contos Curtos Saudades
Algumas atitudes de "segunda linha"
deveriam ser ignoradas por completo!
Quando nos prestamos ao trabalho de considerá-las,
de alguma forma, estaremos dando valor
ao que nada vale...
Aprendamos a valorizar os que acrescem
boas energias à nossa existência
e isso será mais que suficiente.
Cika Parolin 18 de outubro de 2016
Não acredito que alguém possa ser feliz
denegrindo a imagem do outro...Acredito, antes,
que esse tipo de atitude depõe contra quem o faz.
Qual é o interesse ou vantagem de, sob o pretexto
de alertar, arvorar-se em "o apontador de falhas alheias"?
Não seria mais honesto e ético corrigir os próprios erros;
viver em paz e permitir que os outros sigam o mesmo caminho?
Cika Paroloin 18 de outubro de 2016
Eu sou a tua muralha
que te protege, rodeia, completa
que te aquece suavemente
que te prende eternamente
que te toca gentilmente
que vive no teu pensamento
que te ama intensamente
que em ti vibra emanamente
que bebe do teu suor quente
sou o reflexo do teu reflexo
o lobo da tua presa
o teu sonho acabado
o teu mundo, lado a lado.
E seguiremos ... Você e eu...
de mãos dadas, rumo ao entardecer...
Se no caminho, as chuvas nos alcançarem
ou o sol inclemente nossa pele queimar...
continuaremos mesmo assim!
pois, chuva e sol são riscos
inerentes ao caminhar...
Enquanto caminharmos a dois
seremos recíproco amparo nos momentos maus
e alegria compartilhada nos bons.
De amparo e alegrias é feita a nossa estrada...
Assim é e assim deve ser.
Cika Parolin
Parto sempre do princípio de que todas as pessoas
serão sinceras, leais... e apenas afasto as que não
correspondem à expectativa ... Poupa-me desconfianças desnecessárias, uma vez que, senti-las escurece os
meus dias e desgasta a minha alma. É uma maneira de
poupar-me para melhor aproveitar as amizades lindas
que surgem em meu caminho.
Cika Parolin
É lindo, gostarmos de nós mesmos,
valorizarmos nossas qualidades especiais
e nos sentirmos orgulhosos de nossa história...
O que estraga tudo é o excesso!
aliás, os excessos são chatíssimos...
Acharamo-nos importantes demais,
os melhores, os mais cultos, os mais bonitos,
os mais honestos e verdadeiros,
os mais isso , os mais aquilo...
e nos esquecemos que aos olhos de Deus
somos todos iguais... falhos e carentes de burilamento
e de humildade...
Cika Parolin
Uma confraria de anjos
desce à terra todos os dias...
Acredito que todos temos um Anjo
que nos guarda dos perigos...
Não sei o nome do meu anjo
e nem como ele se parece
mas, pressinto-o nos dias, nas palavras amigas,
na esperança, na alegria, na música, no silêncio...
Em todas as ocasiões...
Cika Parolin
Inúmeras vezes nos isolamos em nossos grupos,
seja de familiares ou amigos e nos parece seguro
circular entre relacionamentos já estabelecidos mas,
esse comportamento além de não garantir sempre
que não seremos surpreendidos negativamente por alguns,
tira-nos a chance de conhecer novas pessoas , de estabelecer
vínculos tão belos e fecundos quanto os que nos parecem
tão reais e definitivos.
Cika Parolin 28 de outubro de 2016
Somos capazes de superar muitas coisas,
relevar pequenas contradições, fazer vistas grossas
a alguns deslizes...mas, há acontecimentos que não se
consegue superar como a deslealdade,
a falta de sinceridade e a traição ao que se confidenciou
em momentos difíceis, por confiança
em alguém que considerávamos mais que irmão.
Não acuso ninguém mas, certamente me afasto de pessoas
que se mostram pouco dignas de confiança
e que não conseguem exercer domínio sobre a própria língua.
Cika Parolin
Ahh... As danças recusadas,
os beijos não dados,
algumas vezes, roubados !
Ficamos "maduros" mas, algumas lembranças
engraçadas, tímidas, quase sem importância...
ficam impregnadas em nosso ser
e de repente, surgem em nossa memória,
fazem-nos sorrir do quanto éramos ingênuos,
do quanto e do tudo que ainda tínhamos para viver
no entanto, tão sábios e experientes supúnhamos ser.
Cika Parolin 2 de novembro de 2016
A noite passeia livre lá fora!
Ouço apenas o seu silêncio,
enquanto busco as palavras!
Ora fogem - relutam em deixar-se apanhar,
ora se mostram como quem espreita
e voltam novamente a se esconder...
Querem comigo brincar!
Cabeça fervilha de palavras soltas
que eu, em vão, tento juntar.
Assim são as noites de quem escreve:
brincar de "esconde esconde"
com o que vai dentro da alma
e a razão insiste em buscar.
Cika Parolin 04 de novembro de 2016
Não dou abrigo ao ódio e ao rancor...
Não que eu seja "boazinha" apenas, sei do mal
que esses sentimentos fazem a quem os sente.
Claro que também sinto raiva e me enfureço
mas, rapidamente, "abstraio" e jogo tudo no campo
das indiferenças.
Cika Parolin -4 de novembro de 2016
As asas dos seus sonhos atrofiarão
tal qual as asas dos "pássaros esquecidos do voo"
que ficam à mercê dos predadores... se você esquecer
de mantê-las sempre em movimento!
Por isso, sonhe grandes voos, não tema as alturas
e não permita que lhe digam os limites dos seus voos.
Cika Parolin 05 de novembro de 2016
Não sou pessoa de natureza frágil, amarga ou triste!
Acredito sinceramente que isso é uma questão de escolha.
Eu decido como me sentir diante das adversidades que todos os dias tentam assombrar o existir e não me permito curvar-me a elas. Apenas nisso se resume o meu viver: Em usufruir cada dia da melhor maneira que eu puder; sem ferir e sem permitir que me firam. Cika Parolin
Não vim ao mundo para arrastar as correntes das mágoas e dos rancores. Creio que o precioso dom da vida me foi concedido para algo melhor que isso e não pretendo desperdiçar um único segundo com o que não seja para o bem-viver. A serenidade e o entendimento me interessam sobremaneira.
Cika Parolin
Minha saudosa Mãe,
em sua simplicidade era um ser de extrema sabedoria.
Quando alguém ou algo nos feria,
dizia com a maior naturalidade:
" Na vida é como escolher feijão: Você separa o que não presta e joga fora. É só separar o bom do resto, senão você vai acabar engolindo coisa bichada ou até mesmo algumas pedras".
É minha querida Dona Marichen tinha a tão apregoada "Inteligência Emocional", mesmo sem imaginar o que era isso.
Cika Parolin
Florestas, mares montanhas...
Entre nós levantaram-se tantos obstáculos!
Mas cá estamos:
Sobreviventes do sentimento que não mede distâncias,
muito menos o cruel passar do tempo!
Da mata escura, das pedras removidas,
das águas que pretendiam nos afogar
restou o nosso imensurável afeto,
eterno como as nossas almas.
Cika Parolin
Na entrada de uma antiga cidadezinha, na divisa entre a Itália e a Suíça, há uma placa com os dizeres que em português corresponde a : " Nada a temer, se praticas o bem".
Não lembro mais o nome da cidade, mas tal pensamento passou a me acompanhar. Diante de um receio qualquer
pergunto-me se ele provém de algo ruim que eu possa ter feito.
Caso a resposta seja "não", imediatamente afasto-o da minha mente e sigo em paz.
Cika Parolin
Talvez por eu ter aprendido, desde a concepção, a dividir espaços(sou gêmea), esteja em meu DNA aceitar com naturalidade que todos têm exatamente o mesmo direito
à luz do sol, ao oxigênio, a escrever livro,
a realizar o que quer que seja.
Falo em esquecer competições e mesquinharias bobas.
Falo em não permitir que o nosso reduzido tempo no Universo
seja consumido por atitudes de natureza escura;
falo em compreender que nosso caminhar pode
e deve ser realizado com leveza
e com sentimento de espírito coletivo.
Juntos seremos mais fortes. Cika Parolin
Quantos caminhos percorri!
Os de pedras que feriram os meus pés;
os de relva úmida que os refrescaram;
os de pétalas aveludadas
que tornaram a caminhada inesquecível;
os difíceis e os agradáveis,
os belos e os nem tanto.
Foram as minhas veredas
e nelas ninguém além de mim
poderia transitar, faziam parte
dos meus rumos.
Cika Parolin
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