Machado de Assis- a Causa Secreta
Se for esperar chegar a grana para diversão, vamos ficar trancadas em casa enquanto não ganhar na mega sena!!!
Ispiração para escrever me falta,como se parte de mim houvesse se dissapado.Pensamentos se confundem com sentimentos em uma simultânea transição.A certeza de saber o passado compreender o futuro e indefinir o presente me deixa cada vez mais confusa.Hoje prefiro ouvir ao invés de falar, ler ao invés de escrever, sentir ao invés de demonstrar.
Me declaro sem ser ouvida,e declaro sem saber se o amo.O percebo em silêncio me refugiando.Nos meus sonhos mais insanos,te vejo,sinto e chamo.Proceder nesse delírio seria um leigo engano?
Neste tempo obscuro
tenho medo de tudo,
desse tal de inseguro
Que vem me perturbar!
Me tranco no quarto escuro
pra minha mente vagar,
clarear e me guiar.
Nessa trilha descontinuar
que eu vou todavia
onde nem sei se devia
realmente seguir!
Em meio a esta multidão,
eu me escondo no vazio,
mergulho na dor do nada
e me rendo a solidão.
Será que é tão difícil?
Viver uma paixão,
ter sintomas de amor
pulsando no coração...
Aonde está você amor?
que não entranhas
em meu corpo e
nem aperta a minha mão!
O silencio então impera
triste dor essa
De não amar, nem ter amor!
Desta forma, com esse jeito,
vou passando pela vida
buscando uma saída,
pra gente se encontrar!
Na vida, todos nós temos uma missão. A missão de proteger alguém, mudar alguém, ou nascemos simplesmente para salvar alguém. No decorrer do caminho da vida, passamos por coisas que nos fazem crescer, passamos também por pessoas que fizeram uma grande diferença em nossas vidas, e fazem até hoje.
Percebemos que a vida não é fácil, que devemos lutar pelos nossos sonhos, que não devemos desistir nunca, e quando der vontade de desistir, pense que você não quer e não pode viver daquele jeito pelo resto da sua vida.
Aprendi com os meus erros, da forma mais dolorida certas coisas da vida. E de certa forma eu não me arrependo de nada do que fiz, não me arrependo de nada que faço, porquê tudo que eu fiz e faço, me ajudou e me ajuda até hoje a crescer. Quando a chuva cai lá fora, me lembro de momentos bons, de coisas boas que aconteceram, mais também lembro de coisas ruins, coisas que só fizeram mal a mim mesma, coisas que me ensinaram muita coisa.
Mais não reclamo de nada. Afinal, tudo valeu a pena.
Reflexos e Reflexões
O espelho tal uma lâmina d'água,
Só reflete o que à superfície se apresenta,
A todo momento me indaga do interior,
Quais as imagens terei furtado dele.
Talvez não as tenha retido, enfim,
Quem sabe ainda não as construí.
São tão várias as minhas indagações,
Mil espelhos não poderiam refletir.
Há um vidro inerte para confundir.
Se sou eu do outro lado do espelho,
Diviso-me, tento adivinhar-me,
Mas não me traduzo em gestos,
A imagem não pode reproduzir.
Tamanha inércia faz refletir,
No frio vidro que me espia,
Impassível, sei que espera,
que um gesto meu denuncie,
segredados desejos em mim.
Talvez meus sonhos guardados,
Das histórias que não vivi.
E quando olho pra você, não o reconheço mais. Quando vejo nossas fotos sinto um vazio, um enorme vazio. Mas vou juntando os fatos e de alguma forma percebo que tudo foi uma grande ilusão, e não passou disso. Eu realmente acreditei que você me amava, e eu te amei com todas as minhas forças. Mas hoje vejo que estava cega, não percebia o óbvio, não percebia que eu nunca signifiquei nada pra você, essa história foi longe demais né? eu nunca consegui colocar um ponto final por motivos que nem eu sei, sempre tentei ser feliz ao seu lado mas hoje vejo que isso é impossível, a vida não é um conto de fadas onde os nossos sonhos se realizam.
Fé é existir. Sem uma razão definida, crê sem uma explicação lógica ou argumento racional
Fé é a absoluta certeza daquilo que não ver ou sente . Sem qualquer sombra de duvida acredita.
Ou seja, é impossível duvidar e ter fé ao mesmo tempo.
Nos samos aquilo que acreditamos ser.
Vivemos livres, ate acreditar que estamos presos
só estamos presos se acreditar que nos não podemos ser livres.
Ressurge
Qual dom, qual tom imprimira
Em versos, quartetos e tercetos,
Imitando a arte dos sonetos,
Ressurreição conseguira
Como a Fênix, das cinzas renascida
Do recôndito de seu ser, acorda a alma
Da mulher, da mãe, da eterna calma
Por tempo dormente, esquecida
Ei-la que surge, tímida e lentamente...
Das trevas da literatura, despertada
A luz de um poeta inspirou-lhe a mente
Do ego saciado, pelo elogio
Da lembrança dos tempos idos
Veio o poeta, acendeu-lhe o pavio.
A arte de declamar, a arte de recitar que embalava os doces devaneios de uma menina, não esmaecera com o tempo, apenas adormecera em profundo sono, num tempo rude que suga a vida e que dela rouba a alma. Não pudera o tempo ido desencantar-lhe, nem as mazelas lhe findaram o que tinha no íntimo. Na insustentável sofreguidão do ser, busca incansável a sua maneira de ser, a sua maneira de estar no mundo, em consonância com sua essência.
Lembra-me com saudade, subir ao palco e cheia de graça e uma incontida emoção, desfilando em versos a mais pura forma de homenagear, que fazia inundar de lágrimas os olhos daqueles que viam naquela arte, a mais pura forma de demonstrar amor.
E a menina cresceu e lá se vão muitos anos passados. Não mais subiu em palcos e nem sequer mais recitou, mas lá estava ainda adormecido o gosto bom de gostar, de ver estampado em versos, na expressão da poesia, as inquietudes, anseios, amores, paixões, alegrias e tristezas do ser.
Quanto mudou o mundo, quanto as pessoas se distanciaram, quanta modernidade. O mundo que era real destoa da realidade. Não mais se encantam com a poesia, quanto outrora, com a mesma fidelidade de sentir a intensidade dos sentimentos. Mas a menina de outrora ainda se emociona ao ver que ainda sobraram aqueles que não sucumbiram ao tempo. Ainda se emociona quando no mundo virtual ou real, depara-se com as poesias que povoaram a sua alma e sua mente na infância.
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