Machado de Assi Poema a Carta
MEU PERFIL É ANÁLOGO AO PERFILAMENTO RACIAL ?
... O lixo vai falar o óbvio, e de boa!
“Eu tenho um sonho. O sonho de ver meus filhos julgados por sua personalidade, não pela cor de sua pele.”
Dos filhos deste solo és mãe gentil,
A Pátria é Genocida...
Na redação tirei nota Mil!
Aqui no Brasil está barril dobrado disso acontecer, pastor King.
Sua bênção apostólica.
...eu ainda ando no vale da sombra da morte. Mas não temo nada; porque não ando só...
Muhammad Ali, quem tá comigo não foge ao ringue.
Enquanto a cor da pele for menos importante que a narrativa do racista, haverá Perfilamento Racial.
Na minha quebrada eu tenho a cara de painho.
Na rua, a cara da viatura.
Sou revistado, a única droga que carrego é meu caráter. Estou aramado de cultura e arte, nunca estampei minha cara numa revista. Veja!?
O policial fala no meu ouvido em Espanhol:
“Oye, negro, ¿estás bien?”
(Quando dá, eles perguntam)
Queria bailar/ gingar como o Vini Jr.
Mas não posso hablar, porque o racismo estrutural não deixa.
Meu amigo negão estava com um beque, e seu parceiro branco estava com um quilo da massa, só meu amigo que foi para o presídio. Está numa sala lotada, desprovido de direitos e liberdade.
Mas o negão só traficava poesias.
Poxa! Queria comprar uma camisa do Santos FC 2012 – branca , mas o segurança do Shopping me vigia.
É aquela ideia, que existe pele alvo e pele alva.
Além de eu ser um Negro Drama, sou também um negro Eloquente, Lombroso:
Penso, existo, escrevo, logo sou poeta na minha cidade, Platão.
Tô descartando ideias racistas, irmão.
Estou tentando ser um ponto fora da curva como o Abebe Bikila:
Mas com os pés no chão.
Eu entro no restaurante de blazer,
E não sou revistado.
Se estou a caminhar na minha rua sem camisa, com meu dialeto, tatuado, kenner, boné ou cabelo pintado e bermuda,
Sou abordado pela polícia. Por quê!?
(Quase sempre por PM preto, maior onda!)
Com o Reconhecimento Facial,
Fica mais fácil para os homens me verem. Na moral!
Sua câmera contida na farda, só grava o que eles querem, moço.
Se eu der mole na rua, levo oitenta tiros. E eles ainda pisam no meu pescoço.
Quem criou às drogas, às armas, quem as levou para a Favela? Só não foi noíz!
Sou do Matadouro, senhor, mas danço até em linhas tortas.
Sou Sucupira, me deixe ir pela sombra, sou dos 4, sou da Formiga, sou da Carioca, sou do Areal – da Terra Santa. Amém!!!
Sou da Rua Nova, sou da Bahia , sou da Princesa do Sertão, enfim, sou Lucas da Feira!
-Pegou o documento, filho?
Não temos nenhum valor, não somos ninguém.
Não saía com essa roupa, você é doido!?
Nós combinamos de não morrer, lembra!?
Pô! Mainha, Bob, já nos dizia: liberte-se dessa escravidão mental.
Na entrevista de emprego, não passo.
No jornal local minha cor rouba a cena.
No futebol, sou chamado de macaco.
Na universidade pública, o preto não está no seu devido lugar. Viaje nesse poema!
No CAPS, minha cor escureceu tudo.
Sou influenciador digital, mas não sou patrocinado.
Não existe capitalismo sem racismo, Malcolm X.
O que fizemos ao senhor capitão
Além de nascer com essa cor?
E de sorrir lindamente diante
De nossa amiga dor?
O que eu preciso fazer pra deixar claro para vocês que eu sou escuro?!
Se minha cor te incomoda,
Lá no quilombo estou na moda.
Existe os direitos humanos,
Mas os homens também têm suas leis. Que malandragem!
Pai faz, Mãe cria e o Estado mata!
Nem todos vingam, promotor! Pega a visão!
Sou filho de Pretos, e quero respeito, quem mora no gueto não é ladrão.
A Vida é Loka, Nêgo, mas nela não só estou de passagem.
Eu tenho um sonho: que se realize o sonho de Martin Luther King.
MINHA MELHOR PARTIDA DE FUTEBOL
Procuro alguém que me ajude a escrever uma partida de futebol;
Que seja íntimo comigo como Ronaldinho Gaúcho é com a bola; não vou te dominar, só não vou te passar pra ninguém.
Que drible às adversidades como Neymar dribla em campo, e que faça uma tabela como o próprio Neymar fez no seu gol Puskás.
Nosso mátria é tipo o do Santos Fc: nascer e com o outro morrer.
Não vou te pôr no banco de reserva, nem para o escanteio, nem te substituir. Na vida, vamos até a final. Vamos jogar pelas pontas. Dar passos lentos. Não pôr debaixo do gramado os erros. Vamos jogar de terno, um segura o piano para o outro. Quem torce por nós, vai ter que sair do estádio, comprar o ingresso e voltar para nos assistir de novo.
Não faremos faltas.
Cada partida é um Hat-Trick, tipo o Bahéa:
“Mais um, mais um título de glória
Mais um, mais um, Bahia
É assim que se resume a sua história”.
...Se possível, vamos para a prorrogação.
Somos Ridículos!
Dai à obra de Marta um pouco de Maria,
Dai um beijo de sol ao descuidado arbusto;
Vereis neste florir o tronco erecto e adusto,
E mais gosto achareis naquela e mais valia.
A doce mãe não perde o seu papel augusto,
Nem o lar conjugal a perfeita harmonia.
Viverão dous aonde um até ‘qui vivia,
E o trabalho haverá menos difícil custo.
Urge a vida encarar sem a mole apatia,
Ó mulher! Urge pôr no gracioso busto,
Sob o tépido seio, um coração robusto.
Nem erma escuridão, nem mal-aceso dia.
Basta um jorro de sol ao descuidado arbusto,
Basta à obra de Marta um Pouco de Maria.
MEU FALAR: PRETOGUÊS
Não me submeto à gramática normativa.
Ou Norma Curta!?
(O papagaio de Mainha não aprendeu também.)
Mas, respeito quem à criou.
Ei!
Minha fala é potente,
Meu linguajar é fluente: meu pretoguês.
A negona Lélia Gonzalez gritou,
E a metade do mundo não ouviu.
Se meu R soa ruim pra tu,
E eu com isso!?
Meu irmão é Cráudio, e ele ama meu jeito de chamá.
Pois, meu pretoguês é assim!
Guarda pra tu teu preconceito linguístico.
Que eu não sou menino.
Porque com dialetos, eu me comunico.
Sou herdeiro das diversas línguas lindas, ricas do meu povo africano...
Sou poeta marginal, sou do cordel, sou do verso livre: Sou arte moderna!
Minha língua é culta: tu, véi, noíz, vú mermo, etc. Não me deixam à míngua.
A outra língua é elitizada.
Eu sou antigramático:
As minhas palavra não são, e não voltam vazias.
A gente acompanha à moda, às tecnologias, menos à língua.
É preciso tirar à roupa dos gramáticos!
Eu sou um erro ortográfico.
Mas sou também uma língua reconstruída: vou estar mudando sempre.
Sou um preto. E se fosse gay?
Pretoguês! Pretoguês!
Não quero ser preterido. Sou pós (analiso)
Se há um homem em meio a várias mulheres, se usa todos – por causa do homem. E o
gênero feminino? A língua é uma equação: marca, escolhe umas palavras e mata outras/
outras/ outres falantes.
...Não tome às ideias em vão.
Deu errado para o português:
Tentou vestir o indígena,
Que pena, guri!
Tentou confundir
O Africano na senzala com diversas línguas,
Mas o aquilombamento resistiu, moleque.
Portanto, não existe a linguagem errada, manos!
Minha língua africana/ indígena: abrasileirada também é cheque!
Sou poliglota na minha língua, camarada.
Meu verso faz o cântico dos loucos e dos românticos.
Vale repetir os versos dos linguistas marginais:
"[...] Problema com escola eu tenho mil, mil fita
Inacreditável, mas seu filho me imita
No meio de vocês ele é o mais esperto
Ginga e fala gíria; gíria não, dialeto."
ESCOBAR: E SUAS MEMÓRIAS PÓSTUMAS
O mar do Flamengo me afogou.
Capitu desaguou em lágrimas.
Betinho que nunca soube o peso de uma, pensou que havia alí algo mais.
E eu, oceano...
Só queria ser uma gota d'água nos olhos de Betinho, também.
Amei tanto a Bentinho,
Que nunca despertou ciúmes em Capitu.
(Só fui seu grande amigo)
Bentinho me amou como se fosse o último.
É tanto que via no rosto do seu filho, minha face.
Capitu com àqueles olhos de ressaca,
viu tudo, e fingia não enxergar nada.
No mais, caro leitor, Escobar afogou-se no próprio mar de desilusões.
UM PRETO EU-LÍRICO QUE SE QUESTIONA
Ser um Nêgo Nerd tipo A,
Custa caro.
Mas vale a pena.
No escuro ele mostra seu lado doce.
Sou mais que corpo, sou mente.
Sou um sujeito subjetivo. Sou um indivíduo que quer a nêga também depois da cama.
Pode até faltar água no sertão,
Porém sobra nos olhos do negão.
A vida nunca será linear. Sempre será escrita em linhas tortas.
Há um homem por trás dos óculos.
Há um homem por detrás da barba, há um homem preto por trás da cor, Drummond. É o avesso da pele. Esse homem não é tão sério, tão viril, tão violento assim. O homem por trás do óculos e da barba.
O homem por trás do óculos é negro, é negro.
O 'europeu' é tão egocêntrico que tem um "eu" no início e no final da palavra.
Mas meu eu-lírico diante disso não se rebaixa.
Se a periferia soubesse que o maior escritor brasileiro veio de lá, a narrativa seria outra.
Bato no peito e digo: Colombo, sou quilombo, sou África!
Enfim, continuamos em casa, nesse país sangrento,
onde o sangue está escorrendo por debaixo da porta, quanto estamos comendo e bebendo.
Não me identifico com o que eu faço.
Quando volto do trabalho, não sobra eu.
Perguntou-me: cadê aquele negro sonhador, cheio de saúde, que escrevia poema de amor a mão? Não corro mais atrás da bola. Cadê eu?
Na minha ótica, vejo essa armação:
Enxergo com "meus próprios olhos" absurda carga horária passar lentamente.
Os dias têm que ser abreviados.
Porque sofremos muito, Deus meu!
A literatura denuncia isso com amor, com mimese. Por hora, com catarse.
Eu, caro poeta, não estou só. Mas sós.
Com Deus? Perguntou-me porque o abandonei?!
O racismo não acabou. Mas todos têm letramento Racial Crítico. Superamos! Supomos...
Mas o negro continua descendo e subindo a favela.
Continua pintando com seu sangue os muros e grandes construções. Continua pondo fogo na cana até ficar da sua cor, e o que ganha, não compra um quilo do açúcar pretinho.
...Sem ocupar espaços de poder.
O negro continua, continua, idetitarista.
Quero crer que é possível lançar luz sobre as sombras da utopia, poeta.
O que fora dito, não é só ideias. É uma antropofagia da sua lírica.
O desejo só cabe no peito de quem não pode fazer nada.
PANTERA NEGRA
Nela tudo me encanta:
Seu caminhar sedutor, sou sua mata.
Seu sussurro feroz é como ouvir Milton Nascimento...
Seu olhar de caçadora (caçadora de mim), que não espanta a caça: só dá o bote certo.
Sua cor preta tão reluzente, que distingue em meio as tigresas.
Sua boca: que preza! Me deixa comido (mas ainda sinto fome)
Tem um bom faro,
Que me encontrou.
Eu inverti a Cadeia Alimentar:
Fui caçar a Pantera Negra.
Até o eu-lírico do Milton,
Que só falta falar a língua dos anjos, tentou resumir:
"Por tanto amor
Por tanta emoção
A vida me fez assim
Doce ou atroz
Manso ou feroz
Eu, caçador de mim"
Amigo é aquele que pede perdão,
que guarda segredos no coração.
Amigo sente saudades
e mesmo que o tempo passe
não muda a sua amizade.
Amigo é irmandade.
Amigo é como um jardineiro,
cuidando das flores.
Amigo é aquele que vê
nos seus olhos suas dores.
Que rega com carinho
para você voltar a dá flores.
Mãe também é como uma viola,
em sentir o abraço e os dedos do filho ela chora.
Mãinha é minha base de resistência,
minha guerreira, minha senhora.
Me amou antes mesmo de me ver.
Como não a Deus agradecer
por tê-la ao meu lado!
Ela achando que fui seu presente,
mas eu é que fui presenteado.
LORENA
Ah! És a coisa mais linda,
Negra de pele clara.
Tem o coração puro esta menina.
De anjo tem até a alma.
Ela é o soneto da Cecília Meireles,
É meus versos que escrevi chorando.
Dentre todas as mulheres;
Ela, continuarei amando.
Lorena é meu poema que nunca hei de acabar,
Minha bela e cheirosa flor,
Que hei sempre beijar.
Só sei que encontrei o amor,
E é o retrato de um anjo.
Que voa comigo pra onde for.
O professor é incrível,
transforma pesadelo em sonho.
É um mestre que consegue entoar uma canção.
Em um simples instrumento de um só cordão.
E transforma uma cantiga, em um clamor.
O POUCO QUE EU SOU É
GRAÇAS AO PROFESSOR.
Hoje, sei falar e escrever
por causa do professor.
Esse poema só foi
escrito graças ao professor
que plantou um sonho
no meu coração de
ser um grande escritor.
O POUCO QUE EU SOU É
GRAÇAS AO PROFESSOR.
CAETANIANDO.
O sol não nasce em Santo Amaro
Sem que o poeta Caetano
esteja com os versos cantando;
Poesia com samba de roda, meu caro.
Dança criança, velho e a moça morena.
Com isso faz o lindo recôncavo baiano se alegrar.
O tempo é um deus generoso que deixará
Caetano Veloso como um eterno poema.
A ditadura tentou lhe ditar,
Mas Caetano nunca andou só.
Ele é protegido pela força do orixá.
E abençoado pela reza de de Dona Canô.
Caetano é uma ladainha.
Sua amizade com Gil,
É como o berimbau e o capoeirista;
Que a capoeira da vida os uniu.
Caetano é filho da terra sagrada,
Que é filha da mãe África.
Que a pariu no fundo do navio.
A Bahia é a poesia
e Caetano Veloso é o poeta que a canta com muita alegria.
Sobre Mãinha escrevi: SOMOS UM
Meu olhar é o dela.
Meu cabelo crespo é o dela.
Meus lábios carnudos é o dela.
Até meu sorriso!
A cor da pele é dela.
O nariz esparramado é
o dela.
O rosto, é o dela.
Se tivermos distantes, a alma não se desconecta;
Somos uma alma, só dividida em dos corpos.
Nem a morte pode nos separar.
Pois até depois de mortos, a vida faz questão de nos juntar.
Somos a beleza do continente africano;
Eu sou seu poeta,
E ela, meu poema que declamo.
Mãe é um pedaço de Deus:
Porque é uma vida que gera outra vida!
Fragmentos do meu livro: Dom Amaro.
O amor platônico me deixa perdido,
Por não ser achado por quem eu amo.
Meu peito dói tanto
Pelo fato de não ser correspondido.
Não é uma dor que me mata.
É uma dor que me abraça,
Que me arde por inteiro,
E eu ao mesmo tempo, sinto-me bem.
Por saber que, mesmo sendo ser humano
Eu consigo amar alguém.
Trecho de um poema do meu livro: Dom Amaro.
A BETHÂNIA
Maria Bethânia
deixa nossa pátria mais amada.
Sua voz é consolo para alma.
Seu cântico é oração.
Ela é a própria expressão da poesia,
Deixa o coração de minha Santo Amaro cheio de alegria...
É o livro que nós devora.
É a flor a desabrochar....
Maria Bethânia não é padroeira,
Mas é a nossa deusa!
TUDO QUE DEUS CRIOU FOI PENSANDO NA GENTE.
Dividiu o mundo;
Deixando a terra
Para andarmos e plantar o trigo.
A água para bebermos e tomar banho.
Clareou uma parte do escuro
E fez de dia.
Fez os animais
E deixou o que se poderia comer.
Pois o amor no coração do homem,
E o homem jogou fora.
Criou a fé, para homem não ficar atoa.
Criou a poesia, e o homem virou poeta.
Até para o homem ele fez uma parceira.
E por fim, deu seu filho para morrer e ressuscitar por nós.
MEUS PRIMEIROS VERSOS
Não os planejei.
Foi exatamente quando eu nasci
e simplesmente chorei.
Algo espontâneo!
É aquela coisa da alma,
guarda aquilo que
sua mente tenta esquecer.
E a alma pós pra fora
meus primeiros versos
não planejei como seriam escritos,
veio como chuva de verão.
Digo que meus primeiros versos
foram gritos que estavam abafados na alma.
Mas a alma é livre e
libertou meu sentimentos
jogando-os no papel.
CAROLINA DE JESUS
Era negra e catadora de papel
Morava na favela.
Mas foi alfabetiza;
Aprendeu a ler e escrever.
Carolina Maria de Jesus se
apaixonou pela leitura;
Nas horas vagas,
Tudo que via e vivia: escrevia nos
Cadernos que a rua lhe dava...
O seu cotidiano pesado deu um diário,
Que virou best-seller: Quarto de Despejo.
Carolina teve três filhos,
E criou todos sozinha.
E ainda virou poetisa.
O seus cadernos ouviu,
e copiou tudo que ela falava.
E Carolina disso sobre o livro:
"Quem não tem amigo mas tem um livro tem uma estrada".
SE
Se lhe feriram, perdoe.
Se caiu, caminhe pelo chão.
Se está no fundo do poço, suba.
Se não deu certo, procure outra direção.
Se lhe deixaram, se ache.
Se perdeu, só não desista de ser campeão.
Se achar o seu amor, cuide.
Se lhe amarem, devolva.
Se a saudade bater a sua porta, não abra.
Se achar melhor desistir, desista.
Se achar que quer mudar, mude.
Se quiser se envolver, se envolva.
Se quiser beijar, beije.
Se sonha, não pare de sonhar.
Se lhe xingarem, recite um poema de amor.
Se for pedido em casamento, pare primeiro pra pensar.
Se quer começar a ler um livro, comece lendo você.
Se quer ir embora, leve consigo até a esperança de voltar.
MARIELLE PRESENTE
Há pessoas que nascem,
E você não vê.
Há pessoas que você não vê,
E nasce uma esperança, uma luta dentro de você.
Há gente
que morre e some.
Já a Marielle permanece presente!
O dedo no gatilho
Não matou uma mulher;
Fez ecoar um grito que estava no peito dos oprimidos!
Uma militante virou lenda!
E se tornou mais referência para outras e outros!
A caça pela primeira vez virou vítima,
E todos querem saber porque tiraram sua vida!
O pássaro Marielle, só ficou seu canto;
E nós os ouvintes, queremos saber:
Quem matou a negra Marielle Franco?
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