Machado de Assi Poema a Carta

Cerca de 42507 frases e pensamentos: Machado de Assi Poema a Carta

È tempo de...um novo tempo .
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È tempo de sonhar e realizar,
sonhos reais,possíveis e impossíveis
é tempo de sonhar ,sonhos impossíveis também,
Pois “ impossível” é sómente uma palavra que amedronta,que nos confronta...
Mas é preciso ter coragem, de e pagar um alto preço pelas conquistas,
E as vezes ganhando e as vezes perdendo, é preciso lutar...
perder e vencer,
Para aprender .
Mas é preciso enfrentar e lutar...
É tempo de viver a vida,
É tempo de parar de ser aquilo ou o que não é e nem pode ser,
É tempo de conhecer uma nova pessoa,
É tempo de amar e ser amado,
È tempo de coragem e de não ser acovardado...
É tempo de abraçar e de beijar quem a gente ama,
É tempo de nunca mais se arrepender do que não se fez ou deixou de fazer,
Mas é tempo de fazer aquela viagem,
A pé, de navio, de carro, de trem ou de avião,
Criar asas e voar....
E chegar naquele lugar, onde você nunca foi, e precisar ir.
a não ser em sonhos...
É tempo de soltar as amarras e navegar por mares bravios,
E seja na calmaria ou na tempestade,
Não importa a sua idade é preciso tentar...
Esquecer o que passou , olhar pra frente e ter mais fé e esperança,
É tempo de ser feliz...
È tempo de renascer...
È tempo de viver uma nova vida,
Que a vida preparou pra você.
Sair da zona de conforto é preciso,
Viver, lutar, sorrir e chorar...
Ganhando ou perdendo é preciso lutar..
È tempo de amar como nunca se amou,
È tempo de viver e ser feliz, do jeito que sempre desejou.
Deixar de lado fórmulas e teorias,
Regras , costumes, doutrinas e tabus,
E descobrir que é na simplicidade das coisas,
Que encontraremos a profunda verdade do amor.
È tempo de decidir o que queremos da vida,
È tempo de fazer novas escolhas...
Fazer do coração e da alma uma morada escolhida,
E partir ,voando alto como uma “ águia” e chegar para onde nunca se foi.
Texto :
É TEMPO DE...UM NOVO TEMPO
Gilberto Braga ( 29 /12 /2013 )

Inserida por Gilbraga

As vezes, vale a pena avançar e outras vezes recuar,
Para poder fazer valer a pena viver e ser feliz...
Vale a pena ter alguém para cuidar e ser cuidado ,amar e ser amado...
Vale a pena enfrentar os desafios,
E aprender que a vida não é fácil,
Mas que precisamos viver....
Vale a pena esquecer para aprender,
Que nem sempre sofrer , significa derrota,
E saber que o que importa, é lutar, insistir e resistir contra o desânimo,
Vale a pena ter fé e esperança,
Vale a pena voltar , as vezes a ser criança,
Vale a pena desejar ser o que sempre se quis.
Vale a pena sonhar...realizar...e saber que valeu a pena acordar !
Texto de Gilberto Braga.2014.

Inserida por Gilbraga

FAZER VALER A PENA ...
Vale a pena dormir, acordar e sonhar,
Sonhar acordado um sonho real ,
um sonho que seja um projeto de vida...
uma meta a alcançar , um obstáculo a ultrapassar,
e assim chegar num lugar que sempre desejamos chegar...
Vale a pena sorrir, chorar, perder e vencer,
Vale a pena pagar o preço e ter esperança,
Vale a pena amar e ser amado,
Vale a pena saber a hora de ir ou o momento de parar..
As vezes, vale a pena avançar e outras vezes recuar,
Para poder fazer valer a pena viver e ser feliz...
Vale a pena ter alguém para cuidar e ser cuidado ,amar e ser amado...
Vale a pena enfrentar os desafios,
E aprender que a vida não é fácil,
Mas que precisamos viver....
Vale a pena esquecer para aprender,
Que nem sempre sofrer , significa derrota,
E saber que o que importa, é lutar, insistir e resistir contra o desânimo,
Vale a pena ter fé e esperança,
Vale a pena voltar , as vezes a ser criança,
Vale a pena desejar ser o que sempre se quis.
Vale a pena sonhar...realizar...e saber que valeu a pena acordar !
Texto de Gilberto Braga.2014.

Inserida por Gilbraga

Vou esvaziar a minha mente,e limpar meu coração...
tirar da minha vida quem não esta mais presente,
não pensar mais nas coisas que perdi,
se perdi é porque não era para ser...
E isso não me faz ficar contente,mas é preciso enfrentar, mesmo que doa,
e entender que nem tudo o que queremos e desejamos, é uma " boa",
e que não pode ficar ou estar em nossas vidas,
mas sei que ainda tenho um sonho,
que ninguém pode roubar..
um sonho real e acordado,
de viver , amar e ser feliz !
Vou limpar meu coração,
fazer uma faxina,
tirar toda sujeira, todo lixo..
e deixar êle bem limpinho,
para um novo hóspede morar.
UM CORAÇÃO OCUPADO COM PESSOAS , COISAS , E SENTIMENTOS VELHOS DO PASSADO ,
Não consegue ser feliz no presente e no futuro também ! !!!
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Texto : FAXINA NA ALMA E NO CORAÇÃO
Autor : Celebrante Gilberto Braga

Inserida por Gilbraga

NINGUÉM ESTA EM NOSSAS VIDAS POR ACASO..
"Uns entram em nossas vidas para nos fazer feliz,
outros para nos fazer sofrer,
alguns para nos fazer sorrir, ou chorar..
Muitos para nos fazer levantar, certos para nos fazer cair...
Alguns para nos amar e outros para nos odiar,
Mas a lição que fica como ensinamento,
é que precisamos continuar a tentar com sentimento,
essa é a nossa natureza, tenha certeza...
existe um alto preço a ser pago ,
para desejar conquistar,sonhar,amar e lutar para ser feliz .

Inserida por Gilbraga

⁠"Filhos amados. A palavra crise vem sendo pronunciada constantemente por meus irmãos na Terra. De fato, o momento é de crise inegável nos mais variados campos da atividade humana. Mas nada se encontra fora do controle do Pai que nos ama, e se Ele permite a existência de turbulências é para que possamos extrair as lições para o nosso amadurecimento.
Na crise econômica, aprendamos a viver com mais simplicidade.
Na crise da solidão, aprendamos a ser mais solidários.
Na crise ética, tenhamos posturas mais justas.
Na crise do preconceito, aprendamos a respeitar mais os irmãos que pensam diferente de nós.
Na crise espiritual, fiquemos mais pertos de Deus pela fé e oração.
Na crise do ressentimento, perdoemos um pouco mais.
Na crise da saúde, guardemos mais equilíbrio em nossa atitudes
Na crise do amor, deixemos o nosso coração falar mais alto do que o egoísmo.
Momento de crise é momento de um passo adiante.
Retroceder, rebelar ou estacionar, nunca.
A crise pede avanço. E se a crise chegou para cada um de nós, é hora de levantar, mudar e seguir em frente na construção de um novo tempo de amor e paz."
Bezerra de Menezes (mensagem recebida por José Carlos De Lucca, em 15/08/2015m

Inserida por RivaAlmeida

QUE SIRVA DE LIÇÃO PARA NÓS BRASILEIROS
"...Deploro o regresso a uma política externa que levou à destruição da França duas vezes neste século. Condeno o seu plano de abandonar a OTAN e a segurança conjunta do mundo ocidental. Não servirei à França sob as suas ordens, para fazer espionagem contra os Estados Unidos da América. Aviso ao senhor e ao mundo de uma conspiração monstruosa para criar a anarquia e entregar a França aos comunistas depois de sua morte.
Amo a França como o senhor afirma amá-la, e viva a digo que a traiu para promover suas ambições pessoais. Viva a França!

Inserida por ajotage

DOR NO CORPO E NA ALMA


Mais uma noite de insônia,

Uma noite comprida,

Uma noite doída,

Afirmo sem cerimônia!

É que as horas não passam

E a mente e a alma não cansam!

Dói o corpo extenuado, cansado

De tanto virar na cama

De um lado pro outro lado.

Dói a alma - o tempo parado,

Como um mágico cruel,

Traz-me à lembrança o ser amado

Deixando-me o gosto amargo de fel

Por ter e não ter quem amo e me ama:

Só a tenho na lembrança – que a chama!

Mas a quero em meus braços – na cama!!

Inserida por ManoelDeAlmeida

INVERNO: ESPERANÇA E TRISTEZA





Todo ano, quando chega o inverno,

Vem-me à memória o inverno anterior!

Ou melhor, vem à memória a esperança

E o desejo que sinto todo ano – no inverno,

De não estar sozinho no inverno posterior!


Ano após ano, o inverno cada vez mais frio,

E minha esperança e meu desejo – não se cumpriu!

Fico a sonhar como seria uma noite de inverno

Sentindo o aconchego da pessoa amada,

Com ela abraçado, sentido o frio vento na face,

E o calor do amor aquecendo a alma – apenas sonho!


Não sei por que, no inverno, sinto tanta solidão.

É como se fosse saudades de um distante inverno,

No qual fui muito feliz por dormir aconchegado

Nos braços de quem muito hei amado!


Solidão e saudades de alguém que perdi

Num distante passado – mas que esta aqui,

Dentro do meu coração triste e magoado!


Quando se aproxima o inverno, dentro de mim, hiberno!

Fico introspectivo, em meio à tristeza, uma esperança acesa:

Este ano não estarei só, encontrarei minha amada, com certeza,

E dormirei com ela abraçado, esquecerei os invernos passados,

Finalmente serei feliz, terei meu sonho realizado!


Mas, como já estou acostumado – mais um inverno só – meu fado!

E começa em minh’alma esperançosa o sonho do próximo inverno,

Passo o ano acalentado desejo de, com meu amor, dormir abraçado!

Este ano, frio inverno, olho no espelho, dizem-me, minhas cãs brancas

Que o tempo voa, que solidão é o preço que pagarei nesta encarnação!

Inserida por ManoelDeAlmeida

ONDE VIVE MEU AMOR?



Todo amor que tive, foi-se,

Não sei por onde anda ou se vive!

O amor que não tive, nunca se foi,

Eu sei por onde anda e que vive!

Todo amor que tive foi comensal

Da mesa farta dos meus sentimentos!

Locupletávamo-nos com a fartura de nossas energias,

Que de pouco em pouco, reduziam-se em migalhas frias!

O amor que não tenho, mas que um dia tive,

Eu sei por onde anda e que vive:

Sinto seus passos doídos em meu coração,

Ouço sua voz no mais recôndito de minh’alma!

Transmutamos energias sutis, que alimentam nosso sonho,

Enquanto, neste Mundo, trilhamos unidos e distantes,

O caminho no qual um dia nos reencontraremos – suponho,

Pois, creio que o Grande Juíz da Vida não é cruel nem medonho!

Inserida por ManoelDeAlmeida

INCONSTANTE, MAS PERSEVERANTE



Por onde passo

Ora vacilante passo

Ora firme compasso

No que sinto

No que faço

Ora sou instinto

Ora espírito distinto

Ora sou bagaço

Ora puro aço

Ora arregaço

Ora sou palhaço

No tempo, no espaço

Passo a passo...

Passo, passo...

Inserida por ManoelDeAlmeida

O INIMIGO VIVE COMIGO



Há algum tempo minh’alma

Ansiosa, agita-se se calma,

Como a querer me fazer

Seus sentimentos, escrever!

Ora vislumbra-me por inteira

Ora esconde-se sorrateira!

Sim, falo de minha própria alma,

Que na verdade sou eu mesmo!

É que às vezes, escondo-me de mim mesmo,

Outras vezes, mostro-me todo, a mim mesmo!

Uma parte de minh’alma ao Mundo quer se mostrar,

Outra parte querer do Mundo se esconder!

Sinto minh'alma carente de amor, de afeto!

Levo a vida sentindo-me um Ser incompleto!

Meu desejo de amar, só meus poemas a me consolar!

Mas essa dor em minh’alma insiste em me maltratar!

Triste sina essa minha, tenho tanto afeto a oferecer,

Porém, há uma estranha força impedindo acontecer

A aproximação de alguém que posso meu frio coração

Aquecer! E quando alguém chega, eu, algoz de mim mesmo,

Atrapalho-me, erro, falho,... Sim, sou algoz de mim mesmo!

Inserida por ManoelDeAlmeida

SER SUBLIME




Por detrás dos olhos baços,
Daquele andar de passo em passo,
Naquele corpo já bastante lasso –

Uma Alma de distinta nobreza,
Carrega o fardo, a cruz de aspereza,
Que Deus lhe concedeu, com certeza,
Como última missão desta natureza!

Pelas formas honrosa e majestosa
Com que, dia a dia, cumpre zelosa,
Sua parte, gênios de todo tipo de arte,
Especialistas dos mais variados ofícios,

Sob o comando de Jesus – sem sacrifício,
Ergue, à Alma distinta – um Ninho de Luz.
Quem será esse Ser angelical? Não deduz?

Minha mãe! Honra-te de conhecê-la, aqui,
Porque, lá, junto a Jesus, banhada em luz,
Só alma de sua estirpe dirá: eu a conheci !

Inserida por ManoelDeAlmeida

“SEGUINDO A CORRENTE ...”




De encontro à vida,

Fatal acidente causando ferida.


Ao da encontro vida,

Ação inteligente, normal incidente .


Nas duas opções,

Sob quaisquer condições,

São distintas as lições:


A primeira, ir contra a corrente da vida,

Revoltando-se ante as provas sofridas,

Só aumenta a dor da ferida

E não se aprende com a lição vivida,

Que, no futuro poderá ter de ser repetida!


A segunda, o ser pensante,a dor, não abstante,

Segue a corrente da vida numa luta constante,

Sem revolta e aprendendo a todo instante!

Ao encontro da vida uma decisão inteligente.

Inserida por ManoelDeAlmeida

A tristeza em mim...

Se a tristeza que me mata sumisse eu não poderia viver
Se você não fosse minha tristeza o que eu seria sem você?
Se viver tem de ter a tristeza dentro de mim vivo assim
Se viver assim dentro da tristeza é como posso ter você,
estarei sempre triste para que a tristeza,
minha companheira, me traga sempre você,
mesmo que em mim, vivendo triste...

Inserida por Ivete62

Comentário de Claucio Ciarline, professor e historiador,escritor e poeta,sobre o livro JOAZ JEANETE Uma história de vida e de amor. de autoria de Yeda de Moraes souza Machado:

"Príncipe e princesa...

Personagens imortalizados pela história...

de livros , registros e jornais...

Eternizados por seus grandes feitos, por suas belas realizações...

Através dos olhos e sentidos por sua herdeira e escritora...

Que bem os pintou...Em tela suave...límpida...

Com a leveza da alma,e a textura do coração...

Que hoje nos mostra, na verdade,escancara...

Toda a emoção de uma vida, dedicada à família...

De encontros e ensinamentos,

Percepções e aprendizagens...

Ela, que é, dentre inúmeras outras coisas...

O fruto do amor, da união, da amizade...

Desde casal que bem nos soube nos legar,

a mensagem mais importante de todas...

E qual seria...Se não o Amor?

Juntos ...sempre juntos...Eles estavam...

O Príncipe e a Princesa desta maginífica obra...

Destinados à paixão e a tantos sentimentos,

que podem e que rodeiam os casais mais eternos...

E assim permaneceram...entre sorrisos, beijos e abraços...

carinhos e palavras, declarações...

Viagens...suspiros e emoções...

Até que um dia, uma lamentável dia...

O Príncipe partiu de encontro ao Rei, como bem a filha citou..

Deixando lágrimas e muita saudade...

A quem tanto o amava e o queria por perto...

sua família - O seu porto seguro!

Porto Seguro esse que vários outros poetas já bem definiram...

que pude ter...de conhecer...e mergulhar...

Descobrir.redescobrir...

Ler e sentir...este porto seguro em especial...

essa família, esse amor...

Da linda e envolvente história de ...

JOAZ e JEANETE!"

Inserida por yedamsm

Comentários Sobre o Estatuto de Poeta de Silas Correa Leite


Por Mestra Dra. Alice Tomé* Portugal


Viver em Arte poética é entrar na dimensão do infinito sem procurar razões, e, como tudo tem um princípio e um começo a ideia deste comentário para o Estatuto de Poeta nasceu das inter-relações via Internet do grupo «Cá Estamos Nós» criado por Carlos Leite Ribeiro, jornalista, poeta e ensaísta português.

Se toda a canção é um poema, - para quem nasceu quase a cantar, dizem – é uma honra muito grande esta solicitação de comentar a obra – Estatuto de Poeta - de Silas Corrêa Leite, poeta e professor, que como todos os Estatutos são o caminho que se deve seguir para atingir os fins; e, como ele próprio escreve «Ser poeta é minha maneira/De chorar escondido/Nessa existência estrangeira/Que me tenho havido».

Uma maior honra ainda porque não trilhando directamente os caminhos científicos de Artes e Letras mas, sim, de Ciências Sociais e Humanas, e mais precisamente da Sociologia da Educação, a questão poética é algo que brota naturalmente em mim, como o riacho que nasce na montanha e vai escalando os espaços até se tornar uma força corrente e se juntar a outras correntes que lhe dão ainda mais força, e onde tantas vidas vão beber, alimentar, refrescar, repousar, sonhar, criar (…), e, em terras de Beirãs, do rio Côa os antigos contavam: «Quantos moços…Quantas moças?/Lenços brancos aí lançaram?/A corrente os arrastou/E sua benção partilharam…(Alice Tomé, Café Literário3, Editores Associados & Blow-Up Comunicação, São Paulo, Brasil, 2002)»

O Poeta e Educador Silas Corrêa Leite já tem um longo caminho poético percorrido, feito de experiências vividas, aprendidas, interiorizadas e como ele diz: «Não somos brancos, vermelhos, pretos, ou amarelos/Somos a Raça Humana…». E, para melhorar esse caminho «humano» nasce o Estatuto de Poeta que, por certo, logo no artigo 1º não deixa dúvida da sua grandeza e ambição na procura da Felicidade: «Todo o Poeta tem direito de ser feliz para sempre,…». Essa procura da Felicidade – essência da pessoa – que cada Ser vive e procura à sua maneira, que se mostra e esconde e não tem retorno; ou se vive ou não existe, algo sem definição, como a própria poesia, existe, sem mais, e, diria Manuel Bandeira «O verdadeiro poeta não acredita em Arte que não seja Libertação».

Bebe-se a água cristalina da fonte, bebe-se o vinho de pura casta que sacralizado se transforma em vida…,e, pensa-se poesia no silêncio ou na celeuma, porque poeta está para além do tempo e da razão, «…Poeta bebe…(artº. Quarto)».

Todos os Artistas transgridem as normas sociais, todos saltaram barreiras, todos, no sentido da normalidade, fizeram loucuras porque a deificação da Arte e Poesia é cósmica, é mística, é dogmática, e, o seu criador é uma mistura/mélange disso tudo, onde a Estética criadora existe na «Sonsologia do Ser, do já vivido ou do já sentido, (Mario Perniola)», e, nesse cruzamento de Olhares, visões e sensações nasce a obra, criação sua, fruto seu e sempre único, mesmo que em algo se assemelhe à Escola de uma vida feita de «Retalhos e Colagens» que os Autores (re)criam dando-lhe outra dimensão, outra existência, outra roupagem, à maneira de Miguel D’Hera ou de Eduardo Barrox e tantos outros…O artigo décimo, deste Estatuto de Poeta, transporta-nos até essa dimensão natural : «Poeta poderá andar vestido como quiser…».

A poesia vive-se, dá-se, partilha-se entre amigos, e, nesse acto de solidão, de sensualidade, de saudade, de comunhão que nos transportam os versos de autores, pertencentes ao passado e ao presente, grandes vultos poéticos que marcaram a nossa identidade Luso-Afro-Brasileira, como: Luís de Camões, Gil Vicente, Almeida Garrett, Eça de Queiroz, Fernando Pessoa, António Nobre, Florbela Espanca, Miguel Torga, António Gedeão, Vergílio Ferreira, Amália Rodrigues, Jorge Amado…, e, dando continuidade a essa veia poética estão Autores actuais: Flávio Alberoni, Ana Paula Bastos, Ângelo Rodrigues, Alice Tomé, Eduardo Barrox, João Sevivas, Manuel Alegre, Américo Rodrigues, Silas Corrêa Leite, Von Trina, José Ronaldo Corrêa, Valmir Flor da Silva…,e, tantos, tantos outros, são os testemunho universal e eternizante do poeticamente existindo e vivendo a dimensão Humana sempre aprendendo e criando.

«Sinto que algo se separa neste instante./É uma parte que se vai/ e já me deixa saudades…(Alberoni, Café Literário1, Editores Associados & Blow-Up Comunicação, SP, Brasil, 2002)»

Poeta luta pela paz mesmo no meio do “caos”, é irrequieto, irreverente, porque igual a si próprio na procura incessante do “Ser ou não Ser”, do “Estar ou não Estar”, “do Viver ou não Viver”, porque poeticamente sonhando e criando essa outra existência telúrica onde a Musa - da Arte poética – queima convenções formais e se torna «Pau para toda a obra…(artº vigésimo segundo)», e, aos que a saudade Lusa herdaram, ou a vivem, seja onde for, saia a POESIA do anonimato, divulgue-se este Estatuto de Poeta, viva-se em poesia e abra-se a porta do infinito…assim o esperamos.

*Mestra Doutora Alice Tomé – Portugal - Texto inédito criado para Estatuto de Poeta, de Silas Corrêa Leite de Itararé-SP/Brasil», aos 10 de Maio de 2002, Lisboa, Portugal.
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*Alice Tomé é Professora Universitária, Socióloga e Educóloga, Poeta, Ensaísta, e Doutora em Ciências da Educação, Directora da Revista ANAIS UNIVERSITÁRIOS – Ciências Sociais e Humanas, Editora da Universidade da Beira Interior (UBI), Covilhã, Portugal, e Responsável das Relações Internacionais Sócrates/Erasmus do Departamento de Sociologia da UBI; <"http://atome.no.sapo.pt/index.htm>; . A autora, além das publicações poéticas nas Antologias: POIESIS IV, (2000), e, POIESIS VI, (2001), da Editorial Minerva, Lisboa, colabora, em várias «Revistas Electrónicas», (sites na WEB): «Andarilhos das Letras», «Café Literário» - São Paulo, SP; «A Arte da Palavra»; «Grupo Palavreiros»; «3D gate»; «Rio Total»; «Jornal de Poesia»; Brasil; e, em Portugal, nos sites «Cá Estamos Nós» - Marinha Grande; «terranatal» - O Portal de Portugal; e, «URBI ET ORBI» - jornal on-line da UBI, da Covilhã, da Região e do resto.
Tem vários livros publicados, sendo também Autora – Coordenadora da obras: «Éducation au Portugal et en France. Situations et Perspectives, Editions de L’Harmattan, Paris, 1998; «Terra Vida Alma. Valongo do Côa», Editorial Minerva, Lisboa, 2000. Recentemente publicou: «Sociologia da Educação. Escola et Mores», Editorial Minerva, Lisboa, 2001.
Alice Tomé é Beirã de gema, Portuguesa de «jus sanguinis», amante da vida...de Lisboa e Paris (e Covilhã onde trabalha).
Nasceu em Valongo do Côa, Sabugal, Guarda, Portugal.

Inserida por poesilas

DEUSA DA MINHA NATUREZA

Quando a vi – na hora,
Pensei: Ah! Se ela me quisesse agora!
Como o mito de Zéfiro e Flora,
De bruto que sou,
Eu me transformaria
Em suave brisa d’aurora.
Mas, diferentemente do mito de outrora,
Só eu me encantei por minha deusa Flora,
Ela nem me percebeu –
Passou e foi-se embora.

Inserida por ManoelDeAlmeida

RELEVO SENTIMENTAL
Às vezes, sou um abismo tão profundo,
Que, ao olhar para dentro de mim,
Sinto vertigem – caindo-me nas entranhas do mundo.
Às vezes, sou uma planície tão extensa,
Que, ao olhar para dentro de mim,
Perco-me num horizonte vago – sem fim.
Às vezes, sou um deserto tão escaldante,
Que, ao olhar para dentro de mim,
Não sei se paro ou sigo adiante.
Às vezes, sou um planalto tão irregular,
Que, ao olhar para dentro de mim,
Embrenho-me em depressões cheias de espinhos e cipoal,
Cercadas de montanhas difíceis de escalar.
No mais das vezes, apraz-me ser este relevo,
Pois, ao olhar para dentro de mim,
Sou nova paisagem a cada dia,
Não conheço monotonia:
Se hoje sou depressão;
Amanhã, sou majestosa montanha,
Com meu olhar otimista,
Olhando o mundo a perder de vista;
Depois de amanhã, sou verdejante colina.
Com flores, pássaros e rios de água cristalina –,
Sou vida que não conhece rotina.

Inserida por ManoelDeAlmeida

É só hoje

Não tem importância, é só hoje;
Amanhã o Sol vai brilhar e aquecer,
Enquanto esta agonia de mim foge,
Prometo que não voltarei a entristecer.

Sim, é só hoje que cai neve.
Amanhã o Sol brilhará com fulgor
Iluminando nossas almas ao de leve
Como se fosse a abertura duma flor.

É só hoje, e vai passar depressa
Este frio danado que nos fere a alma.
Esperemos que o vento não se esqueça
De mudar para o quadrante da calma.

Hoje cai chuva, e bem grossa.
Amanhã soprará uma brisa morna
Para compensar esta amargura bem nossa
Que este Inverno bem malditos nos torna.

Sim! amanhã, amanhã será o dia
Em que o Sol vai brilhar e aquecer,
Suave, o perfume das flores irradia
Nestas encostas e vales, quando o Sol nascer.

Amanhã é o dia reservado ao Amor,
E a fragrância das flores confunde-se na maresia.
Amemo-nos pois, e com todo o ardor.
Que felizes seremos, sim amanhã é o Dia.

...EM QUE HAVERÁ MAIS CALOR...

Inserida por cileia