Machado de Assi Poema a Carta

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Neste universo, tudo e todos, estão exatamente onde devem estar.
A evolução é individual, o próprio intento se encarrega de mostrar a cada um qual é o melhor caminho a ser trilhado.
Eu sou mestre de mim mesmo. Sigo o Deus do meu coração e da minha compreensão.
Sou livre para ser quem quero ser. Espontâneo para ser quem realmente eu sou.
Eu sou quem sou

Há realidade é que amar,não é metade do amor,te amo não é metade,do gostar,ter por perto nem sempre é mais valido,ainda mais quando não se tem certeza do amor que se tem.
Milhões de falsas esperanças colocada no coração de milhares de pessoas,crer que nada Dara certo ,é o certo quando tudo se ta bem?
Entender o caminho que as coisas percorrem é o mesmo que dizer,eu me acostumei com você,
Oh amor, que age com a cabeça e que não entra no coração,e será que amar é mesmo isso?

Só tenho a agradecer à Deus pelas
pessoas maravilhosas que colocou
na minha vida! No meio de tantas
coisas acontecendo pessoas
simples,HUMILDE
principalmente...com sentimentos
puros e verdadeiros me fazem ver
a luz! Deus é bom,anjos existem...e
estão entre nós,do lado de cada
um de nós. Eu tenho os meus...falei
com um deles essa noite! E foi
essencial!

Infelizmente a vida tem me
tornado uma pessoa dura... com o
coração fechado! É verdade, eu sei.
Já fui mais transparente, mas
carinhosa... Eu não sei por que, mas é
cada dia mais difícil acreditar nas
pessoas depois de tantas
desilusões... Já me machuquei
tanto acreditando em pessoas que
julgava realmente amigas... É
difícil... Meu coração costuma amar
sempre. Já amou loucamente
(acredite). Já fez coisas que não
imaginava um dia fazer, disse
coisas que jamais pensou sentir,
quanto mais falar. Já demonstrou!
Meu coração e meus olhos já
souberam demonstrar muito mais
que hoje! Ao olhar para o seu
passado, e afirmar que também já
sofreu... que viveu muitas coisas... olhe
pra mim. Olhe nos meus olhos...
Pode não ver tudo que passei, mas
também não pode julgar... porque quando a
gente se acostuma com a dor, com
a decepção não é fácil demonstrar o
que quer que seja, pra quem quer
que seja! Me conheça primeiro.
Depois tire suas conclusões!

Tome contigo meus sonhos
Mas, também, meus pesares
Do meu corpo pesado faça seu abrigo
Escave fundo, abra portas e janelas
Desfolhe minhas entranhas

Encontre oberço das manhãs
E a gema das utopias.
Das folhas vermelhas
Se puder, faça brotar novamente
Aquelas primaveras esquecidas.

de: Gema das Utopias

Eu já imaginava que eu não seria o suficiente
Não acontece o mesmo comigo
Sabe, quando te oferecem ajuda
Não é feio aceitar
Não fique fadado a sofrer
Não fique fadado a achar que ninguém mais quer te ajudar
E o pior, não fique fadado em começos
Seguir em frente é uma ação contínua de nós todos
Estamos acostumados
No começo, a dor
Depois, o alívio
É preciso perder algo pra perceber as consequências disso
E eu me entreguei
Eu fui ajuda
Eu fui paciente
Eu estive o tempo todo aqui
Bem aqui.
Eu sempre estive aqui.
Mas não é o mesmo quando só um quer
Não é o mesmo quando só um tem interesse
Não é como se um pudesse fazer por dois
Porque não dá.
É impossível
E nós somos a prova disso
Então, leve a passagem de cada pessoa em sua vida como aprendizado
Todos trazem consigo algo
E você pode não notar de imediato
Mas o tempo é sagrado
O tempo resolve
Não mude o destino
Apenas espere por dias melhores
Há fim para tudo.

Matar a sede não significa esquecer a fonte
Que ela seja, sempre, a aventura maior

Sejamos precavidos. Ela pode estar longe
Atrás do arco-íris ou depois do outono

O outono está por vir. Com lápis-de-cor pintei um arco-íris
No seu fim não encontrarás ouro, mas um pote cheio de grafite

De: Fonte de Rabiscos

⁠Sou procurado vivo ou morto nesta terra, mas não tem recompensa alguma. É que alguns corações que parti no caminho querem a minha cabeça, imploram por alguma justiça. Se ao menos eles soubessem que a dívida já foi cobrada a muito tempo, por outra pessoa que coleciona corações.

@fer_machado_escritor

⁠Amor a distância….
Nem sempre é fácil estar tão longe de quem amamos, de quem queremos bem, de quem nos faz sorrir só de lembrar seu nome…
As vezes parece que o os dias não passam, que os meses são mais longos e a caminhada até reencontrar o seu Amor está mais distante.
Sentimento bom, e ao mesmo tempo meio cruel com nosso coração, com nossa saudade, com nosso sentimento de Amor e de Esperança!

⁠Meu coração está sempre descompassado
E as vezes estou sem forças pra prosseguir
Eu fecho os olhos e deixo a dor me consumir
Deixo a dor tomar conta do meu ser, da minha alma
Quem sabe ela sinta que me ganhou
Quem sabe ela sinta que eu perdi
E perca o interesse em estar comigo
E que eu não tenha mais atrativos pra ela
E procure outro coração pra fazer morada
Assim como você fez!

Peixe fora d’água


Sou peixe fora d’água, sem mar, sem ar,
tentando respirar num mundo que não é meu.
A brisa que procuro não vem me tocar,
e o céu que imagino… já escureceu.


Lutei sozinha, por dois, por nada,
amei demais onde não havia chão.
Carrego um cansaço na alma calada,
com o peito pesado, ferido em vão.


Queria alguém que me visse, inteira,
que fosse abrigo e não tempestade.
Mas tenho apenas presença passageira,
que chama de amor o que é só metade.


E sigo sem saber se é amor ou prisão,
se é laço ou rotina, se é real ou ilusão.
Mas sei que meu limite grita em silêncio,
e o que era flor, virou contradição.
Autora:Lindalva Machado

No mundo de tantos corações


No mundo com bilhões de corações,
me apaixonei por um que não vê o meu.
Que não ouve o grito atrás do sorriso,
nem percebe o choro que escondo nos olhos seus.


Eu queria ouvir “eu te amo como nunca amei”,
“eu te desejo como nunca desejei alguém”.
Queria ser sonho que virou verdade,
não essa ausência que grita e ninguém vem.


Seu beijo é estranho, sem alma, sem calor,
seu carinho arranha ao invés de acalmar.
E seu abraço… ah, tão solto, sem cor,
não encaixa no meu, não consegue abraçar.


Por trás do sorriso há um grito mudo,
pedindo socorro, pedindo lugar.
E o seu silêncio, afiado e profundo,
me corta aos poucos, sem mesmo tocar.


Só queria ser vista, sentida, amada,
nos detalhes pequenos, na alma cansada.
Ser o abrigo de alguém que entende
que o amor, quando é real, não fere… ele rende.
Autora: Lindalva Machado

Alguns anos após o fim de um relacionamento...

ELE: VOCÊ ME AMAVA MESMO ?

ELA: CLARO, PORQUE ISSO AGORA ?

ELE: É QUE APRENDI QUE AMAMOS APENAS UMA VEZ NA VIDA E QUE ESSE SENTIMENTO NUNCA SAI E QUE SE VOCÊ ME ESQUECEU É QUE VOCÊ APENAS GOSTOU E NUNCA ME AMOU.

ELA: ...

ELE: ISSO SIGNIFICA QUE VOCÊ NUNCA ME AMOU NE!?

ELA: AI QUE VOCÊ SE ENGANA!

ELE: PORQUE?

ELA: PORQUE EU NUNCA DEIXEI DE TE AMAR!

Ser feliz é agradecer a Deus a cada manhã, por ele ter feito você como você é.
Ser feliz não exige esforços. Não é algo trabalhoso. Exige a capacidade de saber aproveitar as coisas simples da vida.
Ser feliz é perdoar, é reconhecer que errou, é conquistar, é encontrar, é reconhecer, é esquecer, é reconquistar, é amar e é vencer.
Ser feliz é ser diferente. Ser diferente é ser você.
É ser consciente de saber que todos erram e saber que todos tem segunda chance.
Ser feliz é compartilhar bons momentos ao lado dos amigos. Aqueles que realmente te fazem sorrir.
Ser feliz é ter um grande amor, é abrir seu coração com quem conhece sua alma.
Ser feliz é amar intensamente, quem te ama de verdade. E não amar quem um dia te fez sentir a dor de ter um coração machucado, que um dia se entregou a pessoa errada.
Ser feliz é falar, é gritar, é chorar, por que a felicidade aparece para aqueles que choram, que sofrem, que sempre tentam novamente.

Tem tempo que os dias deixaram de ser azuis e perderam todas as cores. É que por um tempo eu tinha esquecido o que era sentir falta de mim. Hoje a falta veio, e como sempre silenciosa, disfarçada, como quem não quer nada e me deixa mesmo, sem nada. Sem sonhos, sem desejos, sem amor, sem vida.
Naturalmente me inibo os sentidos.
Produzo sertralina.

Por ondes andas tu?


Passos os dias te buscando
Em mares e memorias fascinante do navegar, onde destino é tua presença
Por onde andas tu?
Dos nossos encontros
Da singularidade de amar a cada pulsar
a cada abraço, beijo e faltar de ar.
Por onde andas tu?
Razão do meu viver e do meu clamar
Fogo do nosso toque que sempre arderá
Por onde andas tu?

A hora do despertar


É natural ao ser humano relutar diante da experiência do luto, ainda que saiba, em sua consciência mais íntima, que tudo aqui é passageiro e nada é permanente. Há, porém, uma audácia silenciosa: a crença de que jamais irá partir, mesmo sabendo que cada um chega ao mundo com os dias contados.

A vida, sendo viagem de experiências (maduras ou infantis), passa sempre.

Ao desembarcar na estação da existência, o homem deixa para trás entes que sofrem com sua partida e, antes mesmo de chegar, muitos já anseiam pelo seu retorno à casa primeira.

Ao despertar do sono letárgico do período gestacional, o homem chora ao nascer: choro de socorro diante do novo. Contou cada fase para essa oportunidade, mas, ainda assim, sofre o medo de enfrentar o desconhecido: outra vida, outro tempo, outra história.

Assim como o nascimento, a morte pode ser dolorosa, sobretudo para aquele que se acostumou ao corpo material que lhe foi emprestado. Esqueceu-se das responsabilidades assumidas outrora, por livre escolha, ciente do livre-arbítrio de que desfrutaria nesta passagem.

Muitas vezes, o homem se permite a ilusão de ser seu próprio deus, entregando-se às coisas efêmeras e acreditando que detém o controle, sobretudo do seu próprio corpo e mente, jogando- se integralmente às trivialidades materiais. Porém, na hora do retorno à estação primeira, perde-se em descontentamento, arrependendo-se de ter lançado fatias da própria existência ao vento. E, como criança, o velho chora ao perceber que a única coisa que já não possui é tempo para recomeçar, reconstruir, reviver ou corrigir a rota.

Para que a vida não lhe soe como um fardo pesado, é necessário reconhecer, antes de tudo, seu próprio eu e as atribuições assumidas em tempos pretéritos. Pois todo aquele que escolhe retornar à vida jamais estará isento de, um dia, experimentar a morte.

Mari Machado

A melhora antes da morte nunca me foi compreendida, de fato.
Hoje eu entendo, em vários sentidos isso se encaixa,
eu fico pensando, e esse pensamento se repete e repete na minha mente, tem pessoas que realmente não nasceram para o amor, ou são apenas escolhas feitas de forma errada?


Não tenho as respostas, talvez nunca as terei, mas eu sei que dói, e como...

Olhos enferrujados

Há quem pense e acredite piamente que o passado é roupa que se deve customizar: com remendos, bordados e até estilização em pérolas.

Não! O passado não foi sequer estação, quiçá abrigo. Lá, onde mora a tua memória hoje, é apenas lembrança do que restou do teu velho eu, deteriorado pela frustração de ter acreditado que tudo dura para sempre.

Das ruínas da tua carne — efêmera e cruel por te fazer acreditar na formosura material e na ferrugem do ouro que fez brilhar os teus olhos, hoje cansados de esperar —, iludidos com a beleza que te acariciava como quem te quisesse bem.

Tempo, senhor das descobertas que, durante um longo período, foram encobertas pelo teu ego, teu medo e a tua vilania — que até hoje insiste em acreditar e se perder nas ilusões da matéria.

Mari Machado

Entre o medo e o ir — a hora da despedida

É na dor vivenciada ao longo da vida que aprendemos a nos reconstruir.
Na existência, muitas vezes somos atravessados por fases tão desafiadoras que chegamos a pensar que não resistiremos. Isso acontece porque, por vezes, esquecemos que o verdadeiro intuito do existir é justamente viver, e vivenciar a travessia e seus processos.

Nos últimos dias, experimentei uma das fases mais desafiadoras deste tempo: a despedida da minha matriarca, sobretudo pela incumbência que me foi atribuída, a de instruí-la no caminho de volta para casa, ensinando-a a livrar-se da bagagem do medo de seguir.

Foram dias tão complexos que confesso: até me esqueci de que outrora o fiz com maestria, quando o desígnio era menor e não requeria tanto sentimento envolvido. No entanto, estar vestida da própria pele — sendo eu agora a filha, e ela, a mãe — quase me fez trepidar. Quero dizer: cheguei a desejar sair da roda e transferir tanto o papel quanto a responsabilidade a outrem.

Porém, aquele momento que parecia interminável fundiu-se de mãos dadas ao crepúsculo, hora tão reverenciada por aquela mulher aguerrida durante os cultos realizados diariamente, desde que encontrou seu maior refúgio: a consciência do existir.

Finalizada a travessia dela, sentei-me na pedra posicionada aqui dentro de mim, à esquerda do peito, e chorei. Não pela sensação de dever cumprido, mas pela saudade imensa das lembranças de tudo o que vivemos — impressas em mim desde que este meu mundo é mundo.