Lutarei Ate o Ultimo Minuto
Eu Sou o Último de Mim Mesmo -
Eu sou o último de
mim mesmo
que sucede a outro
que me habitou,
antecipado e frio,
sem vontade de viver!
Eu sou o último de
mim mesmo
que traz nas costas
o peso de um passado,
que ainda me persegue,
longo e rejeitado!
Eu sou o último de
mim mesmo
nascido de uma morte
de um veneno apetecido
de uma escrita indecifrável
vaga e baça!
Eu sou o último de
mim mesmo
o que vivi depois de mim
sem querer nem desejar
a Linhagem dos Poetas,
a rejeitada descendência!
Eu sou o último de mim mesmo,
o último depois de mim ...
Sombras mudas -
Vim ao mundo p'ra estar só!
Sou o primeiro e último poeta depois
de mim ...
Diluido como estou no ser e nas coisas
sou resto de mim mesmo!
Mordo as palavras como quem as beija,
abraço os versos como quem os ama.
Palavras, gestos, olhares impolutos,
infinitamente longos, eternamente
tristes.
Lançado ao fogo, sou figueira estéril,
Alma descarnada e nua sem brilho
no olhar ...
A noite cobriu-me o ser de um mar de
trevas.
Estou farto de sombras mudas
encostadas ao destino ...
DIÁRIO DE UM ALMIRANTE
Da nostalgia do último sopro
vive as apagadas velas
dessa pobre embarcação
Veste luto na bandeira
e pelas águas que vagueia
traz pesar em seu timão
Por ironia do destino
viu a frota naufragar
Por que só os meu amigos
falta água nesse mar?
Não restaram dias de glória
navegando essa memória
até Netuno apagar
Poder-se-ia sugerir a seguinte síntese do que é o Escutismo Católico:
- O fim último a que se refere é o Reino dos Céus (o seu acolhimento e
construção);
- Tem uma dimensão eminentemente comunitária de vivência da fé;
- Insere-se na comunhão da Igreja, mediante a promoção da vocação baptismal;
- Tem no Evangelho a sua Lei suprema, que ilumina de modo novo e original a
Lei do Escuta;
-Traduz-se na vivência de uma Mística e Simbologia espirituais.
Quero em Verso para te Amar
Quero a última intenção
Um último beijo
Com todo desejo
Depois despejo
Quero amar aquele instante
Desarmar
Nossas almas
Quero intenções, intensidade
O procurar
De sua boca em minha
O resto daquele abraço
Quente
O resfriar do impossível
Quero você
Seus pelos
Meus apelos
Sem cobranças
Só quero
Nada mais
Só quero
O todo roubado
O que me foi retirado
O que se fez descortinar
Só quero você
Seu braço
Um abraço
Sua masculinidade
Concreta
Sua vontade em minha vontade
Quero você
Sua doença amanhecida em mim
Sua existência
Quero a última
Intenção
Quero ficar em você
Pregada
Carregada
Como páginas
Amassadas
E nunca
Esquecidas
Estrofe de um verso
Que nunca
Terminei
E só comecei com você
Verso que nunca pronunciei
Mas quero tudo de volta
Livro Pó de Anjo
Autora: Rosana Fleury
POEMAS SEM NOMES
Não sei que nome daria,
ao meu último poema de amor.
Talvez daria o seu apelido...
Ou seu nome distorcido?
Quem sabe usaria um pseudônimo?
Nomes de trás para frente seria um mimo;
Se fosse o teu nome, e usaria como apelido, Sineos!
Ao invés de amor, eu escreveria roma;
Trocaria meu, por uem;
De eu, redigiria ue.
Meu último poema...
Que pena, não rima!
Pois, um nome não teria.
Amo-te em segredo...
De te perder tenho medo;
Por isso, não importa o tema;
Não importa a rima...
Amar-te é o que queria para sempre.
Quem pensa que quero saber:
A data de escrever...
E que nome daria ao meu poema sem nome,
do meu último poema ,se engana!
O que quero mesmo é usar a pena todos os dias;
Escrever muitos poemas:
Poemas sem nomes, poemas de amor.
Existência
Extrai o momento
viver o instante
como se fosse o último
Essência de existir
busco um horizonte
que faça pulsar em vida
em demasia intensa
compreendendo que a vida
é uma viagem de ida em sua infinita
exploração e energia.
Este pode ser teu último ano de vida, teu último mês de vida, tua última semana de vida, teu último dia de vida, tua última hora de vida, tua última refeição da vida, teu último suspiro de vida. Então, está pronto para partir em paz?
Não sei qual será meu último post nem meu último like.
Que horas visualizou pela última vez?
Viva...pois ela não vai esperar por vocês!
MiniConto
Peguei um livro em suas lembranças. Abri e vi o marcador no último capítulo. Marcas de uma letra trêmula ali estavam. Era um adeus final.
MiniConto
Na última chibatada, olhos sangrando, último suspiro...veio a misericórdia! Era Isabel Cristina, a princesa!
