Loucura sem ser Doida
Sofremos porque acreditamos que podemos mudar o tempo natural das coisas, e assim,deixamos a loucura crescer dentro de nós.
Poeta
Senhor dos que não tem amor
Diz-me, ó, Senhor
Se loucura... ou verdade
O poeta não sabe, as letras são confusas
Ó, mar! Por que não apagar
Passa uma esponja
Rolai, varrei..
Limpa meu coração deste amor insano
Por que faz sofrer a alma do poeta,
Se a estrela se cala
Como cúmplice
Perante a noite confusa,
Chora alma de poeta
As letras, sem rumo, tropeçam em uma vírgula
Ó, Senhor! Tem pena do poeta.
Várias coisas podem ser loucura, por exemplo, o jeito como as pessoas passam umas pelas outras sem olhar, ou os relacionamentos superficiais!
"Acrescento loucura a tua métrica perfeita,
proponho o caos como tempero em tuas rimas.
você rima, eu deliro,
quero por mel e pimenta em seu dialeto,
desvario em sua linguagem.
unir esta coisa sua, nesta coisa minha,
será arte?"
by Mel
" Eu sou o único responsável pela minha loucura.
Pois, mesmo com a convicção de um não.
Piro com a incerteza de um talvez.
E na minha loucura sonho com um sim."
"Se nunca olharmos o mundo a nossa volta com os olhos da loucura, não poderemos vê-lo como realmente é, pois a lucidez e o dicernimento que julgamos possuir vêm de uma verdade distorcida produzida por uma sociedade doente."
Os homens são tão necessariamente loucos que não ser louco seria uma outra forma de loucura. Necessariamente porque o dualismo existencial torna sua situação impossível, um dilema torturante. Louco porque tudo o que o homem faz em seu mundo simbólico é procurar negar e superar sua sorte grotesca. Literalmente entrega-se a um esquecimento cego através de jogos sociais, truques psicológicos, preocupações pessoais tão distantes da realidade de sua condição que são formas de loucura — loucura assumida, loucura compartilhada, loucura disfarçada e dignificada, mas de qualquer maneira loucura.
Só mesmo a paixão que é do reino da loucura, me põe entregue e besta, com as patas arriadas no chão. Nada me descansa mais que um amor insensato - quanta paz e conforto há naquele punhado de instantes em que se vislumbra o paraíso.
Loucura de sonho naquele silêncio alheio!...
A nossa vida era toda a vida... O nosso amor era o perfume
do amor. . . Vivíamos horas impossíveis, cheias de sermos
nós. . . E isto porque sabíamos, com toda a carne da nossa
carne, que não éramos uma realidade. . .
Éramos impessoais, ocos de nós, outra coisa qualquer. . . Éramos
aquela paisagem esfumada em consciência de si própria. . .
E assim como ela era duas — de realidade que era, e ilusão
— assim éramos nós obscuramente dois, nenhum de nós sabendo
bem se o outro não era ele-próprio, se o incerto outro vivera.
. .
Quando emergimos de repente ante o estagnar dos lagos sentíamo-
nos a querer soluçar. . . Ali aquela paisagem tinha os
olhos rasos de água, olhos parados cheios de tédio inúmero de
ser. . . Cheios, sim, do tédio de ser qualquer coisa, realidade ou
ilusão — e esse tédio tinha a sua pátria e a sua voz na mudez e
no exílio dos lagos... E nós, caminhando sempre e sem o
saber ou querer, parecia ainda assim que nos demorávamos à
beira daqueles lagos, tanto de nós com eles ficava e morava, simbolizado
e absorto. . .
"A loucura é um prato frio
Que nos inibe de devorá-la;
Uma vez consumida,
Sentimos o gosto amargo da solidão."
a minha loucura me mantém lúcido, porque me distância da “realidade” que vocês acreditam ser a lucidez.
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