Loucura sem ser Doida

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Você nasceu por que?
Tem gente que nasce para ser médico
Tem gente que nasce para ser mãe
Outros, para ser filho
Gente que nasce para ganhar dinheiro
Outros, para ser feliz
Outros, estão só de passagem
Tem aquele que nasce para ser um bom marido
Também tem aquele que apenas nasce
e morre sem saber por que nasceu

Eu?

Ah, eu nasci para amar.
Eu acho isso bonito.
Acho isso ridículo.

Mas essa sou eu.

Inserida por josaneph

Eu não sei quantos anos Tolstoi tinha quando escreveu que a verdadeira felicidade está entre as alegrias da família. Tenho 34 anos e tenho certeza que não tem mesmo felicidade mais real que a de poder compartilhar momentos com a família.

Não me vejo morando mais que 100 km de distância da minha mãe ou do meu pai. Isso não quer dizer que não possa morar. Só acho difícil ser mais feliz do que sou com eles aqui, pertinho de mim.

Inserida por josaneph

Estante
O poema “A Arte de Perder” de Elisabeth Bishop nunca fez sentido para mim, desde o primeiro dia em que o li. Sempre questionei. Talvez por puro egocentrismo ou falta de maturidade, eu não sei. Passei os últimos anos da minha vida acreditando que eu podia ter tudo, que nada podia fugir de mim, que o que eu tenho eu não deveria perder.

Busquei insistentemente não perder nada. Nenhum instante, nenhum minuto sequer, nenhuma chave de todas as portas que eu abri, nenhuma parte de todos os estilhaços que caíram ao meu lado. Se eu perdia, corria pra achar. Se quebrava, corria pra remontar. Quantas noites juntei cacos, pedacinho por pedacinho, colando, remendando. Olhava a estante de longe e pensava: pronto, já dá pra colocar no lugar de novo. Ninguém vai reparar que quebrou. E voltava pra minha vida.

A verdade é que chega uma hora que você olha para a estante com mais cuidado. Com outros olhos. E isso acontece tão raramente. As vezes dura segundos. Você olha, talvez com a intenção dócil de tirar o pó. Pra ver se ainda está ali aquele porta retrato que caiu e você arrumou, dar uma folheada naquele livro que uma vez você emprestou, ouvir o DVD daquela cantora que você amava, o molho de chaves daquela casa antiga que agora está alugada e todos os vasos que já caíram e você colou.

Uma vez – e não faz muito tempo – lembro que joguei tudo no chão. Tudo. Minha estante inteira no chão. Tudo quebrado. O que não quebrou, rasguei, cortei, amassei. E me senti péssima depois. Um dia, voltei na sala. Refiz a estante, arrumei o que tinha quebrado, costurei, colei, remendei. Coloquei tudo no lugar. E o tempo passou.

Mas olhando agora, para minha estante, comecei a ver que não preciso guardar nada disso. Que tem coisas que não servem mais. Que não fazem parte de que sou hoje. Os vasos não ficaram tão bonitos como eram antes. Sim, foram charmosos um dia, mas olhando pra eles agora, posso ver cada remendo. Ao me lembrar dos cortes que fiz para juntá-los, penso até que valeu a pena. Mas hoje, hoje são somente vasos remendados. O retrato não precisa ficar a mostra por que já amarelou com o tempo. O que foi bom, simplesmente foi. Não é mais. Como a canção que hoje já não faz sentido. Como a árvore no fundo daquela foto que hoje não existe mais.

Se eu entendi o poema? Não. Ou ainda não como deveria. Há uma caixa cheia de coisas novas na sala. Mas o medo do novo é destruidor, não é? O novo, por mais que seja cheio é vazio se pararmos pra pensar. O novo não tem passado. Não tem história. O novo acovarda até os mais corajosos. Somos, bem lá no fundo, guerreiros que relutam para aceitar uma nova espada. A gente sabe que a caixa está cheia de novidades, mas não tem força suficiente para ir até elas.

Mas hoje, exatamente hoje, dia dez de outubro de 2013, olhei para as caixas repletas de coisas novas na sala. E mesmo assustada, mesmo com minhas mãos se desviando, meu corpo contestando e meu coração aflito, comecei a abri-las. Sim. Passa pela minha cabeça começar a montar outra estante e deixar essa que já existe como está. Mas não posso, não é? Preciso aprender a perder. Entender “a arte de perder” talvez ou finalmente.

Então, sentadas, eu e Elisabeth Bishop, nessa minha sala, tomando um bom vinho, rimos juntas olhando para minha estante. Cheia de histórias, de lembranças, de vasos inteiros, outros remendados, de fotos amareladas, de cartas que nunca foram enviadas, de belas canções, de sapatos com solas bem gastas, de chaves de casas por onde não entro mais, de relógios com marcador parado.

Me pergunto, em silêncio: por que eu acho que não entendi o poema ainda? Por que eu acho que não faz sentido desfazer de tudo isso? Mas afinal, é meu? Ou tudo é passageiro o suficiente para não precisar de estante?

Inserida por josaneph

De repente, enlouqueci. Já não era mais eu, só as minhas estranhezas tomando conta de mim. Não iria resistir e nem queria. Me permiti chorar, espernear, me jogar no chão, me libertar... Me libertar de tudo aquilo que as pessoas tinham pra mim, da angústia. Não me prendia mais ao tempo, era alma e espírito vagando na imensidão dos meus sonhos. Preso no meu mundo por que assim quis. E é bem assim que eu vou ficar, aqui mesmo. Há uma graça em enlouquecer e, melhor ainda, há uma razão em tudo isso. Gritar, gritar e gritar até perder a voz, e não ligar para as opiniões alheias. Viver enlouquecido, essa é a minha missão daqui pra frente.

Inserida por YagoToledo

Me sinto condenada sem as grades
Com um amor que envenena
Uma vida traiçoeira
Um sucesso que envelhece
Uma poesia seca sem lágrimas
Uma flor perdida no deserto ao sol e ao frio
Nas tempestades encharcada
De joelhos suplicando aos Deuses, anjos, santos, espíritos
Que essa sensação passe, esse absurdo acabe
Que tudo se transforme
Que a vida segure minhas mãos
Porque vida invisível é um vácuo
Que nada contém
Com pensamento congelado
Sem fazer distinção do que é bom ou não
Nas tempestades encharcada
De joelhos suplicando aos Deuses, anjos, santos, espíritos
Nas tempestades encharcada
De joelhos suplicando aos Deuses, anjos, santos, espíritos

Inserida por rossanichaves

fazemos loucuras de amor,
quando descobrimos que estamos loucos de amor.

Inserida por deboracanibal

E nada mais natural, encontrar-me ao relento de meus pensamentos, ao sabor de sentimentos profundos, escondidos àqueles olhares não dispostos a compreender-me. A poesia tem consigo certa loucura, contudo, traz em si, uma grande fé.

Inserida por warleywaf

Ser antigo é para mim um estado de espírito, um pensamento desejoso. Cada um deseja o que pode.

Inserida por autran1956

Em cada autor há uma série de pequenos autores. O produto final é uma incógnita - o próprio autor, a suma.

Autran Dourado
DOURADO, A., O Meu Mestre Imaginário, 1982
Inserida por autran1956

sortudos os ignorantes; não são loucos de saber das loucuras do mundo.

Inserida por isabelareisj

Muitos dirão que eu sou uma louca vivendo de fantasias.
Sou uma louca, sim! Uma louca consciente, que encontrou na sua loucura uma forma de viver melhor, de ver a felicidade nas coisas mais simples, de não se envergonhar em ser feliz como uma criança livre. Ainda bem que eu sou assim... Às vezes me pergunto o que seria de mim sem a minha insanidade; talvez nem conhecesse a maravilha que é a felicidade.
Fantasias? Quem é que não fantasia nada na mente? Isto chama-se SONHAR. Feliz de quem sabe sonhar, pois, os ideais que são alcançados já foram sonhos um dia. Seja louco! Seja feliz! Seja sonhador! Só não deixa a vida perder o sabor, a essência, a cor!

Inserida por SamaraSantanaCamara

E quem nunca enlouqueceu por um amor? Quem nunca se perdeu em alguém? Como é bom jogar fora a tristeza que regamos diariamente para semearmos nos jardins alheios. De todas as drogas do mundo, a melhor de se ter uma overdose é a paixão. O mundo é uma ilha perdida no espaço, por mais que caminhamos, corremos, voemos, sempre estaremos girando em círculos. Viciosos círculos que nunca se esquecem de existir e nos confundir, entre fronteiras, bússolas e mapas, sempre estamos perdidos. Não importa a direção, ela sempre é em direção ao nada, ao que sempre se repete. Estamos tão vivos quanto as estradas mortas que nos guiam. O que nos impede de enlouquecer é uma loucura bem maior cometida por nós mesmos ao amarmos alguém. Esquecemos que estamos vivos ao morrermos diariamente por alguém, esquecemos que morremos ao vivermos eternamente por alguém. Enfim em alguém, por alguém. Entre uma palavra, um encontro e outro resta um desejo, o de dizer tudo, o que ainda não se materializou entre uma frase ou outra...

Inserida por sthefanycristhina

O filósofo reside em meio a uma ponte entre os loucos que pensam viver; e a realidade de sua libertação.
A loucura só é imposta aos pensadores por espíritos pobres e poucos racionais.

Inserida por brunomarinelli

Não ficou ruim não.

Inserida por EderJanke

A solidão não me afeta mais! Viver minhas loucuras sozinho ficou para trás.

Inserida por Lucas-LP

As pessoas estão preocupadas, mas nem tanto assim...
Sonhos, pesadelos, a vida diária se torna mais uma vez algo sem sentido como quando a árvore cresce. Como assim? Explico. Nada do que vês é realmente o que é. Nem o que está dentro, tudo muda, e muda, mais uma vez...
Estranho, estranhez.. Loucura. De novo.

Inserida por amandanoll

Para (re)criar e alimentar nossa imaginação não precisamos trocar "de roupa", basta ser capaz de "passear" entre os diversos mundos.
A Harmonia se estabelece quando somos capazes de andar de mãos dadas com a loucura e a razão.

Inserida por AnaBeltrao

Eu sou assim,com esse jeito meio louco.Curta a vida,corra,xingue,se atira!O dia está só começando,baby.

Inserida por LadyBloody

Tentei para no tempo, olhar para dentro de mim e entender meu sentimento. Tentei voltar no tempo para entender o que aconteceu comigo, mas quanto mais eu volto, mais perto de você eu fico. Tentei andar no tempo num futuro não tão distante, no trajeto dessa jornada nos tornamos fiéis amantes. Que tempo é esse que não me deixa te esquecer, quem é você que com apenas um sorriso faz meu chão estremecer? Isso é loucura que eu vivo nesse tempo sem valor, onde as pessoas semeiam ódio, mas em você eu encontro amor. Esse tempo não importa, outros tempos também não, a única importância que eu quero, é que você permaneça em meu coração...

Inserida por Elizeu-do-Nascimento

São nossas loucuras temporárias que nos fazem sermos únicos.

Inserida por almirsilva

Você já teve aquela sensação de “era isso que eu precisava ouvir hoje”?

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