Loucos
Quem disse que ha tudo temos respostas
quem louco será de afirmar que tudo conhece
quem dirá que deste gosto sentiu sem prova-lo
quem terá a corajem de dizer que errou
quem sabera explicar o coração
quem dirá que caminhamos errados
quem se disporá a acusar-nos
quem apresentará o melhor caminho
quem pode viver sem amor
quem não quer senti-lo
quem não quer te-lo
quem não quer ao menos um dia ter podido dizer que já o teve
quem é que pode viver uma vida sem tí eu nunca poderia
Eu tenho o dom de deixar meu macho louco, só que ele tem o dom de me fazer comer moscas, lagartos, lagartixas na hora de provar que esse amor que sinto, aguenta tudo, até mesmo aquilo que ninguém come. É, eu demonstro, sim. De todas as formas possíveis e impossíveis esse meu amor que nunca precisou nem mesmo de inseticida. Eu como a parte ruim e massacro a pior, fazendo de um momento bem melado a melhor. Uma mulher cheia de cantoria e que sabe cantar com timbre alto, músicas que embalam a vida daquele que sempre foi meu desde a hora que nasceu. Pedalei, andei, corri e encontrei essa coisa linda, esse homem lindo, bem dentro de um mundo já tão conhecido por mim. Só que quando ele fez parte da minha vida, o mundo desmoronou e surgiu um jardim, quase aquele do Éden, mas com todas as malícias. Venero, idolatro, vivo pra adorar esse homem acima de qualquer sentimento nessa minha vida. E não preciso de crucifixo na hora que os pensamentos vagabundos rogam pragas. Eu vou com um amor bem forte na mandinga e digo que o que sentimos é um deus de tão forte e poderoso. Esse nosso amor pode tudo, mas também sabe espernear por nada. Amo esse homem com todas as birras e putarias existentes. E aquele bando de amor louco dentro de mim, trepa em cima de qualquer impulso e faz o mexido gostoso pra voltar a gemer daquele jeitinho...
...daquele...
...que preste!
~*Rebeca*~
-
Dizem que sou louco.
Eles têm certa razão.
Mas quem nunca foi um louco é porque nunca teve uma paixão!
Louco consiente. Que ama com a mente.
A mente de um inocente,
que não julga,
que não mente.
Uma mente que não é doente.
Uma mente que ama toda gente!
Dizem que sou louco.
Eles têm razão.
Mas quem nunca foi um louco, é porque nunca teve uma paixão.
Louco consiente.
Louco que domina a mente.
Louco que aprende com quem ainda é inocente.
Louco que não mente, que entende que a mente é para servir a gente!
Todo poeta é meio louco e meio tolo, diante dos olhos dos que ignoram o que há de mais belo no ser humano...
A arte de criar.
"Sou Poeta, romântico, um tanto louco...
Escrevo para mim, não para os outros.
Dispo as madrugadas, visto as auroras...
Um ser autêntico, que ri e chora...."(Rose Felliciano)
ATRAVÉS DOS OLHOS
O amor é uma coisa de louco
Nós nunca acreditamos nas palavras ditas pela pessoa que amamos
E se acreditamos ainda assim desconfiamos de algumas delas
Muitas delas a gente finge acreditar para não sofrer
Mas quando isso acontece na maioria das vezes só estamos adiando um final que mais cedo ou mais tarde irá chegar
Deviamos falar o que sentimos para a pessoa e pedir para que ela tente não mentir
Pois a mentira quando dura muito tempo ou é muito grande, deixa em nós uma marca profunda que jamais esquecemos
E pedir a ela que entenda que quando ela nos prende desta forma sem ao menos gostar da gente um pouco, está nos impossibilitando de ser feliz com quem realmente nos ama e que possamos vir a amar
Mas também não podemos desconfiar de tudo que nos é dito pois sabemos quando alguém está ou não sendo sincero, basta olhar nos olhos e enxergar o que o coração está transmitindo para nós através deles que dificilmente conseguem mentir!
Louco? Quem? Eu?
Quem disse que sou louco?
Edmar Alvares Ribeiro
Segundo o Dicionário de Aurélio, louco é:
Que está fora de si; contrário à razão ou ao bom senso; insensato.
Não tenho mágoas, não tenho rancor.
Às vezes choro, também por amor.
Não sou compreendido, por uma população,
Que às vezes mata sem ter compaixão.
E ainda me chamam de louco,
Baseado em que razão?
Vivo na rua a vagar,
Procurando o meu lugar,
Se choro, quem vai me olhar?
Logo digo, vou daqui me mandar,
Quem vai se importar?
O que devo pensar?
Serei apenas mais um louco,
Que vai deixar de oportunar.
Morres por um cão ou um gato,
E de mim vives a te afastar,
Só me tens como um chato,
Não me tens nenhuma compaixão,
Só me resta chorar.
Talvez seja melhor ser louco,
Talvez seja melhor nem pensar,
Pois em meu pensamento de louco,
Não existe a vontade de matar.
Vivo neste mundo para aprender e ensinar,
Aprendi que não devo morrer nem matar,
Ensino que na minha loucura,
Não existe espaço pra magoa guardar,
Vivo sofrendo, talvez por não ter a quem amar.
Sentir o que sinto, sofrer o que sofro,
Chorar como eu choro,
Se vivesses o que vivo,
Talvez deixasse você louco,
Não teria forças pra agüentar,
Na certa serias mais um louco na rua a perambular.
Sou louco por não pensar em matar?
Sou louco por não pensar em guerra?
Então, como me chamas de louco?
Eu não invento guerras,
Pois, em nada disso vivo a pensar.
Pergunto eu, porque dizes que sou louco?
Só por que vivo ao relento, sem com nada a me importar?
Porque vivo levando vento, sem ter ninguém pra me amar?
O louco também ama, também chora, também quer bem.
Hoje acho que sou louco, por não pensar igual a vocês,
Não penso em abandonar ninguém, mais fui abandonado,
Não penso em maldade com ninguém, mais sou magoado,
Então, tenho certeza, sou louco, pois não penso igual a vocês.
Todo poeta é filosofo e todo filosofo é louco e sendo assim todo louco seria poeta, mas o poeta não seria louco de deixar de ser filosofo sendo assim todo filosofo teria que ser poeta todo louco poetizar e todo o poeta filosofar!
Eu ontem beijei-te... e gostei!!!
Acordei de um sonho louco ás três da manhã.
...
Encontrei-te numa espera onde a chuva se conjugava com o vento.
Onde o vento abençoava o teu corpo...de uma noite ébria de frio em busca do calor dos corpos...
Levantei-me da cama a correr...
A lua ía cheia e alta,
Os teus lábios ainda quentes nos meus faziam-me vestir a roupa a correr,
desci quatro da manhã e o relógio contradizía-me,
todas as donzelas de beijos quentes adormecem nos teus lençóis neste momento...
Não quería saber...
só pensava... beijei-te e gostei,
onde andas tu sombra do meu sonho,
névoa do meu desejo.
Não sei o teu nome, nem os teus gestos,
tenho na presença só o teu perfume e o toque dos teus lábios.
Beijei-te num sonho, e dum sonho não passas-te.
Mas mesmo assim...
Aqui estou a correr ao teu alcanço...
Quero ver-te, quero ter-te, quero sonhar e amar-te...
A chuva corre, estou encharcada...
Mas mais encharcada está a minha alma,
de vir de um sonho e dizer os teus planos não são esses...
...
E agora tenho que chegar...
O carro não quer pegar...
E eu só penso... nem o seu nome sei...
nem o seu olhar sei se me confunde...
mas beijei-o... e gostei...
Já vou a cento e vinte...
O carro quase foge, mas mais persinto a fugir...
A vida daquele beijo que viví...
...
Chego ao lugar...
E vejo um carro parado...
ninguém lá dentro...
Olho para o relógio...
Cinco da manhã...
Lembrei-me agora...
no beijo eram quatro da manhã...
Que confusão...
será que este carro é daquele rapaz...
Será que só cheguei atrasada...
Perdí o beijo,...
Ou só perdí uma noite de sono...
Nunca ireí saber...
derijo-me para o carro...
Não acredito...
Não pega...
Esqueci-me do telemóvel...
Tudo por um beijo que ainda me estremece...
Tudo por um caminho que percorri...
E não te vi...
Vou para a estação...
Deito-me num banco...
Adormeço...
E penso...
Beijei-te...
E gostei...
Onde andas minha assombração...
Minha perdição...
Estou tão confusa...
...
acabo de acordar...
Não acredito...
são 11h da manhã...
como me deixaram dormir tanto tempo...
...
ok...
feriado...
vazio...
...
Levanto-me...
Acaba de chegar um comboio...
Vou apanhá-lo...
ele vem alí...
acabou de descer...
vejo-o ao longe...
não acredito...
é a minha visão que está deturpada de uma noite inflamada de sentimentos...
quem és...
quem és tu que acabas de descer do comboio...
- Vim buscar o meu carro... e... eu ontem beijei-te...
O que sinto é estranho
Mexe comigo ao extremo
Te lembro e fico louco
Mas sem forças
De te buscar
Um medo estranho
Sei que ao não fazer nada, fico sem você
Mas meu medo é de ficar sem você
Quero pelo menos, quando te encontrar
Poder ouvir um oi
Ver seu Sorriso
Te ver
E ter a alegria
De tar pelo menos um segunto perto de você.
No louco torvelinho da memória, lembranças vêm e vão, consentidas umas, indesejáveis outras
O Mundo de Flora (p.150)
