Louco
Os loucos. Sempre os loucos. Os bêbados e os amantes. Eles negam. E meu receio agora é que estou negando. Louco, bêbado e furiosamente apaixonado.
O final da história não importa porque a morte é a unica certeza, importante mesmo é que realmente vivi.
Conheci um cara que morreu afogada nos seus próprios sonhos, passou tanto tempo tentando mostrar para o mundo que
iria conseguir alcançar todos os seus objetivos, pra passar na cara
de todos aqueles que desacreditaram dele, que morreu.
Simplesmente parou de respirar, sem nem sequer ter aproveitado o melhor da vida.
Não saiu, não riu com os amigos, não teve decepções no amor, não bebeu até
cair. Não fez viagens, deixou de conhecer lugares, pessoas, coisas.
Só teve um vida curta e pacífica. Alguns dizem que enquanto vivo, ele foi feliz.
Eu discordo, não que a felicidade esteja em ingerir bebida alcoólica de forma exagerada
até não conseguir lembrar de como você foi parar ali no dia seguinte. Longe disso.
Mas pra mim, uma pessoa que vive sem nenhuma dosagem de adrenalina e loucura não vive. Apenas vegeta.
Ser louco é ser feliz, porque os loucos não se preocupam com o que os outros vão pensar;
os loucos apenas vivem, vivem de forma forma livre, como as asas de uma borboleta que bate sem parar,
voando de flor em flor sem destino onde chegar, voando o mais alto que pode, não pra agradar os outros,
mas porque aquela simples ação lhe faz bem, lhe faz feliz.
Lolita Verão
Vem logo, Menina Veneno, Lolita Verão...
Aguardo ansioso e insone,
Na fria noite do outono
Da minha vida.
Vem aquecer este Velho Lobo do Mar,
Alquebrado por tantas tormentas,
Mas ainda louco para amar...
Vem incendiar meus sentidos
Com tua candura, tua malícia explícita,
Tua sensualidade implícita...
Vem realizar meus devaneios,
Saciar meus anseios.
(Juares de Marcos Jardim)
Quem sou?
Não sei de onde vim.
Não sei pra onde vou.
Que caminho estou?
Se tenho amigo
Quem sou?
A bebida mais forte.
A droga mais lenta
O amor mais louco,
ou o poeta sem porto
O dia sem sol,
a noite sem lua.
O filho sem mãe,
o pai sem carinho.
Quem sou?
Se o pouco que tinha,
o fogo queimou,
a bala matou,
a doença levou
A mulher me enganou,
o amigo me roubou.
Quem sou?
Se por te amar,
perdi minha juventude
esqueci minha idade.
Mudei de cidade
Tatuei meu corpo.
Dancei na chuva
Amanheci na praça.
Quem sou?
Se você mordeu minha boca.
- Mordeu meu corpo.
- Mordeu meu coração.
- Mordeu meu bolso
por fim levou minh'alma.
Obs: Apenas um poema, diga não às drogas.
Me perco em meus pensamentos e acabo desabando em lágrimas, me vejo perdido em um mundo onde estou só, ando sem direção a procura de uma solução, grito, corro e a loucura sobe para cabeça dominando minha carcaça fraca, tentando esconder em um rosto simpático a dor de um coração cheio de mágoas e tristezas.
Me auto saboto e me nego
A acreditar que a culpa é minha
Piso em minhas armadilhas
E acredito nas próprias mentiras
Louco de tanto pensar
Pensei que tinha mudado
Acho que pensei errado.
Comecei a estudar o ser humano para entender a mim mesmo, pois, já que eu pensava diferente de todos, poderia eu sim ser o louco da história
Sentindo a maneira de nos obrigar,
não nos deixam brandos, como também
não nos tornará mais loucos,
assim como os peixes fora da água.
Meus pêsames pelo dia de
minha morte,
a morte que digo é dos
sentimentos que aqui viviam...
Viviam livres para que pudessem
amar e serem amados,
e amaram,
amaram tanto que se magoaram,
mágoas que levaram à sua própria morte.
E como viver nesta
escuridão, sendo que o brilho do
amor nos mostra o caminho a ser
percorrido.
Sentimentos e pensamentos,
cada dia mais louco, tão louco a ponto
de matar os sentimentos
Que aqui viviam...
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