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NOSSAS DIFERENÇAS
Eu tentei correr,
mas você estava ali, me fixando o olhando
como se me prendesse apenas com o brilho.
Tentei mostrar que eu não era a pessoa certa para você,
mas no fundo nem eu acreditava não ser...
Foi mesmo com medo que começamos,
algo que viria a ser o que chamo de maior emoção.
Tive medo, mas não o bastante para não deixar acontecer.
E você foi entrando na minha vida,
nos meus sonhos,
nos meus planos.
Me surpreendi lembrando de você a todo momento...
Não podia acontecer,
somos diferentes demais,
sonhos que não seguem os mesmos caminhos,
tempo de vida que impede a compreensão de algumas atitudes.
Mas, sem querer, fui permitindo.
e quando enxerguei a realidade, já era tarde
eu já estava te amando...
Acredito que estamos em um processo que vou chamar de desinformação, mediante ao consumo extremo alienado. E para entender a extrema importância e significância deste comportamento humano diante do relacionamento entre pessoas, não precisa ser antropólogo! É... bem simples, vou explicar: estamos caminhando para o ápice do consumismo. Como sei disso? Enquanto eram apenas os produtos manufaturados, confeccionados para durar um determinado tempo, estava tudo bem! Porém agora essa onda contaminou as relações entre família. As pessoas estão usando umas a outras e, numa falácia desordenada, substituem uns aos outros como se fossem meros produtos com data de validade, num processo de descarte humano sem sentido. Enfim, é decepcionante, frustrante ver, presenciar o que acontece com as relações atualmente. Estamos caminhando para o desafeto total. A obsolescência programada está destruindo a nossa maior herança e identidade como humanos - a família.
Vou ali buscar a minha felicidade, talvez um dia eu volte... Se eu voltar, mudarei toda a minha história, mas, se eu não voltar, espero ter deixado boas lembranças...
Vou ali... Cultivar o romantismo pela vida, sem rigidez, nem muito menos respostas fechadas, há sempre uma oportunidade criativa, até na própria dor, no sofrimento. Estou me recriando sempre.
Quem não se entende, não se compra e nem se vende. Fica ali inerte, e de inércia o nada está repleto. E de nada, ninguém quer ficar perto.
E quando tomou o último drink, olhou no outro lado do bar como se nada mais lhe interessasse, e ali estava ele.. Alto, magro e com um semblante carregado de beleza, do jeito que ela pedira á Deus. Ele a olhou. Os olhares se fundiram. Eles sorriram. Ela soube que a vida tinha guiado ela até ali. O sonho se realizara. Como se o destino dissesse: Toma teu príncipe e vive.
O tempo passa,voa e as fotografias permanecem ali intactas para todo o sempre nos possibilitando a voltar no tempo e reviver grandes momentos...
E quando encontramos nosso próprio reflexo em outro olhar, dá vontade de ali ficar. É perder-se e encontrar-se no outro. É ressignificar-se.
Você ali pertinho de mim. Seu cheiro, seu calor, seus olhos, o sorriso, sua voz... Você ali sendo meu por alguns segundos. Seu rosto, a sensação de ter um mundo ali pra mim. Como pode eu te amar assim? Como pode você se render assim? Fazer eu me render assim a você? Senti seu coração pulsar, sua mão na minha, seus olhos pra mim... Tão intenso como nós. Nunca é comum e nunca foi comum isso acontecer comigo. Mas você é o tempero mais suave que vivi... É minha confusão, minha brisa.
Já tive medo do escuro, hoje no escuro "me acho, me agacho, fico ali".
Acrescente amor a um olhar generoso, a um toque suave, a um curativo perfeito, a uma solução que alivia, tempere com ciência milenar e profunda, e teremos a enfermagem.
Sabe o porquê d'eu ler tanto? Porque as palavras me envolvem, então acabo me perdendo ali, tomo outros rumos, conheço outras pessoas, vivo outra história. É mágico, é acolhedor. E as vezes é tão bom fugir da realidade.
Caminho ao teu encontro mas me parece que não andas mais por ali. A moça da livraria me disse que te viu passando reto e por ali não ficou. O rapaz da cafeteria disse que se encontrou contigo naquele barzinho de esquina que você julgava repudiante. Seu cheiro eu gravei mas hoje não sinto mais nada, talvez meu olfato esteja trapaceando. Foi-se e levou consigo não só cartas e fotos mas sim memórias, do que foi bonito enquanto estava firme, que foi verdadeiro enquanto permanecíamos na mesma estrada, e que hoje só está presente no coração.
Ali, onde o preto e branco lhe roubam as cores, escreve nos muros da cidade tudo o que seu coração guarda e não deixa sobressair.
"Aquela ali sou EU, tá vendo? De cabelos soltos, perfume se misturando ao ar, andando leve, sem amarras, sem limites. Mais EU do que nunca... Daquele jeito que vc conhece, deseja, suspira, inspira, solta, relaxa... E agora PERDEU!"
-Aline Lopes
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