Livre para Voar sem Destino

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⁠Mostramos pra que viemos ao mundo
Vivemos segundos como se fossem minutos
Não escolha a melhor roupa, não vai usar
Traga suas asas, pois iremos voar

As vezes, eu me sinto tão presa as opiniões e desejos dos outros, que esqueço das minhas próprias vontades. Me pergunto até quando e não sei responder. Me sinto presa, ciente que possuo a liberdade para voar, porém sem poder passar dos limites que me impõem. Uma liberdade limitada, que chega ser irônica e que, talvez, só existe na minha cabeça.

⁠Quando o sonho alcança o céu

A poeira atesta a vontade do chão
de ganhar os céus em sua lida.
A flor realiza-se em seu pólen vão,
pegando carona nas abelhas.
Seu fruto não nasce sem antes sentir
a suave sensação dos ares.

O mar aspira também aos céus,
nas ondas que se erguem e depois caem.
Cada gota sonha em ser nuvem,
renascer no ciclo eterno da criação,
flutuar e chover liberdade.

E nas noites claras, onde estrelas brilham,
meus sonhos se elevam em constelações,
buscando no alto o brilho eterno,
a essência pura das canções.
É quando o sonho alcança o céu.

Tudo que existe anseia às alturas.
Assim, meu coração entrega-se ao vento,
em versos que ao vento se lançam,
tentando tocar o infinito,
onde reside o teu pensamento.

Meu pensamento criou asas,
fez minha alma ao alto voar.
Minhas palavras, essas sim, caminham.
Por isso, no poema, quando você é o tema,
nunca sei se vou ou se voo.

⁠No céu
Meu pequeno pardal
Voou
Com medo , não queria ir
Mesmo assim ele foi
Enfrentando desafios sozinho
O pequeno pardal
Lutou
Com saudades de casa
Pensou em volta
De volta pro ninho
Pra lá e pra cá
Pardal estava perdido
E só queria o lar

Pessoas que saem da prisão podem construir o país. O infortúnio é um teste à fidelidade. E aqueles que protestam contra injustiça são pessoas de verdadeiro mérito. Quando as portas da prisão são abertas, o real dragão voa.”
Ho Chi Minh

Nunca deixe de sonhar. Aquele que não se permite sonhar, por algum motivo inconscientemente não se permite viver.

⁠Não sou de faces, mas tenho fases. Como a lua vivo os meus ciclos.

Tenho asas coloridas de borboleta, e não podo minhas asas para me adaptar ao mundo de ninguém.

Não mutilo meus valores, minhas ideias para parecer a boa moça que se encaixa bem, dentro da caixa.

Perfeita ou não, essa sou eu.
Abraço minhas, sombras porque sombras... Também fazem parte dos dias de sol.

E que essa leveza, que vem de dentro, seja mil vezes mais forte, que os pesares, que cruzam o nosso caminho. E que nunca nos falte ousadia, para vencer, se superar, voar alto, ser flor, borboleta, amor, pluma, nuvem, ser passarinho.

É preciso abrir as cortinas, tirar o pó, limpar o chão, trocar os lençóis, reorganizar a posição dos móveis, modificar o ambiente. É preciso vestir-me de sorrisos, olhar adiante, abraçar os meus outros próprios sentimentos, criar asas e voar. É preciso existir e ser além do que possa se ver; me refazer, me reconstruir do que ainda resta de mim. É preciso abrir os olhos e saber que fechados é melhor para acalentar, para me libertar. É preciso tocar na ferida, estancar o sangue e respeitar as cicatrizes indissolúveis, mas já indolores. Pois, é preciso curar as fantasias, acordar sem tua presença e ausentar-me do sentir. Porque é preciso eu me ver indo embora de ti.

Chega! Quero ser livre, como os pássaros, voar sem destino para um horizonte qualquer. Ser livre pra cantar, dançar, escrever e desenhar. Ser livre pra viver meus sonhos, livre pra fazer o que eu quero o que eu achar certo, livre das opiniões alheias, até porque, no final tudo o que realmente importa é o que somos para nós mesmos. Tudo na nossa vida só depende de nós mesmos, vamos perder o medo, parar de nos esconder e viver a liberdade antes que seja tarde demais.

Não espere muito de mim, agora eu estou livre para voar sobre o oceano. Manifestando meu destino em palavas no diário, cortes hoje. E cicatrizes amanha, tá tudo se encaixando no meu mundo.

Inserida por DennysDiasPontes

''Queria ser livre pra poder voar , sem destino pra ir e somente um bom lugar pra retornar''

Inserida por rafaelfsfreitas

Eu já acreditei: Em contos de fadas, eu já acreditei que podia voar, eu já acreditei em príncipe encantando, eu já quis ser dona do mundo, eu já quis pintar o meu arco íris no céu! Mas hoje eu cresci! Troquei meus medos por conquistas, troquei meus amigos imaginários por amigos de verdade, troquei meu coração de criança; por um de menina! Ela tem estilo bonequinha, só que o problema é que não é de porcelana. Ela é mais forte do que ferro e tem mais energia do que a mulher maravilha, você bate, xinga, mente, reclama, atropela, pisa; e ela nem liga, se levanta, sai como se nada tivesse acontecido... Você é apenas o passado esquecido...

Eu não tenho medo de voar. Eu tenho medo de estar fechada num lugar e de ter escolhido estar fechada nesse lugar. Tenho medo porque meus pés sentem o chão mas ele é falso. Meus pés sempre me obrigam a sentir a verdade e eu sou obrigada a dizer a eles que aquele chão não dura e nem é de terra. Tenho medo do absurdo que é sorrir e dizer "guaraná normal e sem gelo, grata" enquanto se quer dizer "que merda é essa de estar voando se não sou a porra dum passarinho?". Tenho medo porque quando acabar estarei em outro lugar. Agora, se eu pudesse escolher o maior de todos os medos, eu diria "a chance disso cair agora é muito pequena". Estou sobrevoando, sem inteligência, a água profunda que aprendi a chamar de casa mas também de intervalo. A verdadeira angústia de voar é estar acima da nossa vida. Voar é tornar nossa rotina banal. Estou voando há dias, de primeira classe, com vista para o desenho de um país que não sei o nome. Ao lado de uma pessoa que, até que enfim, não é mais uma barrinha de cereal.

Somos assim. Sonhamos o voo, mas tememos as alturas.
Para voar é preciso amar o vazio.
Porque o voo só acontece se houver o vazio.
O vazio é o espaço da liberdade, a ausência de certezas.
Os homens querem voar, mas temem o vazio.
Não podem viver sem certezas.
Por isso trocam o voo por gaiolas.
As gaiolas são o lugar onde as certezas moram.

Rubem Alves
Religião e Repressão. São Paulo: Edições Loyola, 2005.

Nota: Trecho da introdução do livro. O pensamento muitas vezes é atribuído erroneamente a Fiódor Dostoiévski. Acredita-se que a confusão aconteça por Rubem Alves mencionar o escritor e a obra "Os irmãos Karamazov" na introdução do livro "Religião e Repressão".

...Mais

Não adianta sonhar. Não adianta, sonhar em voar quando você não tem duas asas e sim, duas pernas pra caminhar." Foi duro pra mim quando eu ouvi isso pela primeira vez. Foi duro entender o sentido disso e descobri quem eu era e o que eu precisava deixar de ser. Foi duro descobri que eu era uma pessoa que vivia totalmente distante da realidade, que sonhava com o céu, mas que estava na terra. Que se encantava com a magia, mas não se dava conta de que as pessoas eram de fato, uma magia quebrada. Um encanto, quebrado. O inverso de tudo o que parecem. Mentira, arrogância, fingimento, ignorância, violência. Eu nuncas soube lidar com nada disso. Nem tom de voz elevado, nem falta de educação ou brutalidade. Eu era boa, com tudo e todo mundo, e foi duro demais ter que me dar conta de que às vezes, algumas pessoas não merecem a nossa boa educação, nem a nossa bondade, e nem merece que baixemos a cabeça diante delas, ou que sejamos sempre 'do bem'. Foi duro ter que mudar de planos, porque eu, que antes sonhava, que antes achava que a vida seria favorável a mim no futuro tão quão foi para os que cresceram ao meu redor, pude então me dar conta de que, tudo aquilo o que eu sonhava pra mim eu teria que conseguir sozinha. E há quem diga que sozinho não vamos a lugar algum. Ah! É difícil demais, é doloroso demais subir o muro sem uma mão pra te ajudar, escalar a montanha sem um apoio que te assegure. Sim! É difícil! Mas quando a gente finalmente descobre que enquanto precisar do que não é nosso não seremos felizes o quanto sonhamos, ai a gente topa subir o muro e escalar a montanha nem que seja preciso se ferir, se rasgar, ou colecionar calos. Pois bem! Foi isso que eu não perdi, é isso que às vezes, parece 'arrogância' ou sei la o que julgam, é isso que, na verdade é sonhar com a própria independência que eu quero e sempre quis pra mim! Aceitar e querer somente aquilo o que é meu, e não precisar do que é alheio. Eu sonhava em voar, assim, tão fácil como parece quando se ver um pássaro ou ave qualquer no céu o fazendo... eu sonhava com esse voo, mas agora, a vida brutalmente tem me empurrado pro solo e tem dito que é aqui onde eu vou conseguir, não o voo, mas os calos, que terei de colecionar até que eu consiga o que eu quero, o que eu sonho, o que eu desejo, e existe apenas um alguém que caminhará comigo até o começo e o fim, esse alguém que tem me feito uma aprendiz e tem me dito a cada vez que eu não desista do que é meu, mas que eu lute pra consegui-los como fruto do meu próprio esforço! Deus, muito a obrigada por ter me mostrado o que e quem é extremamente essencial ter nessa jornada pra que eu possa ser independentemente feliz e realizada como eu sempre sonhei, e nunca deixei, de sonhar...
E te prometo pai, que as minhas conquistar não são mais para os outros, e sim, minhas e tuas. Muito obrigada meu Deus pelo que sou capaz de aprender. Eu te suplico, me faz capaz, de ser, como eu e como tu queres que eu sejas, amém.

Seduzir

...Amar
É perder o tom
Nas contas da ilusão
Revelar
Todo sentido
Vou andar, vou voar
Pra ver o mundo
Nem que eu bebesse o mar
Encheria o que eu tenho de fundo...

⁠Asseguro-lhe que há muitos monstros neste mundo, e nenhum deles, nenhum, é você.

Eu me apego à pessoa só por causa de um simples gesto de gentileza, já que ninguém nunca foi gentil comigo.

Destino: Ora, ora. Que quer dizer tamanha demora? Espere e verás. Certo dia, na varanda de um abismo, sentada na rede de casa, avistei o destino. Não que eu tenha visto, mas ele estava lá. Escupido em carne e perigo, não que eu tivesse visto. Simplesmente deixei pra lá. Procurava enlouquecida, a palavra que havia sido lida, apenas lida, não vivida. Distante do acaso, procurava cansado, sentidos para acreditar que nesse mundo simétrico ainda existe acaso. Outrora, velejando pelas ruas, avistei novamente o tal destino. Céus, como é lindo! Passou sem ser lido. Cego, desejava ver algo que despertasse as vistas, um colírio para limpar as idas, um destino para procrastinar as vindas. Sem que o destino que me visse, agarrei-o com força, e não o soltei, até que ele resolveu ficar.

Inserida por GracyBarbosa