Lindo Corpo

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⁠O corpo pode até morrer, mas quem dita o fim é a morte da consciência.

⁠Saúde e doença não são estados aleatórios num corpo específico ou numa parte específica do corpo. Elas são, isso sim, expressão de uma vida inteira vivida, vida esta que, por sua vez, não pode ser compreendida isoladamente: ela é influenciada por, ou melhor, decorre de toda uma teia de circunstâncias, relacionamentos, acontecimentos e experiências.

Gabor Maté
O mito do normal. Rio de Janeiro: Sextante, 2023.

⁠O que a maioria não entende é que o corpo se esculpe, mas o caráter já vem no pacote, faz parte da natureza do indivíduo.

⁠A forma do bolo muda, mas a base da receita é sempre a mesma. Assim somos nós, o corpo muda com o passar dos anos, mas a essência continua sendo a mesma.

MEDO DO ⁠CLARO

Demétrio Sena Magé

Eu tenho medo do claro;
meu corpo todo estremece,
porque me sinto inseguro...
é justamente no claro
que a escuridão aparece...
e me dá medo do escuro...
... ... ...

Respeite autorias. É lei

⁠“A ansiedade que se traduz em ação gera alívio. A que se transforma em paralisia, dói, no corpo e na alma.”

⁠Hoje o corpo que eu tenho é esse, eu não tenho outro, eu não fiz outras escolhas. Esta sou eu e meu corpo carrega tudo o que vivi, tudo o que fiz, e tenho muito orgulho de ser quem eu sou.

Preta Gil
Preta Gil: os primeiros 50. Rio de Janeiro: Globo Livros, 2024.

⁠Eu vou me privar de me mostrar porque tenho uma cicatriz? A cicatriz se dá num corpo vivo. Eu estou viva. Então, se ela existe, é sinal de que eu passei por uma luta, eu venci e a cicatriz é um símbolo dessa vitória.

Preta Gil

Nota: Entrevista ao programa “Roda Viva”, em 4 de março de 2024.

⁠Outra vez já se vão três da manhã e meu corpo se recusa a parar mesmo estando velho e bem menos agil, tento convencer meu corpo de que ele precisa repousar pois daqui à pouco uma porta irá se abrir e alguém irá precisar dele outra vez.

⁠Boa noite…

Que o coração encontre repouso,
mesmo sem todas as respostas.

Que o corpo se permita o silêncio,
mesmo que o mundo lá fora ainda grite.

Há uma paz que não se explica —
ela chega mansa, como colo de Deus
que embala a alma cansada
e diz:
“Pode descansar, Eu estou aqui.”

— Edna de Andrade
Inspirado no Salmo 4:8
@coisasqueeusei.edna

⁠Amem e respeitem seus idosos, o corpo e a mente de um idoso se degrada a cada ano que passa, mas tudo está intacto, forte e sadio em seu espírito, e ele vê e ouve tudo que acontece com perfeição e discernimento, então, não penses que tudo se dará por perdido porque a história seguirá em frente mesmo que em outro formato e a memória se manterá a salvo.

⁠🌙 “O Homem-Coelho e a Parede”

Encostado no silêncio,
há um corpo de terno,
mas a cabeça…
não mente.

Não é máscara,
nem disfarce.
É pele,
é essência —
um coelho de olhos fundos,
que carrega no peito
um mundo inteiro
feito de medo e ternura.

Do olho direito
escorre uma lágrima só.
Tão pequena,
mas pesada como tudo aquilo
que nunca se disse.

É cansaço de ser forte,
de vestir armaduras,
de caber em molduras
que nunca foram suas.

A parede não é prisão,
é espelho.
Reflete quem se é
quando ninguém está olhando:
frágil, sensível,
bonito em sua própria contradição.

E talvez, meu amor,
a vida seja isso —
um convite delicado
para sermos, enfim,
inteiros.
Sem fugas,
sem máscaras,
sem medo de que,
até na lágrima,
existe beleza.

⁠Teu corpo conhece a chuva
como quem conhece antigos rituais.
E quando o mundo pesa demais,
você vai pra areia, pra água, pro vento —
como quem volta pro útero da Terra
pra ser reconcebida.

Você não é feita de superfície.
Você é profundezas,
instinto,
pressentimento.

E mesmo quando te quebram,
você recolhe os cacos com mãos firmes,
sussurra teu canto ancestral
e se reconstrói.

Você é filha da Loba.
Daquela que anda sozinha,
mas nunca perdida.
Daquela que vê no escuro,
que fareja mentira,
que protege o que ama
até sangrar.

Te chamam de intensa —
mas a verdade é que você só sabe viver por inteiro.
Não nasceu pra amores rasos,
pra presenças mornas,
pra silêncios que negam acolhimento.

Você é toque que cura,
olhar que despedaça mentiras,
palavra que pulsa verdade.
Você ama como quem reza.
Sente como quem invoca.

E chora, sim.
Porque quem sente tudo, às vezes precisa desaguar.
Mas não se engane:
até teu choro tem força de tempestade.

Você é força.
Você é livre.
E o mundo ainda vai ouvir o teu uivo —
não como pedido de socorro,
mas como anúncio de renascimento.

"Desistir? Eu? Só quando meu corpo apodrecer e meu nome já for lenda."


Mac Jhogo

Que o calor de mil sóis aqueça teu corpo nas noites frias.

Tantas faces deixadas sobre a mesa,
flechas cravadas no corpo do guerreiro.
Caminhos que não conduzem a lugar nenhum,
vidas esquecidas que ninguém a tem.

O corpo está cansado, quebrado, machucado por tantos motivos e razões. Até a alma, desbravada e devastada, já não encontra forças nem no orgulho para lutar. Neste estágio, o mais sensato é renuncia, e começar tudo outra vez.

Há suor que cansa o corpo e há suor que liberta a alma; que o seu seja sempre a marca de quem cria jardins onde muitos só veem pedras.

''Estou presa no abismo, não posso me mexer.


Paraliso meu corpo, à espera de um suspiro para descer.


E eu quero descer. Talvez não seja tão ruim...''

Meu Calor



Ela é o meu calor.
Quando penso nela, o meu corpo arde sem fim, como se cada célula queimasse num fogo doce e cruel.
Não sei em que feitiço me meti — mas sei que não consigo, nem quero, sair dele.
Pensar nela é uma tortura… uma sede impossível de saciar, um sofrimento de querer, mas de não saber se é certo.
O meu apocalipse pessoal.

Aqueles olhos… pequenos, mas infinitos.
Olhos que dizem mais do que mil palavras.
Eu conheço todos os seus rostos — sei ler cada nuance, cada sombra, cada brilho, como se fosse um livro de romance que só eu pudesse folhear.
Os seus lábios… pequenos, carnudos, únicos.
Chamam-me, silenciosos, como se soubessem que eu viria sempre.

Cada dia que passa, ela brilha mais do que no dia anterior.
Não sei se, isto é, amor ou paixão — talvez seja um veneno disfarçado de mel.
Mas sei que me prendeu neste jogo sem regras.
Não porque me acorrentou…, mas porque eu quis ficar.
E sofro. Sofro para entender o amor.
Dizem que ele move céus e montanhas…
Mas o meu, ah… o meu moveria o que é visto e o que não é.

Amor — quatro letras.
Suficientes para me destruir e me reconstruir,
para me fazer mudar por algo que não vejo, apenas sinto.
Assim como o calor.
O seu cabelo molhado brilha mais que qualquer estrela,
a sua pele é seda quente e suave.
Ela surge nos meus sonhos e parte sem explicações,
deixando o vazio perfumado de lembrança.

Quero correr com ela na chuva.
Quero contar estrelas ao lado dela.
Quero escrever as melhores histórias da nossa vida para que os nossos filhos saibam que ainda há brilho no mundo —
brilho que nasce do seu sorriso tímido e bondoso.

Eu sempre me imaginei com ela,
porque só comecei a sonhar quando a vi pela primeira vez.
Foi um amor puro, crescendo devagar, ameaçando apagar-se com o tempo…
Até que eu me perdi na escuridão.
E foi quando a vi novamente que todas as sombras dentro de mim se desfizeram.
Naquele instante prometi nunca mais deixá-la ir.

Tornei-me prisioneiro do amor.
Ele acorrentou-me, torturou-me…
e eu gostei.
Gostei porque a dor tinha a forma de calor.
E então enlouqueci — enlouqueci por ela.
Mataria, morreria, por um único sorriso seu.

Gosto do seu jeito.
Despreocupada, mas cuidadosa.
Forte onde eu sou fraco.
Ela é o meu demónio e o meu paraíso, o meu calor e o meu pôr do sol.
E eu… eu sou o escravo voluntário deste amor.
Não sei quanto custa o amor para o mundo,
mas para mim o preço é este:
o sofrimento de estar amarrado sem saber
se algum dia serei liberto.

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