Lindas Crianças
Quando somos crianças somos a mais pura alegria, a mais pura fonte de carinho e afeto, talvez seja porque não entendemos direito o que é a vida ou entendemos o suficiente para concluir que é melhor brincar e sorrir. Quando somos adolescentes queremos o mundo, mas talvez o mundo não queira nós, e a sua mãe, pai, tio, avô e avó tentam alerta-lo, mas você não ouve, é imbatível, implacável e se dá de cara com o mundo e vê que não é o que você pensava, é cruel e frio, nem todo mundo é seu amigo e nem querem ser, todo mundo se relaciona em troca de algo e tudo é uma questão financeira. Claro, não é sempre assim, num momento ou outro você se alegra, mas é apenas uma gota num mar de tristezas que te assola e assombra num caminho único que te levará a morte. As pessoas que te amam vão morrendo aos poucos, e se caso tenha grana ao menos dará uma morte digna há aqueles que ama, caso contrário morrerão em um leito sujo e mal acabado em algum hospital público, num enterro sem velório de um dia pro outro sem despedidas, apenas choro e uma sensação amarga de impotência.
É triste o que eu escrevo? Imagine o que sinto, pois nem tudo que sentimos conseguimos verbalizar. Qualquer analogia seria insuficiente para mensurar o sentimento.
Eu questiono e tento aprender como é a vida, há diversos gurus que dizem: “faça isso e seja feliz”, “seja feliz em 10 passos”, ou até mesmo aquelas pessoas que dizem para você fazer isso ou aquilo. O que eu sei da vida é que todos somos diferentes e que cada indivíduo é singular, cada sente o impacto de algum jeito e quem se recuperar mais rápido se sobressai, mas será que nos recuperamos? Tudo de fato é passageiro? É pra você? Ou pra quem?
Sempre há perguntas, mas e as respostas?
E Deus?
Pensamento solitário
Vejam a sociedade amontoada
em esquinas sujas e perigosas
São crianças sem espaço
São jovens sem idéias
E os adultos? Estão sempre sem tempo
Escória! Desilusão! Medo!
Crianças reprimidas, jovens alienados
Gente sem nada para pensar
É o mal...
São flores da falta de futuro
E frutos nascem como pobreza
Como tristeza
É na Terra e no Universo
Planeta solitário
Assim como os habitantes
Cada um em seu viver...
É um mundo realmente triste...
Apatia... chega de miséria
Por favor, dê- me a mão
E converse um pouco comigo... um pouco!
Saudação aos que vão Ficar
Como será o Brasil
no ano dois mil?
As crianças de hoje,
já velhinhas então,
lembrarão com saudade
deste antigo país,
desta velha cidade?
Que emoção, que saudade,
terá a juventude,
acabada a gravidade?
Respeitarão os papais
cheios de mocidade?
Que diferença haverá
entre o avô e o neto?
Que novas relações e enganos
inventarão entre si
os seres desumanos?
Que lei impedirá,
libertada a molécula
que o homem,
cheio de ardor,
atravesse paredes,
buscando o seu amor?
Que lei de tráfego impedirá um inquilino
- ante o lugar que vence -
de voar para lugar distante
na casa que não lhe pertence?
Haverá mais lágrimas ou mais sorrisos?
Mais loucura ou mais juízo?
E o que será loucura?
E o que será juízo?
A propriedade, será um roubo?
O roubo, o que será?
Poderemos crescer todos bonitos?
E o belo não passará a ser feiura?
Haverá entre os povos uma proibição
de criar pessoas com mais de um metro e oitenta?
Mas a Rússia (vá lá, os Estados Unidos)
não farão às ocultas, homens especiais
que, de repente,
possam duplicar o próprio tamanho?
Quem morará no Brasil,
no ano dois mil?
Que pensará o imbecil
no ano dois mil?
Haverá imbecis?
Militares ou civis?
Que restará a sonhar para o ano três mil
no ano dois mil?
in "Pif-Paf"
Crianças.
Nossos anjos atrapalhados, que bagunçam nossa rotina, que tiram nosso sono, mas que com um sorriso são capazes de lavar nossa alma. Parabéns a todas as crianças e aquelas que vivem dentro de nós também! Que Deus abençoe todos os pequenos, que leve conforto e saúde para aqueles que estão em cima de um leito e que leve discernimento aqueles que vivem nas ruas!
Como é triste ver que no mundo em que vivemos, as crianças são esquecidas, ignoradas e até maltratadas! O que mais me deixa triste, é ver que desde sempre no mundo, elas têm sido vítimas de muita violência doméstica e abuso de várias ordens, seja ele psicológico ou até mesmo emocional! Dia da criança é todo dia, dia de educar, dia de dar atenção e muito carinho, pois esses pequenos gestos valem mais que mil presentes...Crianças Crianças. Seres especiais! ♥
Se desenhos violentos deixam crianças violentas, bonecas mais realistas fazem com que crianças tenham vontade de ter os filhos mais jovens?
Eu amo crianças, são anjos enviados por Deus. E tem várias qualidades são sinceros, puros, verdadeiros, engraçados e autênticos. Se eu pudesse teria todos os dias vários ao meu redor!
Deite-se na grama de vez em quando. Brinque com as crianças. Brinque como uma. Não leve a vida tão a sério. Ela já é difícil então facilite. Agradeça mais e você terá sempre mais a agradecer.
O discurso pedagógico internalizado por nossas crianças, afirmam que a história do nosso povo é um modelo de soluções pacíficas para todas as tensões e conflitos que nela tenham surgido. Por aí pode-se imaginar o tipo de estereótipos difundidos a respeito do negro: passividade, infantilidade, incapacidade intelectual, aceitação tranquila da escravidão etc. (...) Assim como a história do povo brasileiro foi outra, o mesmo acontece com o povo negro, especialmente. Ele sempre buscou formas de resistência contra a situação sub-humana em que foi lançado.
As crianças têm a especialidade de serem felizes sem motivos. Seria bom se os adultos também a tivessem.
Quando somos crianças, achamos que o melhor lugar do mundo é na casa dos nossos avós. E quando nos tornamos adultos, continuamos achando a mesma coisa!
Eles são tipo crianças e anjinhos, só que enrugadinhos...
Minha convicção é que todas as crianças têm um talento tremendo. E o desperdiçamos, implacavelmente.
Nascer velho
Eu queria que as pessoas nascessem velhas e morressem crianças.
Pensem bem: o homem quando resolve viver, e quando tem tempo para isso, já está no fim da vida – careca, barrigudo, sem a menor disposição para nada. Por isso é que seria uma boa o homem nascer velho e morrer criança. Nascia com 80 anos e ia ficando moço até morrer na infância.
Nascer velho.
As amigas conversando: "Nasceu meu filho. Perfeitinho, 80 anos, 75 quilos, 1,80 m de altura." "E como vai se chamar?" "Ah, eu tinha escolhido Luis Antônio, mas ele mesmo foi ao cartório e se registrou: Aroldo."
Aí vinha outra: "Não está lindo meu filho? Mas, peraí, de calcinha e sutiã? É que eu esperava menina e tal..."
E quando chegasse uma visita, a mãe chamaria: "Venham ver, hoje ele deu a primeira tossida. Tosse aí para a moça ver." Como todo bom velhinho, você nasceria com o direito a ser neurastênico e ranzinza. Nos berçários, filas de cadeiras de balanço com os velhinhos pigarreando sob cuidados de geriatras, se queixando das doenças de recém-nascido.
Mas nada faria mal porque todo mal já estaria feito. Você só iria melhorando a cada dia. Os anos e as semanas caminhariam para trás. Sexta, quinta, quarta, terça, segunda-feira virava sábado. Quer coisa melhor? E se a vida corresse para trás, tudo seria mais fascinante. Acordei com uma ressaca tão grande hoje. Estou imaginando o pileque que eu vou tomar de noite. Se nascesse com 80 anos, você, aos 60, casaria. E aí? Uma desvantagem: casava com uma velha.
Mas é preciso não esquecer que, com o correr do tempo, a sua mulher ia ficando cada dia melhor. Mais moça, até ficar viçosa e se transformar num ‘pancadão’ de mulher aos 20 anos.
E vocês, depois do casamento, ficariam noivos e depois de noivos seriam namorados, até chegar ao amor infantil, puro e desinteressado. O amor de duas crianças apagando das árvores os corações entrelaçados. Você nasceria rico, aposentado e sábio. Na sua profissão você seria um gênio. Ganharia cada vez menos até chegar à faculdade para ir desaprendendo. E ficava mais ingênuo, mais burro e mais puro. No fim da vida, você teria a pureza absoluta. Andar de bicicleta, nadar pelado no rio, trepar em árvores, soltar barquinho de papel nas enxurradas. A bola, a pipa o chiqueirinho, o boneco de pano. Do chiqueirinho para o berço, o chocalho e pararia de chorar.
E com o tempo correndo para trás, a humanidade regrediria dos séculos. Colombo e Cabral, de marcha a ré, "desdescobriram" o novo mundo. Chegaríamos a "desinvenção" da roda e o desconhecimento do fogo até o último homem, o último primeiro, quando entra um Deus pegando nas mãos e, ao invés de soprar, inspiraria o homem outra vez para dentro de si.
Crianças-soldado
Os meninos-soldado na maioria, africanos
Não têm tempo para os folguedos. Seus brinquedos?
Pistolas, fuzis e metralhadas.
Matam, decapitam friamente e prosseguem indiferentes.
Chutando os membros mutilados
Dos inimigos. Cirandas?
Nunca seus ouvidos ouviram
As suaves melodias infantis
Carregadas de magias.
Seus sonhos foram visitados
Pelo terror que as guerras civis criam.
E arrancam de suas entranhas.
A suavidade da infância.
Tornando-os tão malvados
E ousados quanto ou mais que um adulto.
Recebem ordens de arrancarem mãos
Cabeças, e as cumprem fielmente.
Como se estivessem apenas
Pulando a amarelinha.
Soltando o pião. Não têm culpas
Desses desvios de condutas
São crianças que não tiveram a sorte
De nascerem em paz.
Foram plantadas
No meio de intrigas.
Brigas.
Muitos perderam pais.
E como vingança.
Aprendem a matar.
Deixam o amor de lado
Dura fatalidade.
E se transformam
Triste realidade
Em crianças-soldado.
Eleni Mariana de Menezes
Nunca discuta com bêbados, tolos ou crianças, pois a vitória não tem gloria e a derrota é vergonhosa.
Você as faz [as crianças], eu as divirto.
Amigos são caminhos
Floridos
Sorrisos em excursões
São flores, piscinas
Crianças
A sorrir, cantar
Adolescência
Inocência
Amigos são risos
Vozes,
Silêncio
Amigos são festas
Prosas a contar
São músicas em fim de tarde
Encontros em barzinhos
Domingos de sol, praia e mar.
São braçadas em águas doces
Amigos são abraços fortes,
Cumprimentos apertados
São rosas ao vento
Perfumes a embriagar
Vinhos, champagne
Amigos são versos, violão
Festa e canção.
Amigos são irmãos de trabalho
São irmãos de sangue
São amores,
São palhaços que nos ensinam
Sorrir, senti, viver...amar !
Amigos são poetas e poesias,
São versos e cantoria
São pipocas e algodão doce
São malabaristas de circos
São rodas gigantes a rodar
Amigos, são amigos...
Não importa o lugar
A situação,
Onde se está.
Amigos são amigos
Rezando,
Orando
São piadas,
Fofocas
Gargalhadas aflorar
Amigos,
Para sempre amigos
Brindando,
Os sonhos
A vida
O sol, a chuva
A lua e o mar.
Amigos natal
Ano novo,
Novo ano
Brindemos
Saúde,
Paz
Felicidades
Alegrias
Amigos a brindar !
Tim, tim, tim...
Quando somos crianças, somos um pouco de cada coisa. Artista, cientista, atleta, erudito. Às vezes parece que crescer é desistir destas coisas, uma a uma. Todos nos arrependemos por coisas das quais desistimos. Algo de que sentimos falta. De que desistimos por sermos muito preguiçosos, ou por não conseguirmos nos sobressair, ou por termos medo.
