Limpar a Casa
E ao te levar em casa caminhando do teu lado foi como ver o passado mais perfeito que vivi, voltando para mim.
A poesia é nobre, sem medida. E a alma é sua casa. Água torrencial ou chuva fina, é vento é lenha, é brasa, é vida..
Embora às vezes tenha, prescinde de métrica. Embora às vezes esbanje, dispensa rima.
Era tão bom quando eu chegava toda ralada em casa, das quedas que eu caia na escola. Ê tempo que não volta mais :s
A casa que chora o céu que fala, o quarto vazio, a menina que caminha, sol que não brilha mais. As mentes que não sabem pensar os corações que esquecem de bater, os olhos que nunca querem se abrir à porta que se fecha, à gaveta trancada, a luz escura, as borboletas que desaparecidas, o pássaro que sabe voar, mas nunca encontra o céu. O pincel que não sabe pintar. Livros em branco, álbuns sem fotos, uma rosa sem fragrância, o policial sem autoridade, os carros sem velocidade. A vida sem as escolhas os erros sem as soluções. As palavras e os gestos confusos, olhos com lagrimas, o coração com lagrimas, a vida como um mar mais não a peixes, apenas as iscas. O destino como o fogo que arde e queima, as plantas que ouvem, a arma que funciona, os seres que sofrem, o hospital cheio, as ruas solitárias, o inferno movimentado, o rosto bem maquiado, a musica que tem visões, as lembranças felizes, a caneta que escreve mais não apaga, os momentos que duram mais não voltam, o recomeço que nunca se inicia.
O homem que determina e elimina. A vida que morre em segundos, a chuva que não molha, mais deixa sempre sua marca, o antídoto a cura. Os cegos que vêem mais do que aqueles que podem enxergar. As expressões de dor, os passos, duros, maxilar trancado, o preto escuro, o verde escuro o branco escuro. Aquele homem que não existe mas que é desejado. A estrada comprida, as arvores que sentem frio, o balanço da adrenalina, o senhor que patina, o gelo que derrete sem calor, aquele sempre dorme mais nunca fechou os olhos. Mãos que tremem,palavra que mata gesto que desarma, dor que se guarda, a angustia merecida, os números sem ordem, as letras sem sentindo, o idiota nunca falado, os gestos nunca mostrados. O herói que esquece de salvar o vilão que insiste em matar. Pessoas que são surdas, mas tem ouvidos aguçados. O ontem nunca esquecido o amanhã temido, o pai que nunca teve filhos, o numero um que sempre o ultimo, o pobre que é rico, o rico que é pobre. O mundo que gira o mundo que tem tempo, mas nunca muda.
Hoje eu vi um menino, um menino na rua. ele não sabia o que era massa, ele não sabia o que era casa...
Hoje eu vi um menino na rua, ele conhecia a abelha, mas ele não conhecia o mel, ele andava pelos viadultos, ele parecia sem fé..
Eu vi um menino de rua, na rua, ele não sabia o que era casa, ele queria mel, ele queria fé...ele parecia querer o tal do Natal generoso que o mundo propaga todos os anos. talvez um lar, talvez um par. par de sapatos, meias...luvas? Pra quem não tem, qualquer par esta bom, qualquer pai ta servindo, Noel ou não. a casa dele esta caindo'
B.
Quando atravessa a avenida de minha casa
Sinto toda solidão desse mundo
É como se um vazio entrasse em cena,
E eu sendo o ator principal, sem você.
Sinto aquele vazio no meio de pessoas e carros
Sinto a solidão do mundo, que assim
Deixou-me sem você nesta hora.
Um homem sem rumo
Uma história sem fim
A falta de você só me traz o que nada me completa.
Essa vida, fora e aqui
Faz-me sentir o frio da tarde
Sinto como se o mundo fosse deserto
E vejo somente a solidão,
Em grandes prédios e pessoas caminhando
Olho, ouço o que nada me convêm
Desejo o fim desse sofrimento
Desejo o final de tudo
Mas penso no recomeço de uma nova vida
Com o melhor de mim, meu amor.
Na verdade é disso, só disso que preciso~ uma casa só minha, uma cama, meu computador, silêncio e algumas bebidas.
Eu queria uma casa bonita, eu queria uma boa e grande familia aonde todos eram justos, sinceros e leais, queria ter tido apenas uma mulher na minha vida, a qual iria amar sem fronteiras, casar, e dizer que é a mulher dos meus sonhos, quer ter dinheiro para ir em todos os lugares do mundo, queria mostrar pro mundo quem eu realmente sou, eu queria... Mas a vida não é conto de fadas, a vida é um sonho aonde a gente sonha a vida inteira e só acorda no fim!
Temos dito muita coisa fora de ordem. Está tudo uma bagunça. Mas essa vida é nossa casa, e eu quero começar a colocar tudo em ordem.
Às vezes, me arrependo de não estar "aproveitando a vida", saindo de casa nos fds e feriados...
Mas, então paro pra pensar e me pergunto: "Pra onde eu iria mesmo se fosse sair? Com quem iria? De que (meio de transporte) iria?".
Muitas vezes sinto falta da época em que andar com "qualquer um" era o bastante pro meu dia ser animado.
Hoje em dia menos coisas me deixam animada, porém também são raras.
O tempo e as necessidades mudam as pessoas. Mas, por que mudar justamente no ponto em que não gostaríamos que houvesse mudança?
Talvez porque mudança tem que ser um desafio. Se não fosse, não seria mudança.
Um octogenário interno de uma Casa de Repouso, escreveu num papel de pão numa manhã de inverno:
Sinto a vida deixando meu corpo.
Já posso ouvir o sino da morte.
Lembranças? quase não as tenho mais.
Porém, uma me esforço para manter:
Seu rosto moreno.
Sua fala rouca e seu amor singelo.
Antes, me permita dizer só mais uma vez que
Amo v.............................................
Logo depois, seu corpo foi encontrado; ainda sentado; apoiado na mesa; onde o breve poema pôde ser encontrado.
Eu não queria mais te amar. Não queria mais chegar em casa e ligar correndo para alguém e contar os meus medos e tudo aquilou não queria mais te amar. Não queria mais chegar em casa e ligar correndo para alguém e contar os meus medos e tudo aquilo que estava acontecendo. Eu não queria mais insistir em você, nem nos seus medos, muito menos nos seus poemas. Não queria que o meu sexto sentido tão aguçado continuasse a me dizer as verdades que não queria ouvir. Não queria mais sentir aquele amor dentro de mim, mas ainda assim, eu sentia. Sentia descontroladamente, desesperadamente e tudo que pudesse terminar com – mente. que estava acontecendo. Eu não queria mais insistir em você, nem nos seus medos, muito menos nos seus poemas. Não queria que o meu sexto sentido tão aguçado continuasse a me dizer as verdades que não queria ouvir. Não queria mais sentir aquele amor dentro de mim, mas ainda assim, eu sentia. Sentia descontroladamente, desesperadamente e tudo que pudesse terminar com – mente.
Cheguei a sua casa, como fazia quando estávamos juntos, na realidade não achei que a chave abriria à final, você jurou que trocaria a fechadura. Quando adentrei aquele ambiente que um dia também foi meu, seu cheiro pairava no ar, suas roupas jogadas pela casa, não agüentei e fui apanhando, sentido você em cada uma delas.
Entrei em nosso antigo quarto, o qual ainda tem um pouco a mim, senti a cama com as mãos e deitei para que meu corpo pudesse sentir um gostinho do seu. Fiquei feliz, ao ver na cabeceira da tua cama nosso retrato. Abrir o guarda roupa e o meu lugar estava lá, vazio, para aumentar a minha felicidade. O mais incrível foi quando fui ao banheiro e vi minha escova de dente ao lado da sua.
Então, fui até a cozinha, preparei aquele meu macarrão que você adora, coloquei o nosso vinho para gelar e esperei você chegar.
Quando tu chegas, parecia que já esperava me encontrar. E fiquei surpresa quando você largou tudo que estava nas mãos, me deu um abraço forte e um beijo doce e disse: Todos os dias eu esperava ter você de - volta em nossa casa.
É de olhos fechados que te encontro... No silêncio da minha casa...Nos interstícios das multidões de fim de tarde... Na lua que brilha no olhar dos meus sonhos quando esmaga a noite..
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