Limpar a Casa
Plagiando o irmão Luiz Gonzaga em sua canção "Acácia Amarela", transcrevo minha versão...
Ela é tão linda, é tão bela,
Aquela Casa Espírita que nos ensina a sermos justos e buscar a elevação espiritual, a perdoar e sermos indulgentes, amar e servir.
Sou um Trabalhador da Última Hora, que sirvo sem esperar nada em troca, seguindo os ensinamentos do Mestre Jesus Cristo.
Ali todo mal é enfrentado, e somente o Bem e a crença em Deus e em Jesus Cristo, nos mantém firmes na seara.
Vivemos em Harmonia com a Lei Natural!
Que assim seja!
Por: Alberto Mesquita
Uma casa amarela sem janelas
Um jardim seco, marrom
Folhas de outono, sentimentos de inverno
Saudade irracional do que se foi eterno
No lago atrás, saltos e risadas
A água reflete um rosto conhecido
Lembranças que foram realidades
O tempo mudou, o tempo também
Cheiro de chuva, pegadas de barro
Deixando vestígio da falta
O tempo mudou, ficou mudo
É tão frustrante atingir a maioridade e sentir que está atrasado, sentir as consequências dos traumas do passado. Você está lutando por algo que é tão sonhado, mas se pergunta: "O que estou fazendo de errado?". Nada sai conforme o planejado.
Muito é questionado: "Já está formado?". "Já está casado?". "Já está habilitado?"... São tantos questionamentos, julgamentos e a maioria sem fundamento.
Viver a própria vida requer resiliência e resistência. RESILIÊNCIA para superar as frustrações e RESISTÊNCIA para realizar os sonhos.
Enfim, a "casa dos 20"...
Uma casa viva precisa respirar; na prisão, você pira. A diferença está na perspectiva: a limitada sufoca, enquanto a ampla liberta.
A vocação da casa é dar abrigo contra as intempéries externas. A vocação do lar é dar abrigo contra os eventuais maus sentimentos que roubam à harmonia estabelecida por Deus - que deu ao lar a nobre missão de ser lugar chamado aos encontros e convivência fraterna, regado com alegria, esperança, fé, amor, oração, abraços... Na comunhão, ao redor da mesa, na partilha do pão.
—
A semana começou com muitas sementes nas mãos e pés descalços ao chão na casa do semeador. No instante ardor dos desafios do arado, os olhos e ouvidos estão postos a uma nova forma de lavrar. Nasceram ventos, palavras, silêncios. No coração, frutos e amadurecimentos; quem dirá agora o que plantaremos?
(TORVIC, a casa do semeador).
Penso no Futuro enquanto me afogo no Presente, acorrentado ao Passado que me puxa de volta para a origem da caverna, uma caverna tão escura, mas o Futuro me ilumina em um convite lúdico de volta para casa, uma casa tão iluminada, infelizmente o Presente me afoga, me afoga.
Poeta e a Casa do Mundo
No domingo, o sol se espicha e se esconde. O astro luminoso, solitário, vai se perdendo no horizonte, enquanto o poeta, quieto, se perde dentro de si.
Na pausa, chega em casa, mas a casa é estranha. Uma dúvida o atravessa:
Será que aqui é minha morada ou apenas o lugar onde me deixei cair?
Essas paredes me guardam ou apenas me observam, como a um estranho?
O silêncio, sempre atento, não diz nada.
Um raio de sol aparece pelas frestas, tímido, suficiente para espalhar luz por todo o interior. O poeta sorri, como quem encontra um velho amigo, e se ergue.
Renascido, momentaneamente, pensa que a vida é mais, mas só por um instante.
As paredes são companheiras caladas, que sabem muito, mas não falam.
Aqui, o poeta ainda tenta ser inteiro.
"Esta casa é o meu peito", diz o poeta.
Sai para fora de si. Respira. No breu, sente a frescura da noite.
Nota as estrelas lá no alto, tão pequenas e, mesmo assim, tão vastas.
O poeta se vê como um grão no deserto, um grão entre vários grãos.
Volta para dentro, com a alma um pouco mais cheia. Não está sozinho, nunca esteve. O mundo é a casa do poeta, e ele, um pedaço dela.
Terra, casa e trabalho são direitos sagrados. Que ninguém lhes retire essa convicção, que ninguém os prive dessa esperança, que ninguém apague seus sonhos.
Passeando pelo jardim da minha casa
Rego minhas flores
Que representam minhas convicções
Que cresceram nas terras das dores e valores
Até a mais fortes das certezas são oscilantes
O infinito mora em todos os instantes
O dia morre e o escuro aparece no horizonte
E o que é perfeito era o sorriso que seus lábios escondem
Saio do jardim, entro na sala
Sento no sofá e o ócio me consome
A TV reflete meu rosto
Ao ligar, os meus traços somem
Gosto de descansar os olhos
Os males da sociedade se dissolvem
Minha pálpebra filtra a luz
Sonho que os problemas se resolvem
Acordo e as horas voaram
Pela porta da sacada entre aberta
Voltando o olhar para o jardim da infância
Que visitei mais cedo, é o único lugar que visito o dia inteiro
A maior liderança de José não foi quando ele esteve como líder na casa do cárcere ou quando foi o segundo líder do Egito. Mas sim quando ele liderou a si mesmo!
José Guaracir
"Inicio o dia me desarmando,
Deixando para trás o excesso
Do que não foi realizável,
desfazendo as malas do ontem,
Porque dele já não posso levar nada...
Abro as janelas do dia, da vida, da casa,
Para respirar a nova oportunidade:
a dádiva de ser quem sou
e poder ser mais,
ser melhor,
ser feliz!"
(LJ) 🪟☀️
Hoje ela saiu de casa
Nem sequer me avisou
Levou tudo o que tinha
Nem um lenço ela deixou
No começo eu estranhei
Mas depois me acostumei
Com o espaço que ficou
.
Ela marcava presença
Ocupava o meu lugar
Deitava na minha rede
Sentava no meu sofá
Dormia na minha cama
Usava até meu pijama
Era mestre em incomodar
.
Finalmente ela partiu
Foi embora do meu lar
Só espero que não volte
Não venha me visitar
E pra evitar surpresa
Vou bloquear a tristeza
Para que não possa ligar
Por baixo da carne e por entre o sangue e água repousa um espírito cansado que está querendo voltar pra casa.
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