Limite
Não há limite ou barreiras para você e eu praticarmos o perdão no nome de Cristo e Sua reconciliação, na alegria da santidade do Espírito e do amor de Deus.
A ESPERANÇA!
Um dia as grades que nos separam por preconceitos, serão o limite do respeito, liberdade na diversidade, define conquistas! Direito e igualdade, juntos semearemos essência de unicidade, jardim florido não perde a beleza, mesmo entre espinhos e o perfume da humanidade, exalará humildade e seremos agraciados com as dádiva da santidade.
Um dia, a algum tempo atrás, eu tinha uma visão de amizade que ia ao limite do ter e do poder, do quanto eu podia dar e o quanto eu poderia esperar, porém mesmo não tendo tudo que gostaria de ter, nunca deixei um amigo na mão, como uma obrigação interior, nunca me senti bem ao ver um amigo estendendo a mão pedindo ajuda e mesmo na impotência do não poder sempre preferi estender as mãos o tanto que pude, nunca por obrigação, ou porque não queria ouvir mazelas a meu respeito, pois palavras nunca fizeram meu caráter, sou homem o suficiente para assumir minhas responsabilidades, e se errei com um amigo sempre preferi assumir os erros e deixar para que ele decida entre partir ou me dar mais uma chance, aprendi que um amigo nem sempre é um pai, uma mãe ou um irmão, que não é secreto, mas é preciso descobrir, procurar onde ele se deixa encontrar, aprendi nessa vida de vários tombos e desilusões que as vezes um amigo nem sempre é aquele que está junto o tempo todo, mas pode ser também, dependendo das circunstâncias, que um título é um título, e nada vai mudar se eu não decidir ser diferente, que quando alguém disser que pela idade ninguém muda, então posso ir contra essa tese de normais, pois estou ficando velho e mudando a cada instante talvez por isso seja considerado louco pelos que não querem entender, a mudança vem do esforço interno de um ser em movimento, que sabe seu lugar no mundo, e não acha que o mundo gira em torno de si, quem sabe nossos amigos mais leais são os nossos amigos secretos de cada dia, aqueles que nos encontram na rua e nos cumprimentam, aqueles que nos ajudam sem nunca sequer ter nos conhecido, aqueles que sorriem pra gente sem nunca ter nos visto antes, aqueles que dizem para nós que não irão nos abandonar e no limite da sua espontaneidade choram junto conosco, pois reconhecem o peso de uma lágrima, quem será que nunca teve um amigo secreto assim?, Quem sabe estamos tão atordoados com nossa guerra interior, tentando suportar a própria imagem destorcida no espelho, pensando onde encontrar esse amigo, eu posso dizer com toda franqueza de uma vida em busca do meu amigo secreto, encontrei-o na minha pior situação, na pobreza do meu eu encontrei-me e percebi que posso ser ainda melhor se for meu amigo antes de ser amigo, que as coisas começam a clarear mesmo quando tudo o que eu pensava ser real, só era real para os outros, que a minha realidade eu carrego dentro de mim, e ninguém pode tirar de mim, a não ser que eu seja fraco o suficiente para aceitar dos outros o que eu não quero pra mim, hoje sei o que quero, e se eu mudar, será para o meu bem, não para o gosto de quem quiser.
Sempre ouvi dizer que o céu não era o limite, porém, todas as vezes que olhei para ele as nuvens, as estrelas e a lua, foram as únicas coisas que meus olhos enxergaram.
Algumas pessoas não sabem como se defender e pior, não sabem pensar além do limite do feudo em que vive. O feudo seria sua melhor opinião, mas certamente nunca será a sua, mas pensamentos fragmentados de outras pessoas. Não tenha medo, abra a boca e diga sua opinião. Não precisa brigar e nem gritar por isso. Outras pessoas tendem a ouvir pessoas mansas de espírito. Claro que pode brigar, pressionar, obrigar outras pessoas pensarem igual, mas é fogo-fátuo. Não dura muito.
A FUGA DAS PALAVRAS
Demétrio Sena, Magé – RJ.
Dizia tudo na lata. Não tinha medo e limite. Jamais temeu os efeitos insondáveis de suas palavras diretas; contundentes. Muitas vezes, profundamente ofensivas... e sempre assim. Na lata. Sem eufemismos, metáforas nem rodeios, doesse a quem doesse.
No entanto, apesar de sua forma intempestiva de falar, ele tinha sempre um discurso mágico. Verdadeiro e profundo. Daqueles de fazer qualquer pessoa refletir e até mudar de postura. Era consistente no que dizia, não titubeava e jamais permitia que, fosse o que fosse, passasse em branco. Quando tinha notícias de que alguém enganara o cônjuge, abria o verbo; falava poucas; digo; muitas e boas. Ao saber que um pai batera no filho, que uma pessoa fora desonesta ou injusta com outra, ia lá. Golfava tudo. Como sempre, na lata. Sem medo, medida, meias palavras, contornos ou disfarces.
Mesmo assim, sempre foi alguém querido. Muito querido e respeitado, pois era o que dizia; o que seus discursos mostravam. Vivia cada palavra que deixava fluir. Era um cidadão honesto, verdadeiro, fiel, bom pai, trabalhador, cumpridor de seus deveres. Não havia, naquele homem, qualquer indício de superficialidade ou hipocrisia.
Mas um dia o caldo entornou. Ou as palavras entornaram. Cheio de compromissos a cumprir, e com muita pressa, o homem saiu sem ter feito com o mesmo zelo, o que sempre fazia depois de abrir o verbo sobre alguma postura inadequada: tampar hermeticamente uma grande lata, sem qualquer conteúdo notório nem palpável, que ele mantinha no sótão de sua bela e grande casa. Uma lata secreta, como era o lugar no qual nem mesmo sua esposa e os filhos entravam, e de cuja existência os parentes e amigos, então, nem sabiam. Muito menos da lata única. Sem nenhuma igual.
Foi assim que o inusitado aconteceu. Com brechas expostas, a lata foi liberando, um a um, todos os discursos e desabafos do cidadão inconformado com as mazelas do mundo. Com as injustiças e os desmandos do ser humano. Suas palavras foram tomando as ruas, invadindo ouvidos, mentes e corações, e fazendo pensar... sentir... se arrepender. Foi um dia grandioso, em que as pessoas consultaram a consciência e, comovidas, tomaram a decisão de mudar para melhor. Deixar de fazer o mal, cometer qualquer ato que pudesse prejudicar o próximo, e, por conseguinte ou extensão, o distante.
Já sabedor do seu descuido que resultou a fuga das manifestações de muitos anos, e, apavorado com o volume repentino, agressivo e tamanho de franquezas que, por sua culpa, tomaram o espaço daquela cidade, o bom homem voltou em casa, muito às pressas, e fugiu com a família. Não quis esperar pelas consequências do ocorrido que logo se tornaria histórico, não só ali, mas em todo o planeta.
Desnecessária, sua fuga. As consequências não poderiam ser melhores. Caso ficasse, o seu único arrependimento seria o de não ter dito muito antes, não na lata, mas na cara de cada cidadão, todos aqueles discursos maravilhosos, capazes de mudar tantas vidas.
Sobre o momento limite da existencia humana:
"Não sei quando , nem como, nem por que acontece...Só sei que acontece"
(esculpido em jun/2007)
Nossa amizade é simbiose múltipla fora do alcance da racionalidade;
Vínculo sublime sem limite de espaço, tempo ou realidade;
Pra mim és, um ser magnífico, cuja qualidades excedem o comum;
Energia ilustre que se funde com o meu interior.
Não há dúvidas de que o limite foi feito para ser superado. Há muito tempo que o céu não é limite. Viver uma vida sem desafios é viver a vida de um brócolis.
O limite da sinceridade
Para tudo precisamos estabelecer um limite, por mais fortes que as pessoas se apresentem, todas elas tem o que chamamos de “sentimentos” e esses não devem ser feridos. Temos que ser cuidadosos com os sentimentos dos outros. Muitas vezes nós acreditamos que sinceridade é tudo, que devemos ser sinceros o tempo todo, mas, qual o limite, em que essa sinceridade vai ajudar o outro? É muito difícil estabelecermos limites. Tudo faz bem até determinado limite, a água sacia a sede, mas se bebemos muita água, morremos afogados, o fogo aquece, mas se intensificado, queima a pele, assim também vejo a sinceridade. É muito louvável uma pessoa sincera, mas devemos nos ocupar dos sentimentos (dos nossos e das outras pessoas) para nos orientar no momento de nossas falas, de nossos desabafos. Na intensão de sermos verdadeiros, muitas vezes magoamos alguém, sem em nada ajudar aquela pessoa.
Cada pessoa é um ser único, devemos respeitar esse fato. Todos nós somos diferentes, pensamos diferentes e temos limites diferentes para cada situação. Devemos procurar usar da sensibilidade para perceber o outro, sentir suas possibilidades, seu momento de vida, suas dores, seus desejos. Só porque uma pessoa é boa, forte e inteligente, não significa que essa pessoa esteja pronta para suportar nossos ataques de sinceridade. Devemos ter muito cuidado, mesmo que estejamos diante de “defeitos corrigíveis”, cada um tem seu momento, e há momentos em que não se tem forças para corrigir nada e aquelas palavras (na tentativa de sermos sinceros e ajudar) só irão trazer dor, só irão ferir aquela pessoa.
Não é fácil calar, muitas vezes ouvimos colocações de nossos amigos, de nossa família, de nossos amores, que temos vontade de responder, de fazer colocações em relação àquela pessoa, às vezes, elas estão nos falando de defeitos que elas mesmas têm e não são capazes de identificar, e fica muito difícil de calar diante disso. Mas é preciso nos esforçar, pensarmos em que nossas palavras poderão ajudar, em que nossa sinceridade vai acalentar a alma daquele ser. Se verificarmos que nada mudará a partir disso o mais certo é calar. É mais importante cuidarmos dos sentimentos dos outros, e, controlarmos os nossos próprios, para que com melhores sentimentos em nossa volta, possamos nos tornar pessoas melhores e ter a cada dia mais perto de nós aquelas pessoas queridas. Estabelecer um limite entre a sinceridade e o silêncio é uma arte.
Ana Paula Silva
Autora do Livro: Me Apaixonei Por Um Poeta
https://www.clubedeautores.com.br/book/187032--Me_apaixonei_por_um_poeta#.VafGivlViko
Entre o céu e a terra
Qual o limite do amor?
Um castelo de sonhos.
Divino, sublime, profano...
Qual a imensidão de um sentimento?!
Ate onde ir, onde chegar?!
Quais as fronteiras a atravessar
Que perigos, mentiras ou verdades?!
Respostas?! Nenhuma.
Apenas deixo levar-me
Por esse amor que apenas tu me causas.
"Eis que veio a me desarmar, testar-me ao limite
Estou fraco e vulnerável, meu corpo reclama e se entrega aos poucos
Minha mente reproduz apenas desespero, meus olhos sem direção
Em passos largos e doloridos vou, espinhos e pedras me ferem
Minha carne sangra e ainda assim, sigo em frente
A esperança me falta ou me abandona?
Ou o meu eu já não sabes quem sou?
Por um segundo de sanidade consigo enxergar o meu coração
Sangrento e fraco percebo que és habitado, não ver que estou morto em carne?
Não tens nada alem de mim, não sabes nem mesmo quem tu és, reconheça-me e
Permita-me, e as minhas maravilhas se farão vivas e imbatíveis, farei de ti vencedor.
Então a reconheci, lagrimas correm meu rosto refrescando meus lábios e limpando-me
Eis tu, que veio a me desarmar, saibas que me tirastes quase tudo, me feriu me sangrou
Cegou-me e me desesperou, mas, a minha fé tu não me tiraste não me desarmou
Venci, minha carne sarou, sangramento cessou e me pus de pé
Venci, venci pela fé."
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