Lili Inventa o Mundo - Mario Quintana
NUNCA CONHECI O AMOR
Nunca conheci o amor, pois o amor é recíproco, não se cria, inventa ou se busca, simplesmente chega até nós de forma surpreendente, pois é Divino e transcendente, pois se fosse meramente por esforços há muito o teria encontrado! Já amei, me dediquei e me entreguei, mas não era amor, eram ecos ressonantes voltando sempre vazio até a mim, quão terrível cacofonia essa, do desiquilíbrio entre o dar e o receber.
O divino do amor é a iluminação que as maiores dádivas estão ao nosso alcance e ostentadas na simplicitude e no coração quebrantado, já rendido pela autossuficiência e pela a necessidade de pirotecnia e emoções volúveis. Embora ainda não o tenha encontrado, já sei pelo menos como ele deve vir, pois exauri os caminhos tortuosos que sempre me levavam a sentimentos de autonegação.
Para que esse isso ocorra, primeiro devemos nos amar e nos respeitar profundamente, pois sem isso perdemos a autonomia e delegamos a pessoas descompromissadas com essa busca sincera com efeitos sempre desastrosos nas nossas vidas!
Essa é a nossa responsabilidade, da mesma maneira que um abismo chama outro, nosso amor irá inevitavelmente clamar por outro, e será ouvido e atendido pelas forças insondáveis que nos permeiam e nos rodeiam a todo momento, pois não estamos sós!
O homem é um ser preguiçosamente criativo. Notem por exemplo a privada, como conhecemos, foi inventada em 1775, desde então sentamos, e nos acomodamos.
O azul escuro cobre todo o céu
O pensamento da menina inventa o infinito
Todo seu ser é composto de sonhos
Ela imaginou a vida em uma tela:
..As pessoas se olham nos olhos
Os sorrisos brotam amor
Coragem é enxergar com o coração
A cada ato de coragem nascia uma flor
Sentiam um pelo outro
Viam além da superfície
Emprestavam os ouvidos
Vida configurada no modo: gentileza.
A bondade são estrelas
Todo universo é brilhante
Caiam sobre nos e iluminava
Somos bailarinos radiantes
O sol ao reluzir traz compaixão
Os seus raios transformam-se em canção
Abraços aqueciam o frio
Que o desamor causou no verão
A menina anda removendo as pedras
Arrancando os espinhos
Passa por adubos mal cheirosos
Mas presenciou as flores que plantou, desabrocharem.
Abriu os olhos e pode ver que homens
Queriam a paz, mas faziam guerra
Enquanto ainda transpirava harmonia
Fechou os olhos novamente
Para que dela fosse embora a agonia
Ver o seu mundo preto e branco
Pessoas se odiando, se maltratando
Era como morrer pouco a pouco
Precisou de esperança e lápis colorido
Pintou com as cores do arco-ires a dor
Lembrou o amigo que ao teu lado estaria
Disse ao desespero que existe um caminho
E ao que chorava, ofereceu sua alegria
O sentido da felicidade era fazer alguém feliz
A simplicidade morava dentro dela
E seu pedido foi que ao abrir a janela a realidade fosse aquela tela.
"Se a vida fosse uma tela,
Como você pintaria ela?"
No laboratório do presente com experiências do meu passado, determinado eu sigo planejando e inventando ao o futuro... tempos de açúcar para você.
Menina do interior
Cheio de flor
E do externo
Cheio de espinho
Teme o abuso
Inventa pedras no caminho
Na estreita estrada de chão.
Teme ser uso
E desuso
De frágeis
Que acreditam ser fortes
Tudo primeira impressão.
A casa é simples
E muito aconchegante
Praqueles que entram
Sem derrubar as xícaras
Sem levar os pratos junto.
Raramente os que adentram
Vão embora logo
Caso queira entrar
Deixe o sapato lá fora
O interior dela é puro
E limpo, o da casa.
Provavelmente escreverá
Outra história
Breve e positiva pro teu futuro
O passado fica no barro
No teu sapato
Atrás da porta.
Só não repara a bagunça
BOM DIA MEUS BONS AMIGOS!!!
A manhã está meio cinzenta
mas a gente inventa
Abre o maior sorriso
as cores veem de improviso...
mel - ((*_*))
No dia da criança, pensa, inventa, experimenta e aprenda
que presente não compensa presença, mas que a presença
recompensa mais que qualquer presente pra gente que sente!
Guria da Poesia Gaúcha
Som do amor.
Fala que me ama
E em meu peito se ajeita
Inventa traços
Contorna o abraço
Desenha em mim suas notas tão perfeitas.
Enquanto no seu colo me ajeita
Na mira dos seus olhos
Uma leitura de um agora tão marcado
O gosto da uma necessidade longe de ser fisiológica.
Mas totalmente dentro de uma esfera inexplicável
Onde a fome é de alma...
Nosso amor é música
Somos a melodia
A sintonia das notas
O começo, meio e fim
De algo infindável
Inabalável.
Sara Cindy
A vida inventa!
A gente principia as coisas,
no não saber por que,
e desde aí perde o poder da continuação,
porque a vida é mutirão de todos,
por todos remexida e temperada.
O problema das histórias que não aconteceram não é o que a gente inventa, são as partes que a gente esqueceu de inventar.
Muitas vezes a ciência, especificamente a ateia, não mostra a verdade, ela inventa. Afinal, o nada não pode criar tudo.
