Libertação Humana
Quando os céus se tornarem tão negros quando a mente humana e os mares tão vermelhos quanto o sangue inocente, será hora de partir...
Hoje eu quero ser feliz...
Quero distância da mediocridade humana, de inveja, de falsidade, de tristeza, de sentimentos mesquinhos, de soberba, avareza, arrogância e tudo que faz mal a minha alma...
Hoje eu quero independência da minha vida, dos meus sentimentos, dos meus atos, das minhas palavras e até da minha conta bancária... Porque não?
Hoje eu quero que o mundo pare para que eu possa observá-lo de uma maneira sublime, como não observo à tempos, quero rir como nunca, chorar até secarem as lágrimas e rir mais ainda até chorar de rir...
Hoje eu quero que as pessoas sejam melhores em sua essência..
Hoje eu quero a pureza e a alegria ingênua de uma criança, a força de um guerreiro, o bem estar de uma vitória...
Hoje eu quero acreditar que tudo pode e vai ser melhor todos os dias, que a tendência de todas as noites e que o dia virá e tudo estará mais claro, que depois da tempestade, sempre vem a bonança...
Hoje eu elevo minha fé em Deus e peço à ele que todos meus familiares e amigos sejam felizes, e desejem esses mesmos desejos que tenho hoje...
Que nossos sonhos sejam realizados, nossas dúvidas esclarecidas e nossa fé fortalecida!
Hoje eu quero a paz do silêncio...
Hoje eu quero mais, muito mais que ser somente feliz...eu quero ser EXTREMAMENTE FELIZ!
E TUDO que eu quero...eu POSSO!
Minha maior esperança é provocar um debate sobre a condição humana do ponto de vista dos povos em êxodo de todo o mundo.
"Em sua época, Chesterton dividiu a espécie humana em três categorias: 'pessoas simples', 'intelectuais' e 'poetas'. As 'pessoas simples' são capazes de sentir, mas não de expressar seus sentimentos; os 'intelectuais' são capazes de menosprezar com perfeição os sentimentos das 'pessoas simples'; de ridicularizá-las e de arrancar de si próprios esse sentimentos; os "poetas", ao contrário, foram agraciados com a capacidade de expressar aquilo que tudo mundo sente, mas ninguém sabe dizer."
Que eu pare com essa minha mania humana e besta de precisar de alguém, de querer preencher espaços vazios simplesmente por eles estarem ali, vazios.
Que eu pare com essa pressa sem graça que me mata, me motiva e desgasta ao mesmo tempo, e que eu comece a ter ouvidos e olhos para o que realmente importa.
Que minhas lembranças de neve voltem, que minha vontade de erguer paredes de gelo ao redor do que sinto se torne real, e que aos poucos eu não precise mais preencher nada, pois não terá mais nada o que preencher.
A educação é o alimento da inteligência humana.
Da mesma maneira que necessitamos do alimento
para nos matermos de pé, necessitamos também
da educação para mentermos viva a nossa inteligência.
Eu dediquei uma vida de trabalho ao estudo da mente humana. E agora minha própria mente me engana. Eu tenho motivos para odiar Deus pelo que ele fez com ela, e ainda assim me vejo acreditando nele, humilhado por seu terrível mistério.
FORMAÇÃO E CONDUTA HUMANA
Nossa natureza nos capacita a raciocinar e agir de forma moral, ir ao encalço da virtude e desenvolver ao mais alto grau possível nosso caráter moral, combinando a reflexão e a repetição centralizada para nos nortear no caminho certo na busca da beleza, que parece ser a moradia da verdade universal, absoluta e imutável que, também, pode habitar na aparente imperfeição, quase sempre por necessidade, e na noção imprecisa do bem e da condição humana, com o objetivo final de viver uma existência expressiva com a excelência que nos distingue do resto da criação.
Para vivermos bem, precisamos observar as leis naturais e estarmos conscientes dos direitos naturais, com a compreensão dos conceitos do privilégio da concessão e deveres, da moralidade e suas relações, a justiça e o bem comum, a autoridade e o problema da injustiça legal.
Então, nos tornamos em adultos com anatomia e hormônios que definem nossa situação, mas, não determinam nossos papéis na sociedade.
Não podemos viver autenticamente, a menos que possamos buscar objetivos auto escolhidos observando o paradigma das leis e do direito natural e a restrição razoável à liberdade dos indivíduos evitando que prejudiquemos uns aos outros.
Com a habilidade de lidar com ideias divergentes é discuti-las abertamente, deixamos a verdade vencer através de argumentos e suas limitações, não pela força, usando o poder da razão e apreciando de um ponto de vista puramente lógico, com base no modo como as coisas parecem opostas ao feitio como pensamos que sejam, considerando, para dar sentido às nossas decisões, que exista uma situação de causa e efeito, pois, tudo o que realmente vemos é uma coisa após outra.
Sem a pretensão de sermos iguais, devemos perseguir a virtude e a bondade para criarmos espaço para a harmonia íntima e social em nossas diferenças, e sermos mais um instrumento dentro da diversidade de pessoas e perspectivas promovendo uma sociedade equilibrada, considerando a relevância de interiorizar a paridade entre o que temos e o que não controlamos centralizando nosso esforço e faculdades no que possuímos ao mesmo tempo em que lidamos com equidade e justiça com as coisas que não regemos.
O externalismo da representação e a diferença entre a necessidade e prioridade como a liberdade, ansiedade e autenticidade, são parte do pensamento do homem consciente da ausência de racionalidade e da possibilidade de eventualidades em sua vida causando a necessidade imediata de significar sua existência.
Como seres pensantes, devemos considerar as questões que desafiam pressupostos básicos sobre nós mesmos, preocupando-nos no sentido de como agir a respeito e sendo cautelosos em nossas ações ao confrontarmos as diferentes provocações no curso de nossa vida, sempre avaliando o equilíbrio entre nossos interesses e a harmonia que buscamos para viver bem.