Liberdade pra Mim e pouco
As pessoas estão indignadas não só porque o momento é difícil, mas porque roubaram o futuro de nossos filhos.
Você quer chorar, fugir, quebrar alguma coisa, porque percebe que não pode fazer nada contra a máquina de destruição em massa.
Estávamos com medo. E se não quisermos sentir medo amanhã, temos de sair às ruas e defender nossa posição hoje.
Temos gente linda aqui que quer a mudança, mas encaremos os fatos, estamos em menor número! Se queremos uma revolução, temos de envolvê-los, não bater neles!
Se eu me fundir nos outros não poderei ser eu e não poderei viver em liberdade. Se eu continuar comigo, ainda que sozinha, poderei submergir-me continuamente na dança melódica e doce da vida.
as vezes eu não entendo
se vivemos tão pouco
pra que arrependimento?
não espere amanhã pra dizer aquilo
quem é quem pra te julgar?
ninguém tem nada com isso
liberdade pra se expressar
é disso que precisamos
não é qualquer um que tem coragem
em meio a tantos estranhos
nada pode te abalar
e se você morrer amanhã
quem vai fazer no seu lugar?
viva e faça o que sente
porque a vida pode acabar quando menos se espera
assim, de repente
Foi para a liberdade que Cristo nos libertou. Portanto, permaneçam firmes e não se deixem submeter novamente a um jugo de escravidão
Porque vós, irmãos, fostes chamados à liberdade. Mas não useis da liberdade para dar ocasião as vontades da carne
O que é melhor?
A proteção de uma gaiola
ou a liberdade, mesmo correndo risco
do perigo de predadores,
afinal, viver é correr riscos!
Carlos do Carmo
Adeus cantor de trovas de Lisboa, da liberdade de Abril!
Cantavas lindo! Sim foste o do jardim de Lisboa lírio!
Como Camões cantou Portugal, no azul e imenso mar,
Tu por menos, não ficaste no teu valoroso cantar!
Teus "putos" continuam a saltar e a brincar em Lisboa!
A "gaivota" no céu no bairro, da cidade ainda voa!
Só tu não estás mais entre nós! Com tua canção!
Para sempre estás em nosso recordar e nosso coração!
Vais à terra de além, deixando tua saudade, por cá!
Já se ouve no país, o teu cantar e Portugal a chorar!
Por ti choram os que no canto, tu mesmo os lançaste!
Teus filhos, teus netos recordam o amor com que os amaste!
Tua esposa sempre amiga, chora porque já a vieste deixar!
Adeus Carlos do Carmo, que já foste para outro lado! O de Lá!
