Liberdade para Thomas Hobbes

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A primeira lição da economia é a escassez: nunca há o bastante de algo para satisfazer todos aqueles que o querem. A primeira lição da política é ignorar a primeira lição da economia.

Thomas Sowell
Is Reality Optional?: And Other Essays, 1993.

A felicidade não é uma questão de intensidade, mas de equilíbrio, ordem, ritmo e harmonia.

⁠"Um santo não é alguém bom, mas alguém que experimenta a bondade de Deus"

O PRAZER DE UM ATO BOM

Não há esperança para alguém que luta por obter uma virtude abstrata - uma qualidade de que não possui nenhuma experiência. Nunca poderá, eficazmente, preferir a virtude ao vício oposto, seja qual for o grau com que, aparentemente, despreza esse vício.

Todos possuem um desejo espontâneo de fazer coisas boas e de evitar as más. No entanto, esse desejo é estéril enquanto não temos a experiências do que significa ser bom.

O prazer de um ato bom é algo a ser relembrado, não para alimentar nossa vaidade, mas para nos recordar que as ações virtuosas são não somente possíveis e valiosas, mas pode tornar-se mais fáceis, mais cheias de encanto e mais frutuosas do que os atos viciosos que a elas se opõem, frustrando-as.

Uma falsa humildade não nos deve roubar o prazer da conquista, que nos é devido, e mesmo necessário à nossa vida espiritual, sobretudo no início.
É verdade que, mais tarde, podemos conservar ainda defeitos que não conseguimos dominar - de maneira a termos a humildade de lutar contra um adversário aparentemente invencível, sem sentirmos prazer algum pela vitória.

Pois pode nos ser pedido renunciar até mesmo ao prazer que sentimos ao fazer coisas boas, de maneira a termos a certeza de que as realizamos por algo mais do que esse mesmo prazer. Mas antes de podermos renunciar a esse prazer, temos de aceitá-lo. No início, o prazer vindo da conquista de si mesmo é necessário. Não tenhamos medo de desejá-lo.

⁠O socialismo tem um histórico de fracasso tão flagrante que apenas um intelectual poderia ignorá-lo ou evitá-lo.

⁠Os intelectuais podem gostar de pensar em si mesmos como pessoas que "falam a verdade ao poder", mas muitas vezes são pessoas que falam mentiras para ganhar poder.

Thomas Sowell
Ever Wonder Why?: and Other Controversial Essays (2013).

⁠A tolerância é um crime quando o que se tolera é a maldade.

Thomas Mann
A montanha mágica (1924).

As estrelas eternas brilham de novo, assim que escurece o suficiente.

Thomas Carlyle
Past and Present, 1843.

Um dos mistérios dos tempos é a razão pela qual a esquerda política, durante séculos, dedicou tanta atenção ao bem-estar dos criminosos e prestou tão pouca atenção às suas vítimas.

Thomas Sowell
On Many Political Lessons That Need to Be Learned. National Review, 1 nov. 2016.

⁠As tentativas da esquerda de silenciar ideias que não podem ou não querem debater são uma confissão de falência intelectual.

⁠Os seres humanos vão sempre cometer enganos, estejam eles no mercado ou no governo. A diferença é que a sobrevivência de uma empresa ou profissional no mercado requer que eles reconheçam seus erros e alterem o curso das ações, sob pena de sucumbir frente à concorrência. Já o manual de sobrevivência na política preconiza que se neguem todos os erros e reafirme-se a fé nas diretrizes e planos previamente traçados, sem se esquecer de acusar os outros pelos maus resultados.

⁠Aqueles que clamam que o governo deveria fazer alguma coisa nunca sequer pedem dados sobre o que aconteceu quando o governo fez alguma coisa, em comparação com o que realmente aconteceu quando o governo não fez nada.

⁠Vivemos numa sociedade em que ninguém é responsável pelo que faz, mas todos são responsáveis pelo que os outros fizeram no presente ou no passado.

Thomas Sowell
SOWELL, Thomas. Musings on the Age of Obama. National Review. Nova York, 7 abr. 2009.

Nota: Trecho de artigo da "National Review".

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Se eu lesse tantos livros quanto as demais pessoas leem, seria tão estúpido quanto elas.

⁠Se tem que haver conflitos, que sejam nos meus dias, para que meus filhos possa ter paz

A luz irrompe onde nenhum sol brilha;
onde não se agita qualquer mar, as águas do coração
impelem as suas marés;
e, destruídos fantasmas com o fulgor dos vermes nos cabelos,
os objetos da luz
atravessam a carne onde nenhuma carne reveste os ossos.
Nas coxas, uma candeia
aquece as sementes da juventude e queima as da velhice;
onde não vibra qualquer semente,
arredonda-se com o seu esplendor e junto das estrelas
o fruto do homem;
onde a cera já não existe, apenas vemos o pavio de uma candeia.
A manhã irrompe atrás dos olhos;
e da cabeça aos pés desliza tempestuoso o sangue
como se fosse um mar;
sem ter defesa ou proteção, as nascentes do céu
ultrapassam os seus limites
ao pressagiar num sorriso o óleo das lágrimas.
A noite, como uma lua de asfalto,
cerca na sua órbita os limites dos mundos;
o dia brilha nos ossos;
onde não existe o frio, vem a tempestade desoladora abrir
as vestes do inverno;
a teia da primavera desprende-se nas pálpebras.
A luz irrompe em lugares estranhos,
nos espinhos do pensamento onde o seu aroma paira sob a chuva;
quando a lógica morre,
o segredo da terra cresce em cada olhar
e o sangue precipita-se no sol;
sobre os campos mais desolados, detém-se o amanhecer.

( "Light breaks where no sun shines" )

Nenhum vaso pode ser feito de ouro sem fogo; assim é impossível que sejamos vasos de honra, a
não ser que sejamos derretidos e refinados na fornalha da aflição.

⁠A maioria das pessoas é mais ou menos escrava de algo, escrava da hereditariedade, do meio ambiente, das opiniões alheias, dos costumes e das ideais daqueles que pensam por ela; analisado em um nível ainda mais profundo, muitos são escravas das emoções, das sensações, do prazer, e até escravas de si mesmo. Os escravos gostam de afirmações depreciativas diante do conhecimento, vezes sem fim com aquele ar de superioridade de deuses do Olimpo (looking down on) afirmam: — "sou livre e só faço o que me apraz e o que bem entendo". Bem, analisando mais profundamente essa questão, não somos livre em quase nada, nossa margem de manobra é bem finita, alguns não conseguem explicar o que faz elas terem certas preferências, ou o que faz elas quererem isto ou aquilo.

Na verdade transformam seus desejos no querer e um certo grau de liberdade está no querer pelo simples querer e não a busca incansável pelo prazer.

Entendem a diferença?

Chrīs Nunes

⁠⁠-Há apenas uma coisa que pode cegar um homem tão inteligente quanto você, Tommy. O amor.

-Tia Polly.

Eu não me importo muito com o que os homens dizem de mim, desde que Deus me aprove.