Liberdade para Thomas Hobbes

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⁠O capitalismo não é um ‘ismo’. Está mais perto de ser o oposto de um ‘ismo’, porque é simplesmente a liberdade de as pessoas comuns fazer quaisquer transações econômicas com as quais possam concordar mutuamente.

A arte nos permite nos encontrarmos e perdermos ao mesmo tempo.

O melhor não é o ideal. Onde aquilo que é teoricamente melhor é imposto a todos como norma, não há mais lugar nem mesmo para ser bom. O melhor, imposto como norma, torna-se um mal.

“O Diabo (...) o espirito orgulhoso (...)
não tolera ser motivo de chacota...!”

Se não formos capazes de humildade, não teremos capacidade para a alegria, pois só a humildade consegue destruir o egocentrismo que torna a alegria impossível."

⁠A visão da esquerda, cheia de inveja e ressentimento, cobra seu pior preço daqueles que estão na base – sejam negros ou brancos – que encontram nessa visão paranoica uma desculpa para atitudes e comportamentos contraproducentes e, em última análise, autodestrutivos.

Thomas Sowell
‘Hot and fresh’ columns: Thomas Sowell. The Orange County Register, 31 maio 2006.

Um outro fruto do amor é a tristeza. Onde há amor a Deus, há um lamentar-se pelos nossos pecados de dureza contra Ele. Um filho que ama o seu pai não pode senão chorar por ofendê-lo. O coração que arde em amor derrama-se em lágrimas. Oh! Como eu poderia abusar do amor de um Salvador tão precioso?! Não sofreu o bastante o meu Senhor sobre a cruz, para que eu O faça sofrer ainda mais? Devo eu dar-Lhe mais fel e vinagre para beber? Quão desleal e insincero eu tenho sido! O quanto tenho eu entristecido o Seu Espírito, negligenciado os Seus mandamentos reais, desprezado o Seu sangue! Isso abre uma veia de tristeza piedosa e faz o coração bater novamente. “Então, Pedro […] saindo dali, chorou amargamente” (Mt 26.75). Quando Pedro pensou em como Cristo afetuosamente o amava; em como ele havia sido levado até o monte da transfiguração, onde Cristo lhe mostrara a glória do céu em uma visão; pensar que ele havia negado a Cristo depois de ter recebido Dele tão notável amor, isso partiu o seu coração de tristeza; ele saiu e chorou amargamente.

Assim testemos o nosso amor a Deus. Nós vertemos as lágrimas da tristeza piedosa? Nós lamentamos a nossa dureza contra Deus, o nosso abuso de Sua misericórdia, a fato de não multiplicarmos os nossos talentos? Quão distantes estão de amar a Deus aqueles que pecam diariamente sem que isso golpeie o seu coração! Eles possuem um mar de pecados, e sequer uma gota de tristeza. Eles estão tão distantes de se preocuparem com isso, que fazem piada de seus pecados. “Quando tu fazes mal, então, andas saltando de prazer” (Jr 11.15, ARC). Ó miseráveis! Cristo sangrou pelo pecado, e vocês riem dele? Esses tais estão distantes do amor a Deus. Acaso ama o seu amigo aquele que ama causar-lhe dano?

“As pessoas costumam dizer que esta ou aquela pessoa ainda não se encontrou. Mas o Eu não é algo que se encontra; É algo que se cria.”

Cada nova geração que nasce é, na prática, uma invasão da civilização por pequenos bárbaros, que precisam ser civilizados antes que seja tarde demais.

Mostre-me um homem acomodado e eu mostro-lhe um fracassado

O que nós devemos dizer àqueles que passam suas vidas inteiras sem Deus? Eles pensam que Deus pode ser dispensado: reclamam que necessitam de saúde e negócios, mas não que necessitam de Deus! Homens ímpios não têm conhecimento de Deus; e como podem amar Aquele a quem sequer conhecem? Não somente isso, mas, o que é pior, eles não desejam conhecê-Lo. “E são estes os que disseram a Deus: Retira-te de nós! Não desejamos conhecer os teus caminhos” (Jó 21.14). Os pecadores evitam o conhecimento de Deus, eles consideram a Sua presença como um fardo; e são esses amantes de Deus? Podemos afirmar que ama o seu marido aquela mulher que não pode suportar estar na presença dele?

Observemos a feliz condição de todo filho de Deus. Todas as coisas cooperam para o bem dele, as melhores e as piores coisas. “Ao justo, nasce luz nas trevas” (Sl 112.4). As mais nubladas e escuras providências de Deus têm nelas algum raio de sol. Em que bendita condição se acha um crente verdadeiro! Quando ele morre, ele vai para Deus; e, enquanto ele vive, todas as coisas lhe causam bem. A aflição é para o seu bem. Que dano pode o fogo causar ao ouro? Ele apenas o purifica. Que dano pode a joeira causar ao trigo? Ela apenas separa dele o joio. Que dano podem as sanguessugas causar ao corpo? Elas apenas sugam o sangue ruim. Deus nunca usa os Seus métodos, senão para remover a poeira. A aflição faz aquilo que a Palavra muitas vezes não faz, ela “abre-lhes também os ouvidos para a disciplina” (Jó 36.10). Quando Deus derruba os homens sobre as suas costas, então eles olham para o céu. Deus golpeando o Seu povo é como um músico tocando violino, o qual com a vara faz que dele saia um som harmonioso. Quanto bem é feito aos santos por meio da aflição! Quando eles estão esmagados e quebrados, é que deles sai o seu mais doce aroma. A aflição é uma raiz amarga, mas ela produz frutos doces. “Ao depois, entretanto, produz fruto pacífico aos que têm sido por ela exercitados, fruto de justiça” (Hb 12.11). A aflição é a estrada para o céu; embora seja pedregosa e espinhosa, ainda assim é o melhor caminho. A pobreza pode enfraquecer os nossos pecados. A doença pode tornar a graça mais útil (2Co 4.16). A injúria pode fazer com que repouse sobre nós “o Espírito da glória e de Deus” (1Pe 4.14). A morte pode interromper o cálice de lágrimas, e abrir o portão do Paraíso. O dia da morte de um crente é o dia de sua ascensão para a glória. Sendo assim, os santos têm incluído suas aflições no inventário de suas riquezas (Hb 11.26). Temístocles, ao ser banido de seu próprio país, posteriormente alcançou o favor do rei do Egito, diante de quem ele disse: “Eu teria perecido, se não tivesse perecido”. Assim também um filho de Deus pode dizer: “Se eu não tivesse sido afligido, eu teria sido destruído; se minha saúde e minhas posses não se tivessem perdido, minha alma se teria perdido”.

Quando nós tivermos feito o nosso melhor, devemos desaparecer de nossos próprios pensamentos, e transferir toda a glória a Deus.

Os ímpios têm um verme que não morre e os piedosos, uma coroa que não se corrompe.

Nenhum vaso pode ser feito de ouro sem fogo; assim é impossível que sejamos vasos de honra, a
não ser que sejamos derretidos e refinados na fornalha da aflição.

O diabo tenta paraque ele possa enganar; mas Deus permite que sejamos tentados para nos testar. Tentação é um teste de nossa sinceridade. Ela pode argumentar que nosso coração é puro e leal a Cristo quando a olhamos face a face e viramos às costas a ela. Também testa nossa coragem. “Porque Efraim é como uma pomba ingênua, sem entendimento” (Os. 7:11). Isso pode ser dito de muitos, eles não têm conhecimento; eles não têm conhecimento para resistir à tentação. Tão cedo Satanás vem com uma isca, eles já se rendem; como um covarde, que mau se aproxima o ladrão, e já entrega sua bolsa.

Não há ninguém que não seja atraído pela virtude e pelo respeito.

Vemos homens que professam todas as qualidades de credo alcançarem, sob seu influxo, quase todos os patamares de mérito ou demérito. Não é a isso que chamo religião, essa profissão e declaração de fé; e que não raro se resumem a uma profissão e declaração de fé provenientes das exterioridades do homem, de sua mera região argumentativa, se é que chegam a ser tão profundas. Mas aquilo em que o homem crê verdadeiramente (e não raro só isso lhe basta, sem que ele precise declará-lo sequer a si mesmo, que dirá aos outros); aquilo que ele guarda verdadeiramente no coração, e do qual tem absoluta certeza, sobre suas relações vitais com este misterioso Universo, e sobre o dever e o destino que nele lhe estão reservados, trata-se, em todo caso, do que há de mais importante para o homem, e que, de forma original, determina tudo o mais. Eis sua religião; ou, quiçá, seu mero ceticismo e irreligiosidade: a maneira como ele se sente ligado espiritualmente ao Mundo Invisível, ou Não Mundo; e digo mais: explicando-me o que seja isso, você conseguirá explicar, em enorme medida, o que é o homem, quais os tipos de coisa que ele realizará.

O PRAZER DE UM ATO BOM

Não há esperança para alguém que luta por obter uma virtude abstrata - uma qualidade de que não possui nenhuma experiência. Nunca poderá, eficazmente, preferir a virtude ao vício oposto, seja qual for o grau com que, aparentemente, despreza esse vício.

Todos possuem um desejo espontâneo de fazer coisas boas e de evitar as más. No entanto, esse desejo é estéril enquanto não temos a experiências do que significa ser bom.

O prazer de um ato bom é algo a ser relembrado, não para alimentar nossa vaidade, mas para nos recordar que as ações virtuosas são não somente possíveis e valiosas, mas pode tornar-se mais fáceis, mais cheias de encanto e mais frutuosas do que os atos viciosos que a elas se opõem, frustrando-as.

Uma falsa humildade não nos deve roubar o prazer da conquista, que nos é devido, e mesmo necessário à nossa vida espiritual, sobretudo no início.
É verdade que, mais tarde, podemos conservar ainda defeitos que não conseguimos dominar - de maneira a termos a humildade de lutar contra um adversário aparentemente invencível, sem sentirmos prazer algum pela vitória.

Pois pode nos ser pedido renunciar até mesmo ao prazer que sentimos ao fazer coisas boas, de maneira a termos a certeza de que as realizamos por algo mais do que esse mesmo prazer. Mas antes de podermos renunciar a esse prazer, temos de aceitá-lo. No início, o prazer vindo da conquista de si mesmo é necessário. Não tenhamos medo de desejá-lo.

Não existe nada mais estranho e espinhoso do que a relação entre pessoas que só se conhecem de vista - que diariamente, mesmo hora a hora, se encontram, se observam e que têm assim de manter, sem cumprimenros e sem palavras, a aparência de desconhecimento indiferente, devido ao rigor dos costumes ou a caprichos pessoais. Entre elas existe inquietação e curiosidade exacerbada, a histeria da necessidade insatisfeita, anormalmente recalcada, de conhecimento e comunicação e sobretudo também uma forma de consideração tensa. Pois o ser humano ama e respeita o outro ser humano enquanto não está em posição de o julgar e o desejo é produto de um conhecimento insuficiente.

Thomas Mann
Morte em Veneza