Liberdade para Thomas Hobbes
A profundidade da aflição é para nos livrar da profundidade da condenação. Que nós sempre justifiquemos a Deus; quando a nossa condição exterior for a pior possível, que possamos dizer: “Ainda assim, Deus é bom”.
Um bom cristão bendirá a Deus não apenas no amanhecer, mas também no pôr do sol. Que nós possamos seguramente, na pior circunstância que nos sobrevier, ter um salmo de gratidão, porque todas as coisas cooperam para o bem. Oh, que sejamos frequentes em bendizer a Deus: nós daremos graças a Ele que nos trata com favor.
Pensemos: se as piores coisas cooperam para o bem do crente, o que dizer das melhores coisas – Cristo e o céu! Quanto mais devem essas coisas cooperar para o bem! Se a cruz tem em si tanto bem, o que dizer da coroa? Se tão preciosos cachos crescem no Gólgota, quão delicioso é aquele fruto que cresce em Canaã? Se há alguma doçura nas águas de Mara, o que dizer do vinho do Paraíso? Se a vara de Deus possui mel em sua ponta, o que há em Seu cetro de ouro? Se o pão da aflição é tão saboroso, o que dizer do maná? O que dizer do alimento celestial? Se os golpes e ataques de Deus cooperam para o bem, que efeito terão os sorrisos de Sua face? Se tentações e sofrimentos têm em si uma substância de alegria, que substância a glória terá? Se tanto bem procede do mal, em que então consistirá aquele bem no qual não há mal nenhum? Se as misericórdias que procedem da disciplina de Deus são tão grandes, como serão as misericórdias que procedem da coroação? Que possamos confortar uns aos outros com essas palavras.
Consideremos que, se Deus torna todas as coisas para o nosso bem, quão justo é que nós deveríamos fazer todas as coisas servirem à Sua glória! “Fazei tudo para a glória de Deus” (1Co 10.31). Os anjos glorificam a Deus, eles cantam hinos divinos de louvor. Assim também devem glorificá-Lo os homens, aqueles por quem Deus tem feito mais do que em favor dos anjos! Ele nos dignificou acima dos anjos, ao unir a nossa natureza com o Cabeça. Cristo morreu por nós, não pelos anjos. O Senhor nos deu não apenas do tesouro comum de sua generosidade, mas Ele nos enriqueceu com as bênçãos da aliança, Ele nos concedeu o Seu Espírito. Ele atenta para o nosso bem-estar; Ele faz todas as coisas cooperarem para o nosso bem; a sua livre graça elaborou um plano para a nossa salvação. Se Deus busca o nosso bem, não deveríamos nós buscar a Sua glória?
Pergunta. Como pode ser dito adequadamente que nós devemos glorificar a Deus, se Ele é infinito em Suas perfeições, e não pode obter qualquer incremento de nossa parte?
Resposta. É verdade que, em um sentido estrito, nós não podemos dar glória a Deus, mas, em um sentido evangélico, nós podemos. Quando nós tomamos aquilo que há em nós para erguer o nome de Deus no mundo, e para levar outros a nutrirem pensamentos altos e reverentes acerca de Deus, isso é interpretado pelo Senhor como Sua glorificação; do mesmo modo como se diz que um homem desonra a Deus, quando ele faz com que o nome de Deus seja mal-falado.
O apóstolo Paulo disse: “Trabalhei muito mais do que todos eles” (1Co 15.10). Alguém poderia considerar esse discurso recheado de orgulho; mas o apóstolo arranca a coroa de sua própria cabeça, e a põe sobre a cabeça da livre graça: “Todavia, não eu, mas a graça de Deus comigo”. Constantino costumava escrever o nome de Cristo sobre a porta, e nós deveríamos fazer o mesmo sobre os nossos deveres. Sendo assim, esforcemo-nos para fazer o nome de Deus glorioso e renomado. Se Deus busca o nosso bem, busquemos a Sua glória. Se Ele faz todas as coisas servirem à nossa edificação, façamos todas as coisas servirem à Sua exaltação.
Uma nova verdade científica não triunfa porque os que se opunham a ela veem a luz e saem convencidos, mas porque eles acabam morrendo e surge uma nova geração mais familiarizada com ela.
Os jovens perderam o amor. As crianças nasceram sem ele. Os velhos viram o amor se calar e partir sem dizer nada. Dor estagnada. Dor é o que mostra que ainda há vida, pois quando para de doer, não há mais ar nos pulmões e nem batidas de corações.
Não importa a posição que você ocupa dentro de uma organização, a liderança deve ser conquistada por mérito, não por imposição ou aquisição.
A VIDA TEM UM SENTIDO
“Por mais decadentes que pareçam o homem e o mundo e por mais terrível que se torne o desespero humano, enquanto o homem continuar a ser homem, é sua própria humanidade que continuará a dizer-lhe: a vida tem um sentido. Essa é, de fato, uma das razões pelas quais tende o homem a rebelar-se contra si mesmo. Se ele pudesse ver sem esforço o sentido da vida e chegar sem tropeço ao seu fim, jamais discutiria o fato de que a vida bem vale ser vivida.”
Prólogo de Homem Algum é uma Ilha, Thomas Merton
Como atividade que resolve quebra-cabeças, a ciência normal não visa novidades do fato ou de teoria e, quando bem sucedida, não as encontra.
Em condições normais, o cientista não é um inovador, mas um solucionador de quebra-cabeças, e os quebra-cabeças sobre os quais ele se concentra são apenas aqueles que ele acredita que podem ser definidos e resolvidos dentro da tradição científica existente.
Lutero disse que ele não pôde entender corretamente alguns dos Salmos até que ele esteve em aflição. Aflição ensina o que é o pecado. Na palavra pregada, nós ouvimos como o pecado é uma coisa horrível, ele tanto mancha quanto condena – mas nós o tememos tanto quanto um leão numa pintura; portanto Deus permite a aflição e então sentimos o amargo do pecado em seu próprio fruto. Um leito enfermo geralmente ensina mais que um sermão. Nós podemos ver melhor o feio semblante do pecado quando olhamos pelas lentes da aflição!
Quanto mais furiosamente Satanás tenta, mais fervorosamente o santo ora. O cervo, sendo atingido por
um dardo, rapidamente corre para a água. Quando Satanás atira seus dardos inflamados na alma, ela corre rapidamente para o trono da graça. Quando Paulo teve um mensageiro de Satanás esbofeteando-o, ele diz:
“Acerca do qual três vezes orei ao Senhor para que se desviasse de mim” (2Co 12:8). A tentação é um remédio para segurança carnal. Aquelas que nos fazem orar mais são as que mais cooperam para nosso bem.
Tem cuidado com as más companhias. Evita qualquer familiaridade desnecessária com os pecadores. Ninguém pode apanhar a saúde de outrem; mas pode-se apanhar doenças. E a doença do pecado é altamente transmissível.
Segue a sinceridade. Sê o que pareces ser. Não sejas como os remadores, que olham para um lado e remam para outro. Não olhes para o céu, com tua profissão de fé, para, então, remar em direção ao inferno, com tuas práticas. Não finjas ter o amor de Deus, ao mesmo tempo que amas o pecado. A piedade fingida é uma dupla iniqüidade.
Que teu coração seja reto perante Deus. Quanto mais simples é o diamante, tanto mais precioso ele é; e quanto mais puro é o coração, maior é o valor que Deus dá à sua jóia. O salmista disse sobre Deus: “Eis que te comprazes na verdade no íntimo” (Sl 51.6)
Aqueles cujos corações se elevam acima das coisas deste mundo não ficam aprisionados com os vexames e desassossegos que outros experimentam, mas, antes, vivem plenos de alegria e de contentamento.
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