Liberdade Borboleta Fernando Pessoa
O mundo dos homens é o verdadeiro inferno e o verdadeiro amor é a unica luz de salvação dentro desse pesadelo caótico e tenebroso de solidão e caos.
Solitário e Livre
Só quando o homem perde-se tudo é que ele se tornasse soberano e quando digo se “soberano” refiro-me soberano de si mesmo. Não mais escravo de si mesmo, não mais escravo de si próprio, como tal dos próprios impulsos. Por isso pode-se esse homem tornas se: vilão, herói, um deus ou um demônio. É um homem simplesmente livre do próprio ego e dono de si próprio.
O homem torna-se um vazio solitário, felizardo por estar livre ou ao mesmo tempo arrasado perseguido por seus traumas.
Quando o homem perde-se tudo deixa de ser escravo dos próprios impulsos, então com isso me refiro que o homem deixa de ser escravo de si mesmo. E se torna dono de si mesmo, dono dos próprios impulsos, por fim tudo isso é domado por ele próprio, por ele mesmo.
É um homem que inspira as alturas e nela se reflete a sua imagem de um homem livre e soberano.
O homem tolo permanece tolo, um escravo de si mesmo e a sim permanecerá domado pelos próprios impulsos, sem nada de grandioso a oferecer a si mesmo e nem para o mundo. Não pode ser então um: herói, vilão, demônio ou um deus ou simplesmente livre. É apenas um medíocre, um homem comum, preso na própria ignorância da sua própria mediocridade.
Dentro do útero dessa própria construção virtual criada pelo homem ele permanecerá e não nascerá e a sim viverá esse circulo virtual de nascimento, crescimento e morte dentro da sociedade.
O homem comum não presta para ser grande. O homem grande não serve para ser comum. O homem medíocre serve para ser comum. A sim como o grande homem não serve para ser medíocre. E isso é uma lei universal plenamente cósmica.
Sociedade eu te falei que precisávamos de um tempo. Não nascemos um por outro. Isso não estava escrito nas estrelas. Não aguentava mais as suas loucuras. Quem eu sempre amei de verdade é natureza. E eu preciso demais dela.
Nem todos nasceram para seguir padrão, apenas para seguir o coração. Nasci para ser livre... Livre como os olhos do Lince.
Em frente e sozinho diante do mar solitário.
Contemplando toda beleza e frieza do mar.
Na mais completa sensação de solitude.
Então eu pude perceber o quanto
o homem nasceu para ser livre.
O homem comum é um homem morto, é apenas um cadáver do homem propriamente dito, pôs é incerto da verdadeira virilidade masculina que provem do espirito.
Livre diante da solitária solidão das praias desertas... Um coração selvagem de um homem indomável a presenciar o pôr do Sol no horizonte daquela tarde.
Enquanto as estrelas saíam para brincarem, preenchendo o céu naquela noite... Ela simplesmente dançava linda ao redor do fogo.
Sociedade estou lhe deixando, andamos nós desentendemos tanto ultimamente. Por isso eu preciso lhe deixar, e cada um segui o seu próprio caminho.
Quando na natureza me via viver eu pude de fato compreender o que era viver. Cada paisagem que cortava na linha do horizonte só me fazia nascer. A liberdade então me trazia prazer um êxtase profundo por de viver... um êxtase profundo por simplesmente viver. Longe da contaminação e livre para buscar compreensão. Nada mais eu tinha para me preocupar. Tudo que eu nunca tive e tudo que eu tive eu trouxe somente no meu coração.
Sociedade a verdadeira selva... sociedade aquele mar de pessoas. Algo assustador. Caos, desordem e nada de amor. Somente pó, lixo e violência. Aquele mar de pessoas... aquele mar assustador de pessoas. Quando são vistas em suas grandes metrópoles com seus altos pinhos de concreto ao esconder a belíssima linha do horizonte. E todo aquele caos, pó e lixo não passa de nada... nunca passou de ser apenas nada. Um nada que em mim corrói por dentro a alma. Nas matas densas a vida... a liberdade... a um profundo e enorme êxtase vindo do prazer de viver por pura liberdade.