Liberdade Borboleta Fernando Pessoa
Sou PhD em desilusão amorosa. Fui muito honesta nas relações, não sei jogar. Odeio quando o amor se transforma em violência, competição, morbidez.
Tenho medo de endurecer, de me fechar, de me encarapaçar dentro de uma solidão-escudo. Ando meio fatigado de procuras inúteis…
Não vou perguntar porque você voltou, acho que nem mesmo você sabe. (...) Só vou perguntar porque você se foi, se sabia que haveria uma distância, e que na distância a gente perde ou esquece tudo aquilo que construiu junto.E esquece sabendo que está esquecendo...
Para toda angustiante interrogação, existe uma inesperada exclamação. Para toda vírgula que não te deixa ir adiante, existe um ponto final. Para toda reticência que dói para sempre, existe um novo parágrafo.
Mania de fechar os olhos antes de dormir e te desejar boa noite em pensamento, dorme bem, sonha comigo, te quero muito e bem.
Recomeçar é doloroso. Faz-se necessário investigar novas verdades, adequar novos valores e conceitos.
É assim o nosso ciclo. Eu te preciso. perto, longe, tanto faz. Preciso saber que tu está bem, se respira, se comeu ou tomou banho - com o calor que está fazendo neste verão, tome pelo menos uns três ao dia, e pense em mim, estou com calor também.
Não olhava para trás, porque olhar para trás era uma maneira de ficar num pedaço qualquer para partir incompleto.
Parece difícil de enxergar que insistir nisso é perda de tempo, é perda de vida em uma causa perdida.
- Sabe qual é o seu problema? Você não deixa as pessoas com gostinho de quero mais.
- Como assim?
- Você distribui doce todo dia. Isso enjoa!