Liberdade Borboleta Fernando Pessoa
O orgulho produz a ingratidão e os efeitos são: "ausência de consciência e uma personalidade friamente dúbia".
As escolas contemporâneas, viciadas e alimentadas pelo sistema são fábricas de diplomas sem desaprovação; produzindo acéfalos em legitimação com formaturas e tudo, mas sem (in)formação.
Vamos cogitar a possibilidade de que não exista um criador e consequentemente um juízo final! Tá?
Beleza!
Eu passo minha vida toda fazendo o que quero sejam elas coisas boas ou ruins moralmente e sem prestar contas do que fiz ruim eu morro e fim da vida!
O ser criado volta a ser o ser nada! Nada de esperança, galardão ou outra vida superior àquela vivida anteriormente!
Nesse sentido sequencial de acontecimentos, na ótica ateística, vemos que o ser humano não é nada nem representa nada para ninguém, assim o mesmo não tem propósito, mas teve uma origem; não tem esperança, mas tem alguém que o espera; não tem galardão, mas terá que prestar contas de tudo o que fez!
A rotina unida a disciplina nos ajudam a manter o ritmo das coisas e nos fazem enxergar com mais clareza e nitidez as nossas prioridades e metas, pois sem elas não teremos força suficiente para chegarmos onde queremos e desejamos.
Sua melhor desculpa para não querer mais seguir em frente não pode ser maior do que seu desejo de querer vencer e se realizar.
O que é mais preocupante:
Crer em Deus, céu e inferno ou conviver com uma dúvida até a morte? É mais cômodo escolher o que não conseguimos explicar pela lógica ou razão humana do que ativarmos o lado espiritual e enxergamos de fato!
O ateu nega a existência de Deus e consequentemente seu princípio de justiça, mas na verdade ele devia mesmo era ter medo do diabo e do inferno.
É quase que indiscutível e indubitável não percebermos que todo o ser humano ao nascer não tenha de fato uma forte tendência ou inclinação psicossocioespiritual a se tornar “teísta” e não o contrário. Isso é inato ao ser humano como algo espontâneo, natural, evidente, claro, lógico e chega ser algo intuitivo e empírico para quem [O] busca. Haja vista, intrinsecamente, termos esta cognoscível e cognitiva predisposição em ser o que fomos biologicamente arquitetados a ser.
Você já parou para pensar que toda sociedade, povo ou nação têm a ideia de uma divindade seja no passado, hoje ou amanhã? Em qualquer tempo histórico houve e haverá essa sensação intuitiva. Sabe por quê? Porque nascemos programados para crer e buscar descobrir o nosso Designer, pois a criatura só se realizará no Criador.
O teísmo é um padrão universal enraizado no ser e o ateísmo um desvio do padrão local aprendido ou imposto.
Não se escolhe, momentaneamente, ser ateu, mas as situações adversas podem ter uma força implacável para impulsionar a se fazer essa escolha permitida (por si mesmo).
Não se nasce ateu, mas as circunstâncias pragmáticas da “FERIDA” da vida é que podem levá-lo aos diferentes tipos de ateísmos.
O humanismo do século XIV fora uma corrente filosófica que colocava os seres humanos como os mais importantes numa relação ou escala de prioridades, no centro do mundo. Foi através do movimento humanista que surgiu o Renascimento.
A ideia axiológica de um ser inteligente criador é unânime praticamente em todo ser humano. Pois Ele é inexorável ao ateísmo. Quem crer “busca” aceitar e se rende, quem não “evita” mimetizando-se nos ateísmos.
Ninguém será reconhecido com arrogância, prepotência e ganância por reconhecimento, mas sim com humildade, integridade e o verdadeiro valor das suas ações, que falam por si mesmas e conquistam o respeito genuíno dos outros.