Liberdade
Infinita ausência
Queria ter a liberdade de amar
E acima de tudo ser amado.
Coisa que nunca fui,
E o que nunca serei.
Liberdade de poucos,
Sorte tem quem um dia foi.
Vou despedindo da vida,
Dando adeus as minhas paixões.
Talvez não seja sorte,
Pode ser talvez mera força do destino.
Nesse momento meu aliado é a morte,
E, no entanto vou deixando-a entardecer.
A liberdade tem seus muros,
Alguns nós pulemos,
Outros subiremos,
Depois descemos,
Para derrubar aqueles.
Quero sentir a liberdade,
De amar intensamente!
Quero expor minha vontade,
Que é quebrar certa corrente.
Liberdade de voar livre pelos céus,
Ainda não tive tal experiência.
De ser amado também não tive.
E isso possa ser fruto de sua infinita ausência.
Quero cantar uma canção a canção da liberdade e do coração.
Já estou com voz cansada não acredito mais em nada. Solte-me eu vou embora e juro nunca mas vou voltar.
Não sei se Tiradentes foi ou não um mártir. O que sei é que a liberdade é o predicado máximo do sentido da existência!
Não sei bem se é isso que eu quero, pois nesse momento não quero me prender a ninguém. LIBERDADE é o que me proporciona maior prazer!
Um grito de liberdade,
estampado nos muros dessa cidade
uma estranha sensação, a adrenalina
que acelera o coração
as danças das letras e o suspense no ar,
que faz meu coração parar.
Essa é minha paixão, a arte de pinchar!
