Leve como Passaro
"O modo como scolhemos deixar que nossa excitação se expanda e cresça, como decidimos expressá-la, ou não, nos revela."
Ah como eu queria que o tempo não passasse.
Ou ao menos, passasse mais devagar.
Há alguns minutos eu era só uma garotinha, brincava com bonecas e chorava quando caia e esfolava os joelhos.
Diziam-me, tens que ser uma boa menina portar-te bem.
Mas existia sempre alguém para me limpar as lágrimas.
De repente, lá estou eu..uma adolescente, praticamente adulta.
Tendo que me preocupar com coisas terríveis, como o que vestir para sair com os amigos, aquele fim de semana que o meu pai teima em proibir, aquele saída a noite que tem hora marcada para chegar..E a fazer enormes tempestades em copos de água.
Diziam-me, tens que aprender que a vida não é como tu pensas, ainda não és adulta és pouco mais de uma menina..
Existia sempre alguém que me provocava lágrimas.
Sei lá quando, ou mesmo o porquê, mas parei para pensar sobre a adolescência... que fase difícil! Tantas certezas cheias de dúvidas, de certa forma foram uma delícia!
Mas é complicado mesmo é ser adulto sem deixar de ser criança.
É terrível a pressão, e haja pressão...
A família pressiona para ser adulta e deixar de ser menina e ter modos ,sim, precisamos ter modos.
Os amigos cobram um comportamento estável. Uma parte da sociedade exige que o comportamento seja mais adulto, o outra acha que nos mostramos adultos demais.
E a pressão interna….
Dizem-me , ah, vê se cresces e te tornas adulta já têm idade para isso.. deixa de ser sonhadora a vida não é assim.. já não és criança.
Hoje não me provoca lágrimas quem quer.
Mas o que dizer as nossas vontades?
As nossas vontades.. Alguém faz realmente só o que nos faz feliz? Alguém segue exclusivamente as suas vontades?
Por acaso alguém acha que sabe o que realmente quer da vida para amanhã????
Quantas dúvidas!!!
Infelizmente é assim que as coisas são.
Viver é mesmo assim, apesar das crises e dos dilemas tentar ser feliz é complicado porém animado.
Se eu sei o que quero amanhã ? É improvável... Mas viver é bom... Sim, todos os dias são dias de aprendizagem.
Mar de estrelas
infinito constelado
e eu contigo a meu lado
homem
e nú
sedento como areia
num deserto
E a tua água tão perto
Amor Ausente
Envolve-me amorosamente
Na cadeia de teus braços
Como naquela tardinha...
Não tardes, amor ausente;
Tem pena da minha mágoa,
Vida minha!
Vai a penumbra desabrochando
Na alcova
Aonde estou aguardando
A tua vinda...
Não tardes, amor ausente!
Anoitece. O dia finda...
E as rosas desfalecendo
Vão caindo e murmurando:
– Queremos que Ele nos pise!
Mas, quando vem Ele, quando?...
Entardecer
O sol sai de mansinho
é como a vida.
Sussurrando
feito pressa
em meus bordados,
nos sonhos, nas conversas...
Penso como será depois
e assim neste constante,
no receio, nos pontos
do questionar
o meu olhar se perde
pelos sobrados...
No sol que sai de mansinho
nas flores, nos temores
na réstea de luz
na força e na garra
pela estrada
ou será caminho?
Que sigo, que me conduz!
Hoje, sou melhor que ontem. Cada dia, um novo aprendizado... Quanto mais aprendo, mais cresço como ser humano.
O veneno da saudade
Perdoei a ti sem que me pedisses
Porque não consigo guardá-la como um espinho em meu bolso
E se digo que suporto a dor que me causaste
É porque de ti, apenas a presença bastaria
Sento e rememoro os encontros às escondidas
Das manhãs às tardes, e, das noites às madrugadas
Como éramos imaturamente descuidados e felizes
No entanto, jamais fomos pegos em flagrante
Eis a invejável sorte dos ardorosos amantes
Minhas mãos sutilmente vacilantes em seu corpo
Suas pernas a cambalear a cada toque
Minha voz a embargar após atender aos seus pedidos mais carnais
Éramos um espasmo lunar
O que seria de mim sem aqueles saudosos dias
Em que o fulgor do amor, ainda jovial, falava mais alto?
O que seria do vento não fossem seus cabelos para bagunçar
E o seu perfume a espalhar e distribuir graça ao mundo?
Portanto digo, com carinho: perdôo-te sem que me peças
Porque de ti, quero apenas guardar a ternura e a beleza
Dos momentos brevemente eternos que dividimos um dia
Bernardo Almeida (Livro Crimes Noturnos)
Espanto
Vive ignorante da própria beleza
como se no olhar
não transportasse o verde-azul do mar
e em seu redor a natureza
não corasse de espanto ao ver passar
quem assim tem cabelos de luar.
E porque a sua fala é um violino
ecoando na lonjura
entreguei-lhe o meu destino
e morro aos poucos de ternura.
O corpo da mulher é poesia,
fazer amor com uma mulher é o mais lindo recitar,
como se os seus sussurros de amor fossem uma linda canção
que ao fundo se faz divino acompanhamento em uma calorosa melodia que sai de dentro do seu coração.
E eu que pensava ter tanto a dizer
vi tudo se resumir em um sorriso,
me dizendo como dois olhos dizem
que a imensidão de sensações se torna breve frente às criações humanas,
pois, somente a natureza sabe ser plena
e os homens, que têm todas as palavras em seu corpo,
criam formas de não se entenderem:
letras, símbolos, números, regras...
formas de dizerem o que vivem, ao invés de viverem o que dizem.
querem viver com métrica, e enriquecer até suas rimas.
mas, o viver é dadaísta, surreal: empírico.
em caso de dor ponha gelo
mude o corte de cabelo
mude como modelo
vá ao cinema dê um sorriso
ainda que amarelo, esqueça seu cotovelo
Em infravermelho posso ver, como odeio a noite.
Banana Split
Aos que devoram o mundo
tranquilos, como se comessem
uma banana split;
aos que usam as assembléias
como balcão de negócios,
na esperança de vender
seu estoque de bombas;
aos banqueiros internacionais,
pressurosos em atender
os mendigos de Estado,
em troca de pequenas concessões;
aos que plantam suas máquinas
em terras estrangeiras,
para espremer os frutos,
o solo e as gentes;
àqueles que falam doce
e mandam seus missionários
catequizar os gentios
com hinos de dúbia letra;
aos amantes da ciência,
magos e feiticeiros,
hábeis em curar moléstias
geradas por eles mesmos;
aos que levam nosso ferro
e areias monazíticas
e nos devolvem em troca
o saldo de suas festas;
aos que matam nossa fome
com sacas de feijão podre
e nos afogam a sede
num mar de refrigerantes;
aos que abrem suas asas
sobre nossas cabeças ocas
e nos fazem aliados
contra o inimigo deles;
enfim, a todos aqueles
que usando de artimanhas
suas artes nos ensinam,
nossa gratidão eterna.
E a promessa de que um dia,
tão logo estejamos prontos,
restituiremos em dobro.
O seu amor é diferente de todos o seu amor é como as estrelas se não olhar direito e senti-lo ele vai embora e talvez ninguém possa ter à mesma chance de olhar de novo. Pois esse seu amor é especial e esse tipo de amor é difícil de ser achado.. e quem a desperdiça perde a chance de ser feliz... pode até aparecer outras estrelas mas,nenhuma se comparar a você....
Me dar essa chance der aproveitar o seu amor, se me der essa chance vou aproveitá-lo e não irei desperdiçá-lo....
Eu Te Amo....... beijos.... :*
Como era mais fácil quando eu era capaz de brincar com os anjos – sinto falta dos meus 8 e poucos anos...
A sociedade pode apresentar várias normas e leis mas somos nós quem determinámos como e quem queremos ser perante a realidade social!
A vida é como as estrelas. A noite pode estar escura, sombria e o céu cheio de nuvens; não podemos vê-las, mas as elas ainda estão lá.
"O amigo justo estará presente como árvore
que floresce e anoitece.-Porque o amigo passa
não como amigo,mas na perfeição do seu intento.
Se um amigo for mais do que a palavra diz,
for o aprendizado no seu signo de grandeza,o aprendizado no poder permanecer."
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