Leve como Passaro
É difícil encarar isso, impedir que a maneira como fomos tratados seja passada para a próxima geração. Precisamos observar como nos sentimos, depois refletir sobre isso, em vez de reagir com base em emoções que não entendemos direito.
A idade antiga nos destinaria ao exílio, porque nos contaminamos com a erudição, assim como os romanos, e só temos calos no coração...
A idade média nos provaria na fogueira, à sorte de chamas purificadoras, pois pintamos o melhor de nós e enviamos a quem possa se iludir com apenas um clique; feitiçaria de último escalão, devo confessar...
Na era moderna, nós submergiríamos em (In)confidencias sem amor, ilumin(ismo)ados por velas não românticas, sentenciados a revol(uções)ver em toda a parte uma forma de não terminarmos independen(cia)tes um do outro.
A Pré-história seria perfeita?
Juntos em uma caverna, sem eira nem beira para preocupar ... pelo menos até experimentar na "pele" a inferior diferença da tanga para a calça, que não afasta certos perigos, em especial, os que possam surgir de uma flexão de joelhos ...
Tantas reflexões que só fazem pensar que nasci em bom tempo, te encontrei no instante preciso e os momentos que tivemos foram providencialmente perfeitos para a porção de felicidade que você tanto procura.
O Amado
As portas
Estiveram
Estão
E estarão
Sempre abertas
Para Ti
Como os meus braços
Estão
Não consigo
Pensar
Em outra coisa
Ou alguém
Como Você
Pois só Você
Me encanta
Só Você
Me atrai
Sem Você…
Não há motivo
De viver
Com Você
O meu coração
Escolhe
A Vida Eterna
A alma nasce
Cheia de Luz
No meio da escuridão
Estou de fato feliz
E ser feliz
Independe
Do sorriso
Da gargalhada
Ser feliz
É ser
Como aquela árvore
Na beira de um rio
Que dá o seu fruto
Na sua estação
E cuja folhagem
Não murcha
E em tudo
É bem-sucedida
Eu lamento…
O outono…
Já estar indo embora
E o inverno…
Vem andando de vagar
Meu bem
Vamos deitar juntos
Nos aquecermos
E ficarmos
Bem coladinhos
Como fazemos sempre
Aqui nesta Tenda
Encontra-se
A liberdade
A humanidade
Teme ao Amor
O Amor não teme nada
Mas se afasta do pecado
__
Paraíba do Sul
Outono de 2024
Amor não correspondido é como a nossa música preferida: mais cedo ou mais tarde acaba perdendo o encanto.
E deixo-te ir, livre como o vento,
Ainda que doa, é tempo de deixar,
Partir, seguir, sem mais tormento.
Adeus, meu amor, que a vida te seja bela,
Nas águas do destino, que encontres tua estrela.
Haverá um dia em que minha lembrança
Pairará suave, depois de meses ou anos,
Talvez sorria ao relembrar, talvez pranto dance,
Memórias de tempos bons, eternos laços humanos.
Te concedo perdão por tudo que se passou,
Não te esqueças da tua grandiosidade interior,
Meu amor, eterno, mesmo que doloroso,
É justo partir, aceitar o tempo, sem rancor.
Que compreendas a pressa da vida em seu curso,
Caminha, vive, sem hesitar, sem temor,
Pois no coração, guardarei amor puro,
Mesmo na distância, uma luz, um fulgor.
Sonhando acordado, vejo-te em cada instante, como uma visão que torna meus dias mais belos. A inspiração que me levou a escrever aquele poema é a mesma que agora me faz desejar adormecer, para encontrar-te também nos meus sonhos. No silêncio da noite, espero sentir tua presença, como uma doce lembrança que se materializa na minha mente. És a musa que enfeita meus pensamentos e a estrela que desejo alcançar quando meus olhos se fecham. Boa noite, minha inspiração. Que possamos nos encontrar nos sonhos e fazer desse encontro algo eterno.
Nos jardins da vida, vejo os filhos crescerem como árvores. Cada um, uma promessa de cor e sonhos. Suas raízes fincam-se profundas na terra dos valores e da cultura, onde a memória é húmus e o amor, seiva. Os troncos erguem-se firmes, numa força que desafia ventos e tormentas, sustentando o céu com a dignidade dos que sabem de onde vêm.
Nas copas, que despontam com a graça das auroras, florescem frutos de humildade e bondade. Cada ramo, uma extensão do coração, abriga pássaros de esperança e folhas que sussurram segredos ao vento. A sombra dessas árvores oferece refúgio, um abrigo para os que buscam a paz e a quietude dos dias simples.
Assim, no compasso das estações, essas árvores crescem e se tornam majestosas, não pela imponência dos seus galhos, mas pela grandeza da sua essência. No jardim dos nossos sonhos, onde os filhos se transformam em árvores, ergue-se uma floresta de amor, onde cada vida é uma celebração da beleza e da eternidade.
Efémera, a vitória é como a brisa que passa, como o orvalho que evapora ao primeiro toque do sol. Hoje, no cume, brilhamos, amanhã, talvez, no fundo do vale, apenas lembrança. A posição social, esse palco transitório, erguido sobre ilusões, desmorona-se ao sopro do tempo.
Devemos ser o melhor de nós mesmos, quer no topo, onde o vento é mais forte e o frio mais cortante, quer no fundo, onde a sombra nos envolve e a terra nos acolhe. Cada instante pede a plenitude do nosso ser, como se cada respiração fosse a última, como se cada gesto pudesse durar uma eternidade.
A derrota, essa fiel companheira, vem sempre, sutil ou implacável, lembrar-nos da nossa fragilidade. E, no fim, a morte, que conquista tudo, até o próprio tempo, ensina-nos que nada permanece, tudo é passagem.
Sejamos, então, inteiros na nossa efemeridade, autênticos em cada passo, e que a nossa essência seja a única constância na incerteza do viver.
sentimentos e emoções não tem como serem medidos. Muitas vezes amamos e sentimos algo por alguém que é complementarmente raso com a pessoa. Mas que em algum momento ofereceu algo que a fez se sentir especial. Não importa se durou 1 mês ou 1 ano. Cada pessoa sente de forma única. Realmente não devemos pedir migalhas, mas quando a pessoa está no meio da situação ela só sabe sentir. O sentimento que pode se torna tão forte que não importa o restante. Mas a vida flui e devemos sempre deixar os sentimentos fluírem e seguirem seu ritmo. Mas sempre com empatia. Não queremos ver ninguém sofrer. Mas falar com a pessoa que sente e julgar seu sentimento é algo muito ruim. Eu falo isso porquê já passei por isso.
Viva os emocionados que são intensos como o calor do verão e românticos como as flores da primavera, porque de frio já basta as noites do inverno e sentimentos frágeis já basta as folhas caídas do outono.
Hoje eu gritei
Hoje eu gritei comigo,
a raiva fervendo em cada palavra,
ódio espalhado como veneno,
amor não correspondido, uma ferida aberta.
Hoje eu gritei com ele,
em desespero e frustração,
implorando por um pouco de atenção,
mas só recebi silêncio, um eco vazio.
Hoje eu gritei com a gente,
lembranças rasgadas, promessas quebradas,
nossos sonhos desfeitos,
restos de um "nós" que nunca foi.
Hoje não encontrei os meus sapatos,
não consegui regar minhas flores,
não vejo meu reflexo no espelho,
porque a dor me cegou, me engoliu inteiro.
Porque me deixaram gritar?
Minhas vozes se perderam na tempestade,
cada grito uma lâmina cortando a alma,
até que deixei de existir, consumido pela dor.
Hoje eu gritei,
e no fim, o grito me silenciou,
morreu uma parte de mim,
que nunca mais vai entender,
a dor que ficou.
Eu sinto o cheiro da morte.
Seu aroma é forte como cravo e canela queimando na boca do fogão.
- Isso me faz lembrar que quando criança , meus pais me alimentavam com sonhos bons e me faziam imaginar que o mundo lá fora era um conto de fadas repleto de fantasia.
Esse foi o grande problema dos meus pais , eles mi protegeram da maldade do mundo mais esqueceram de adicionar um pouco de realismo em cada conto de fadas.
Eu cresci, e tive de apreender da pior forma possível como são as pessoas de verdade. Mi feri sosinha e nas noites frias de inverno me deixei morrer por algumas horas ou talvez dias.
Hoje as lembranças fogem de min como o sangue fresco escorre pelos meus ferimentos , cada fio de cabelo do chão cada lágrima que escorre das minhas bochchas são o minimo do que eu estou por dentro.
Eu aprendi a me odiar da pior forma.
“Uma crítica dirigida a alguém pode revelar mais sobre quem a faz; a maneira como é recebida é um aspecto importante a ser observado, não necessariamente o foco.”
Conheceram-se por acaso
Olhar no olhar
Acompanhando o deslizar
da dama pelo salão
Como por magnetismo
sentiram forte atração
Após alguns encontros
ficou bem nítida a certeza
De que que juntos seguiriam
Olhando na mesma direçao
São seres que se completam
não como duas metades
Mas como pessoas inteiras
que buscam o equilíbrio
mesmo sendo tão diferentes .
Editelima 60
Junho/2024
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