Levando a Vida
E assim vou levando a vida. Com o coração partido finjo que nada aconteceu, mostrando um sorriso, deixo transparecer uma felicidade inexistente.
Vou levando a vida deste jeito,
Não me olhe com desprezo,
Sou apenas mais um prisioneiro,
Fadado a viver neste pesadelo.
Me acorde,
Não me deixe dormir,
Quando fecho os olhos meus demônios tentam me afligir.
Sou apenas um refém na minha casa,
Maldito o dia que não lutei para mudar essa jornada .
Agora veja só,
Estou estagnado,
Fadado a viver nesta prisão de tantos fracassos.
Minha mente já não me pertence,
Sou mais um espectador refém do inconsciente,
Neste louco jogo,
Aprendi a aplaudi o meu algoz,
Com veemência repito com alta voz.
Não desisto de lutar,
A cada queda ouso me levantar,
Mas falo isso para me convencer,
Não tento mudar o resultado,
O placar é perpétuo,
Já não preciso tentar vencer.
Sempre acreditei que o melhor indicador se estamos levando a vida como deveríamos, é a nossa alegria e a nossa vontade de viver.
Se nossos dias estão pesados, se as lembranças ruins são muito mais presentes que as boas, se as perdas são constantes, ou pior se já nos acostumamos a viver assim, com o coração fechado, com certeza algo está errado.
As vezes a vida está gritando com a gente, tentando nos mostrar um outro caminho.
Então mudamos a cor de roupa do réveillon, pulamos as sete ondinhas, e não nos damos conta, de que é hora de mudar de comportamento.
Se não formos felizes, não poderemos oferecer isso a ninguém.
Assim, vamos levando a vida oscilando entre a Sequência de Fibonacci, a Equação de Drake e os Algarismos de Valenzetti...
E de sonho em sonho vou vivendo, levando a vida do meu jeito meio complicado, um dia após o outro.
Juntando fragmentos de felicidades que alguém por um acaso
esqueceu no meio do caminho.
De sonho em sonho vou construindo minha escada,
qualquer dia destes, eu chego lá no topo.
Sonhando a cada noite, e pela manhã buscando uma forma de torna-lo real.
Afinal... a vida só chega ao fim quando não somos mais capazes de sonhar.
" Vou levando minha vida aos momentos, cada dia uma historia cada dia um tormento, não desistirei, mais dia que eu desistir vai ser o dia que deitar-me a um caxão, mesmo assim ainda irei de me levantar e disser adeus a esse imenso mundo de ilusão, onde amar é errado e viver enamorado é mais um dom de um ser louco alucinado mas porem um apaixonado." conversas fora com amigo Joni Alves
Não sei o que o futuro me reserva.
Posso organizar-me para ele
levando uma vida saudável,
cuidando das finanças...
No mais, o futuro é imprevisível
e preocupar-me com ele seria
perder o momento presente;
que é o que, de fato, tenho.
Vivo o aqui e o agora!
Apenas...
"Carrego a esperança no peito como um canário a cantar levando a vida em harmonia dançando sobre o ar"
Será que estou levando a vida do jeito certo?
Ou Apenas estou deixando que a vida me leve?
Não sei o que é correto afirmar
Só sei que a vida Segue!
Eu não sei
Pra que servem
as coisas
Que eu sei
Vou levando a vida
Em fogo brando
Teimando em buscar
Algo que insiste em se esconder:
Um brilho de olhos
Tão tristes quanto os meus
E os teus teimam em recordar
Muitas cenas esquecidas
desta vida
Que apesar de
hoje,
branda
Ainda queima
Creio que jamais vi de perto
A sanidade plena
Pois
Mesmo em épocas amenas
um mais um
Jamais somaram
dois, completamente
A vista engana
A memória mente
E eu, simplesmente
desconheço
razão ou utilidade prática
Pra esta insana matemática
E qualquer outra ciência.
Nunca sorriu-me
Qualquer chance de escolha
A queda da última folha
Quase sempre além do alcance
Apesar de tudo que hoje eu sei
O desenlace me parece
Aqui dentro e ao mesmo tempo
tão distante
Vida esquecida
drástica e elástica
Revoltas que dão duas voltas
e voltam
O dia amanhece
A vida prossegue adiante
Com suas celeumas
e chamas infames
Uma espécie de charme
Que queima
Edson Ricardo Paiva
Reinventei o amor levando a vida devagar, sem muita bagagem e sem pegar carona no desespero. Abri a porta dos sentimentos nobres e decidi esquecer essa mania de amar demais, querer demais, esperar demais. Aceito metades e me tranquilizo toda vez que imagino-as se transformando em inteiros. Dei tempo ao tempo, fechei os olhos e rezei. Um dia me disseram pra manter os pés no chão e, de distraído que sou, retirei toda a poeira da pureza que em mim habita e coloquei alguns grãos de esperança no bolso. E voei
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