Lembranças

Pequeno drama de um apaixonado 2
As lembranças

Mas uma vez estou aqui a debruçar-me sobre a face de um singelo papel, para com simples palavras escrever um pouco da nossa história. É neste momento que o silêncio toma conta do meu ser, e de repente, não mais que de repente faço uma reprise de tudo que juntos passamos. Lembro-me do nosso primeiro beijo, da nossa melodia, momentos vividos em tantos lugares... Como é bom sentir o suave perfume do teu corpo, e saciar-me dos teus lábios insaciáveis, poder tocar a tua face e chamar de meu amor. O teu cheiro em meu corpo me revela sentimentos de desejos infinitos. A cada dia a brisa matutina me afaga como se fosse tuas mãos, e assim nesta dança de encanto, recordo-me dos teus cabelos, sempre ali, dando pequenas pausas, fazendo com que a cada instante vivido sejam maravilhosos momentos. Bom mesmo é saber que tudo que sinto por ti é como a fênix que renasce das suas próprias cinzas. E é ai que percebo que o nosso amor está cada vez mais forte, e que pode ser visto a cada dia, nas infinitas chamas dos nossos olhares...Aqui me encontro com o coração a pulsar, terminando um verso inacabável, e no pensamento apenas saudades de ti.

Pequeno drama de um apaixonado 5
Novamente as Lembranças

Novamente o silêncio toma conta do meu ser, e do verso inacabável, mas uma lembrança se reprisa, transcendendo os limites do pensamento. Trazendo para a realidade de um sonho o fascínio equilíbrio de uma intensa troca de olhares, a tortura que invade a alma.
Assim o significado existente na tradução de um sentimento, rompe as barreiras da solidão, abraçando levemente e deleitando na sensibilidade de amar, viajando rumo ao infinito desejo que enobrece a companhia do momento. Despertando num coração a fênix dos sentimentos, libertando-se da irreverente solidão.
Hoje as lembranças deixam de serem vagas e distintas, para revelarem que o sentimento ainda permanece vivo no livro da vida, E as palavras entoam em teu silêncio a singela melodia de um amor lapidado na eternidade do pensamento.

Apenas, descansar e ser maltratado pelas lembranças de um passado distante,
que com tamanha destreza me faz abater e toda alegria esgotar, com apenas uma lembrança tudo desmorona
e assim meu semblante se desfalece
e mais uma vez tenho que lutar para poder esconder o que realmente há em mim: saudade.

E no breve instante em que a gente diz que vai esquecer, já está buscando lembranças pra chorar de saudade

Para que serve a beleza morta? Se não para nos trazer lembranças, que talvez seja tão dolorida, prefiro a beleza viva, que sempre me trará a alegria pela manhã.

Não se preocupe querida, só restaram as cicatrizes. E cicatrizes não doem, só deixam lembranças.

Boas lembranças, bons momentos, que não sei se algum dia poderei reviver e sentir novamente aquela sensação magnifica, isso são circunstâncias que podem ou não ser repetidas...

Suaves gotas que despencam do telhado formam uma melodia composta de várias situações, lembranças inesquecíveis, momentos que marcaram boa parte de minha vida.

Na caixa de boas lembranças, eu guardei você.

Queria saber porque suas lembranças estão a meu lado, onde nos atos mais simples ou grandiosos seu rosto vem em meus pensamentos, podendo passar o tempo que for suas lembranças serão sempre verdadeiras. Lembranças porque você anda em meus pensamentos...

Coração sem lembranças e a mesma coisa de coração sem dar batidas.

Cultive sempre suas lembranças porque, tudo pode acabar um dia mais as lembranças sempre ficam.

A saudade é teimosa e nos existem em presentear de antigas lembranças.
Assim como os pássaros do céu tem a certeza de voar, buscamos a cada instante a minha certeza de construir minha afortunada alegria.
O amor é o mais belo milagre de Deus, pois se realiza de modo individual em cada coração. É ser feliz sem motivo. É amar e ser compreendido.
O mais belo coração me fez renascer das trevas e descobrir que só é feliz quem se entrega ao paraíso que encontro no mistério da vida.
A paz solidaria, o amor é persistente e toda boa obra conduz a felicidade, e seja qual for a sua vontade seja repleta de boas novidades, pois:
Sou como o vento,
Passo de repente.

Sou como o vento,
Que transforma a paisagem.

Sou como o vento,
Que se transforma em ventania.

É como viajar em sonhos e nunca acordar. Sensações refletidas e gestos. Tempo passando e lembranças ficando. Como é bom! Coisas que não voltam mais e que devem ser vividos sem não esquecer detalhes; detalhes, esses, ficarão para sempre guardados. Fotos ficam, lembranças ficam e saudade, essa que nunca some, fica! E com o tempo dizer: " Como era bom".

Superei o que vivemos, superei a falta que sentia de você, superei as lembranças.
Tenho essa certeza porque meu coração não dispara mais quando te vejo na rua ou em qualquer lugar que seja, não te chamo mais no chat e nem sinto mais vontade de te enviar sms na esperança de que você responda. De um tempo pra cá, estou conseguindo te aceitar em minha vida apenas como uma ótima pessoa que me concedeu momentos felizes, me ensinou coisas que eu jamais aprenderia a dar valor se eu olhasse apenas com meus olhos.
Mas isso foi só por um tempo, da mesma forma que nada é para sempre, você não veio para ficar em minha vida e sim para me ensinar a dar valor a tudo o que nela há.

Às vezes é necessário excluir pessoas, apagar lembranças, jogar fora o que machuca, abandonar o que nos faz mal, se libertar de coisas que nos prendem...

Mas em algum momento quando estamos sozinhos e podemos desabar,são as lembranças do inicio,do amor guardado no tempo que aparece fazendo o coração sentir tudo outra vez.

O estranho é que as lembranças boas machucam mais ainda.

Sentei a cama e pus os pés no gélido chão. Aquele choque me levou a cabeça lembranças de dor, de cor escura, de flor murcha de paixão. Era mesmo a hora de chorar o orvalho da manhã, as mãos elevei aos olhos como forma de aparar aquela chuva que molhara minutos depois meu travesseiro, meu abraço molhado fez baixar a poeira árida, hostil, que meu coração por hora agitava e por isso sufocava.
Naquela manhã, naquelas lembranças, naquele choro, a dor dissipou logo uma mão me veio a cabeça fez um carinho, me chamou de meu, de meu amor, me levantou puxou a cadeira e o café ali aprontou.
Alimentei as tremulas carnes fracas de amor com um poema e uma canção da gente. Escrevi na mesa que agora tinha um corpo suado, sem cheiro de pudor, uma carta sem remetente e ali já não mais separava, o amor da nova corrente.

Navegou nos mares sem suprimento, se alimentou apenas das lembranças.
Na solidão do barco bebeu água do mar, gosto de angústia.
Sentiu uma sombra lhe tocar, era a morte o levando.
Tirou de dentro da rede de pesca o tumulto do passado, atordoado pelas mentiras se jogou no mar.