Lamento pela Morte de um Ente Querido

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Monólogo do Amor incompreensível...

O Amor é sofredor?
Pode acaso esse sofrimento?
O Amor se tornar em lamento?
O peito hora cheio de magia,
Se tornar em agonia?
Como pode o verdadeiro Amor se acabar?
Seria mesmo esse verdadeiro?
Ou uma simples dança?
De duas crianças aprendendo à caminhar?
Onde caindo, tenta o outro levantar,
Não faz sentido,
Procuro abrigo,
Não faz sentido,
Talvez eu não seja esse abrigo,
Então, como posso almejar o que não sou,
Mas, afinal,
Quem sou?
Além de um poema inacabado?
Compreensão não é minha razão,
Sou um ser em movimento,
Querendo o bem,
Fugindo do tormento,
Amando,
Sem saber amar,
Vivendo sem saber viver,
Invisível como o vento,
Mas, se pode me sentir a presença,
Leve como brisa,
Ou intensa como uma tempestade,
Eu sou a própria tempestade,
Por isso, necessito descansar nos braços da calmaria,
Da paz,
A pressão me faz implodir intrínseca,
Explodindo em fuga,
Então,
Recomeço,
Refaço,
Faço estrago,
Por onde passo,
Mesmo sem querer,
Um lamento,
Um aviso,
Um momento.

O TEMPO.
A lentidão do tempo é uma tortura para os que esperam, e de uma rapidez exagerada para os que tem medo, longo para os lamentadores, um tanto curto para os que festejam. Mas para os que sabem o verdadeiro sentido de saber amar ELE é eterno. Por isso não vou mais me perder nas dúvidas, pois ela já me fez perder muito pelo simples medo do risco... E hoje já no limiar de minha vida não tenho mais tempo para temer nada, muito menos o desconhecido.

Muita gente eu perdi.
Coisas novas aprendi.
Pessoas queridas se foram e eu por elas chorei.
Por elas procurei, e durante a minha procura nada encontrei.
A morte leva tudo de bom.
Se eu pudesse mataria a morte, mais isto não é meu don.
Minhas lagrimas caen é por elas que elas não levantam.
Dor carrego e não sei o que eles lá enbaixo enfrentam.
Em Deus eu acredito e tenho certeza que isto enfrentarei.
Mais tenho elas vivas no meu coração e por elas eu não esquecerei.

" Fazer tudo o que se Pode, não significa fazer tudo o que é Preciso! "

Inserida por Glauciacouto

" Quando não se pode fazer tudo o que se deve, devemos fazer tudo o que se pode e ainda assim não será possível fazer tudo o que é preciso "

Inserida por Glauciacouto

"Quantas dores a alma comporta sem que o sol se apague e os ventos cessem no interior dos lamentos? É possível um andarilho alcançar os céus dos seus pensamentos? O paraíso que nos habita, nos enjaula nas trevas do querer. E, quantos desses por aí a fora, nossos olhos fugazes, dilatam, pelo vislumbrar?"

(Mettran Senna)

Inserida por MettranSenna

A POESIA QUE CHORA

A poesia que chora, desinspirada
Na solidão, que padecer me vejo
Na realização, e tão despovoada:
Sofre, implora, por um puro bafejo

Não basta ter a rima apropriada
Nem só desejo de lampejo: desejo
Assim, tê-la, no versar que agrada
Não, no amor findo, oco e sem beijo

No exílio e no vazio que me consome
Não basta saber que no tempo passa
Que tudo passa, quando só quero estar

A poesia que chora, ficou sem nome
Separada do sagrado e tão sem graça
Quando a trova teria de ser de amar...

© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
25/01/2020, 05’53” - Cerrado goiano
Olavobilaquiando

Inserida por LucianoSpagnol

Terra encantada...

Sem fadas...

Onde a magia acabou...

Sem fronteiras na beira da estrada...

Onde aqui estou...

Silêncio que grita bem alto...

Sem pudor...

Vivendo em uma era de anonimato...

Sob a tirania de algum coronel...

Maldade cruel...

Pessoas inúteis e fúteis...

Achando-se ser tal...

Valores invertidos...

Em nome da liberdade amoral...

Dias...meses...de nada...

Lá fora o perfume morreu...

O tempo passa...

Nada muda...

Lamento de alguém, que esqueceu de crescer...

Optei assim por viver...

E com poucas palavras...

Vindo lá do fundo...

Abro minhas asas...

E retorno para o meu mundo...

Desistir de você é a melhor opção.

Inserida por ElisvanMonttello

Pare de lamentar pela vida e vá tentar para conseguir viver.

Inserida por Adeltofidelino

Nos autobiografar

Somos o buscar e o evitar;
O querer e o desprezar;
O conseguir e o fracassar;
No objetivo de adquirir...
Somos o contentamento e o lamento;
O gosto e a angústia;
O que somos e para que somos?
...durante e no fim... enfim.

São sempre palavras ao vento...

Inserida por AdrianoDornelas

Reconhecemos o fracasso, sucumbimos ao egoísmo, ao individualismo e não fomos humildes o suficiente para cedermos, para descermos de um falso pedestal que nos coloca acima do outro, quando somos exatamente iguais, todos sujeitos aos mesmos erros e paixões.

Inserida por luizguglielmetti

Me dissolvi pra você,
Você me bebeu,
Como quem toma uma bebida forte,
Embriagou-se,
E se foi...

Inserida por LeticiaDelRio1987

Sim,
Você teve a possibilidade de ser o único,
O único à chegar onde ninguém chegou,
O único à tocar onde ninguém tocou,
Era isso que eu queria,
Exclusividade,
Te dei meu tudo,
Fiquei sem chão,
E você me perdeu,
Deu à outro a oportunidade,
De ter exclusividade,
Eu era Oásis,
Você Miragem,
Findou.

Inserida por LeticiaDelRio1987

VELHAS LAMURIAS

Secura. Que tristura lá fora! Tristura!
Embrusca-se o cerrado, os olhares
Craqueleja. Árida a aquosa candura
Nos seus velhos e eternos pesares...

Sinto o que a terra sente, desventura
A mágoa que diviso, nos reles azares
O inverno. Frio e queimado, mistura
Fulgurando o cinza, anuviando os ares

Ah! Porque ordenaste este tal fado
Fazendo de minha alma tua criada
Ouvinte, ouviste os prantos, cerrado!

Meus e teus, na sequidão embaralhada
Tem pena de mim, deste pesar mirrado
E as velhas lamurias por mim poetada!

© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
04/09/2019
Cerrado goiano
Olavobilaquiando

Inserida por LucianoSpagnol

Alma amputada

Está tão longe de eu poder ser o que você quer.
Sendo assim vejo-te seguir teu caminho e deixando-me aqui.
Já começo ao acordar pela manhã dando-me consciência de que você ainda está presente em meu coração e não mais diante de meus olhos.
Antes mesmo que se vá, eu já me vou para a dor de estar sem você, já amputo a minha alma sem nada dizer.
Antes mesmo que se vá de mim, já choro a dor de sua ausência, já lamento ser passado em sua existência.
Eu também mato momentos bons, jogo fora partes de vida que normalmente não se desperdiça, pois sei o tamanho deste amor em mim, sei da dor que se o perder vou sentir.
É, é mesmo assim, é por medo de não resistir tamanha dor morando em mim, que desde já
Abasteço-me de tudo de você.
Quando te beijo, te beijo mesmo com todo o meu ser.
Quando te amo, te amo mesmo com toda minha alma antes de ela ser amputada.

Enide Santos 16/02/15

Inserida por EnideSantos

Ontem foi o dia

Ontem foi o dia do poeta e da poesia, Carlos, Bandeira, Olavo, que maravilha. Vinícius, disse para que o amor eterno durasse, enquanto pudesse. Patativa lá no agreste respondia que no amor ele mais investia. Castro, após nascer nesse glorioso dia, preocupava-se o dia inteiro como experiente e jovem carpinteiro das palavras a destruir ao invés de construir navios negreiros em sua lavra. Camões já estava pra lá de Trapobana, a erigir sua nova choupana repleta de versos altaneiros prevendo dias tristes a Castro em sua luta desumana em prol dos carcomidos negros, com seu calcanhar atingido pelo desastre ao jovem ocorrido. Poetas também têm problemas, até no dia da poesia, muitos choram e muitos riem.

Até mais, poeta e poesia.

jbcampos

Inserida por camposcampos

Ficar lamentado pelo tempo perdido levara você a conquistar de seus Objetivos? Sua Resposta Definira seu Sucesso!

Inserida por apaulo

Nossa mente é nosso centro sentimento, pensamento, coisas que vem de dentro e me causam atormento, caminho lento no momento mas nunca fico parado sempre em movimento tento mas um dia de crescimento atento ao que caminha ao meu lado, fazem julgamento sem conhecimento isso nao tem cabimento, arrependimento de algum momento? só nao tenha ressentimento, constrangimento? todos passam no segmento, promessas? sem cumprimento, conselhos? sem fundamento é a realidade so lamento

Inserida por PatrickDuarte

Crepúsculo da vida

Quatro décadas e muitos atos.
Então sai de cena o astro-rei.
A melancolia sobe ao palco.
Tudo que não fui já não serei...

Manto negro, escuridão da vida.
Ó que decadência da esperança!
Perdida alvorada dos meus dias.
Somente lamentos na lembrança.

Tu, crepúsculo quadragenário!
Não sei quem aqui te convidou.
Fim de minha vida antecipaste.
Termo és de quem somente amou.

Inserida por ottaviodilucca