Lamento pela Morte de um Ente Querido
RECADO BEM DADO
Lá vem ela
Que não se esconde e
Chega bem de mansinho.
Não avisa
Nem prepara,
Vem chegando com carinho.
Aí... de repente...
Parece que enlouqueceu
Ela vem com tanta força
Batendo em quem lhe bateu,
Arrebatando
E gritando:
Quem manda aqui sou eu.
E agora
Despreparados
Ficamos encurralados.
Ela não perdeu o tempo
E nós ficamos afogados.
Pera aí....
Eu não te disse?
Mas que bobeira
E tolice!
Eu falo da chuva que cai,
No plano
E na planície,
Que molha
E traz de volta
Aquilo que o homem solta
E transforma em
Imundície.
Ela dá o seu recado.
Se liga aí,
Descuidado!
Nara Minervino.
Nós precisamos continuar sendo transformados por Deus e devemos ter fé que ele pode mudar o nosso coração, ir no mais fundo, nas raízes do nosso ser e fazer mudanças impossíveis, coisas que nossas próprias mãos e mentes nunca poderiam realizar.
Agradeço a Oxalá por tudo que tenho na vida;
Que a vida que eu tenho seja de sofrimento ou de alegria eu sou o merecedor;
Agradeço por acordar mais um dia;
Pelo ar que respiro;
Peço forças para enfrentar as batalhas diárias;
E que eu consiga ajudar o próximo a ter tanta força quanto eu;
Que tudo que aconteça tenha sempre a permissão de Oxalá.
SALVE, SALVE TIC-TAC!
De repente,
Bummm!!!
Me deparo com você.
Meu coração faz
Tum-tum,
Pela alegria de te ver.
Tic-tac.
Tic-tac.
Eu vou ter um piripaque!
Tic-tac.
Tic-tac.
Meu coração tá num empasse!
Você veio
E me mostrou
Como é alegre o amor.
Você chegou
Me conduziu
E o meu sorriso se abriu.
Tic-tac.
Tic-tac.
Eu vou ter um piripaque.
Tic-tac.
Tic-tac.
Meu coração tá num empasse!
Tudo foi.
Tudo acabou,
Você a mim me deixou.
Minha vida
Foi rasgada,
E eu por você fui deixada.
Tic-tac.
Tic-tac.
Eu vou ter um piripaque.
Tic-tac.
Tic-tac.
Meu coração tá num empasse!
Sozinha
E solitária,
Eu era uma frágil florzinha.
Hoje, forte
E bem astuta,
Tornei-me uma árvore robusta.
Tic-tac.
Tic-tac.
Não vou ter mais piripaque.
Tic-tac.
Tic-tac.
Meu coração saiu do empasse!
Nara Minervino.
RAIZ QUE ME PRENDE, ME DEIXAS VOAR?
Raiz que me prende,
Me deixas voar?
Largar deste solo
E folhas lançar
No vento que insiste
Em me acariciar?
Tu me alimentas
E me faz respirar,
És todo o sustento
Do meu caminhar,
Mas preciso da vida
Que está a me chamar.
Estando tão presa
E agarrada a ti,
Não vejo a beleza
Que tem pra além de mim.
E o ar que existe
E joga minhas folhas,
Parece que insiste
Em me ver toda solta,
Não abandonada,
Mas de ti desgarrada,
Pra comigo viver
E a mim conhecer.
Não posso perder
Esse pouco de mim
Que, mesmo sem você,
Existe por fim.
Minha independência
É o meu furacão
Que acelera o fluxo
Do meu coração
E me faz explodir
Procurando emoção!
Não penses que eu vou
De ti me esquecer,
Pois o de que eu preciso
É aprender a viver
Comigo somente
E de mim depender,
Para todos os dias
Eu jamais me esquecer
Que, mesmo tão livre
E com galhos dançantes,
Foste tu, oh, raiz,
Quem me fez navegante!
Nara Minervino.
AMOR CERTEIRO
Como bala perdida,
Você acertou minha vida,
Colocando na palma da mão
Meu amor e o meu coração,
Fazendo-me estremecer
Toda vez que eu sei vou te ver.
Passou pela minha esquina
E viu em mim a menina
Que, brincando, nem pensava
No enamorar que se achava
De um jovem belo e andante
Promotor de uma vida errante.
Aos poucos eu fui me envolvendo
E o meu amor foi crescendo,
Alterando o que era rotina
E modificando minha vida,
Que solitária e aprendiz
Descobriu o amor bem feliz.
Hoje estou eu essa assim:
Com uma metade de ti dependente,
E, por estares bem dentro aqui,
Não me esqueço do que vi bem em mim:
Os teus braços a mim me abraçando
E as chamas do medo de amar se apagando.
Nara Minervino.
AMOR CONDUTOR
Você veio de repente,
Mas sem me avisar.
Chegou sorrateiro,
Nem se deixou notar.
Logo dos meus desejos
Você se apossou
E, além do meu coração,
Tudo em mim arrebatou.
Colocou em suas mãos
O amor que me fascina,
E transformou em mulher
O que em mim era menina.
Deu-me diferentes
E incontáveis emoções,
Fazendo-me conhecer
O prazer das sensações.
Ensinou-me que beijar
Envolve o contagiar
Da alma, das alegrias,
Dos desejos, das fantasias.
Ensinou-me que é pelo beijo
Que se acende o desejo,
Esse mesmo beijo que finda
O amor que na cama vinga.
Você me disse que amar,
Com fogo e com falta de ar,
Só é mesmo quente e caliente
Se for feito entre a gente.
Chegou me ajustando ao seu corpo
E a mim amou feito um louco,
Numa loucura doce e insana
Que só conhece mesmo quem ama.
Fez de mim uma mulher intensa
E para o amor mais propensa.
Uma mulher que aprecia
Ser amada de noite e de dia.
Disse que eu fui envolvente
Ao agir como uma indecente;
Que mexi com suas ilusões
E acendi os seus furacões.
Por tudo o que me tornou
E pela mulher que hoje eu sou,
Não posso esconder o que sinto
Nem pra você nem pro infinito.
A todos eu preciso mostrar
Que conheci bem de perto o amar,
Nos braços de quem, sem ter pressa,
Mostrou-me como o amor começa.
Revelou que tudo o que é preciso,
Para amar e viver o que eu vivo,
É ao amor se entregar com vontade
Sem ter medo de amar de verdade.
Com você eu quero ficar
E para sempre, pra sempre, te amar!
Sentir o seu pulso tão forte
Que dá à minha vida o norte;
Que é condutor do meu destino
E controla meus prazeres e instinto.
Eu te amo, meu amor.
Eu te amo para além do amar.
Eu te amo como amam os fortes,
Pra quem qualquer desafio é sorte.
Eu te amo como amam os fracos,
Que com pouco se sentem exaustos.
Eu te amo como amam as aves,
Cujos voos mais livres são grades.
Eu te amo como amam os presos,
Cujas celas trazem desassossegos.
Eu te amo apesar dos contrastes
Porque minha vida sem a tua é um à parte.
Eu te amo tão forte e suavemente
Que os sonhos se tornam dormentes
Desse amor louco e entorpecido
Mas que é só em teus braços vividos.
Nara Minervino
CHUVINHA FININHA
Chuvinha fininha que desce fraquinha,
Vais com cautela, mas sem muita espera,
Diz ao meu amor que aqui onde estou
Está bem friozinho, e eu, tão sozinho,
Esperando o calor de quem me jogou
Na rede que encanta e chamego balança.
Chuvinha fininha que desce fraquinha,
Molhas aos pouquinhos o meu jardinzinho
De flores que enfeitam o meu corpo de gueixa
E cujos perfumes provocam ciúmes.
Quando tu molhares as minhas plantinhas,
Molhas com carinho, pois elas são minhas
Melhores amigas, de noite e de dia,
Pra quem confidencio os meus arrepios.
Chuvinha fininha que desce fraquinha,
Tu estás chorando ou estás reclamando?
Por que tu lamentas, se lento arrebentas
As armas mais duras e mais carrancudas
De alguns corações que fogem de furacões?
Te acalmas, chuvinha, não chores assim,
Desde outro dia, em que leve caías,
Há tantos jardins, com perfumes sem fins,
Que têm ressurgido nesse mundo perdido,
Carente de amor e de bem mais calor.
Tuas águas tranquilas, mas bem destemidas,
Uniram pessoas que estavam à toa
No meio da rua, passando outra chuva.
Pra dentro dos lares as gentes mandastes
Ficarem juntinhas e agarradinhas
Nos ninhos de amor que tua chuva formou.
Chuvinha fininha que desce fraquinha,
Não chores assim, se fizestes a mim
E a tantas pessoas, com tuas garoas,
Um bem tão danado e tão desejado:
Amar uns aos outros sem nenhum esforço
E ser muito amados e pra sempre lembrados.
Nara Minervino.
Eu não quero ter manter a pose pra agradar alguém. Eu quero relaxar e ser eu mesma, porque é assim que eu consigo ser feliz e ter paz. ☮️✌🏻
SOLIDÃO DE AMOR
No meio da solidão,
Sob o alto som do silêncio,
Meu coração está agitado
Por te ver, assim, tão calado.
Não posso me conformar
Com esse silêncio bobo
Que, deixando-me como um tolo,
Me põe sempre a chorar.
Tu és cruel
E andas na contramão:
Não sabes que o meu coração,
Que bate rápido, inquieto,
Sofre por ti, meu tesão,
Alguém a quem quero por perto.
Não faça isso comigo?
Não faça isso com a gente?
Troque tuas palavras mudas,
Que são mais graves que agudas,
Por meu beijo dado e bem quente?!
Nara Minervino.
As mães nunca morrem, apenas saem de cena, apagam as luzes e fecham as cortinas, nos deixando sozinhos no palco da vida... E, a bruma que desce, envolvendo o momento, encobrindo nossos olhos, do que antes era visível e, agora é impalpável... Em nosso eu, retumba, antigos sons, contando-nos histórias antes de dormir, ou chamando-nos para o banho... Dizem que tudo passa, mas, as mães não passarão... Elas apenas entardecem junto com o pôr do sol... Mas, estarão para sempre junto à nós, caminhando pari passu, com a nossa alma e nosso coração...
"Saindo da cidade em direção ao campo meu pensamento trabalha esquecendo muros de concretos,selvas de pedras,animais domésticos, fico encantado ao ver tanto verde,tanta água,tanto bicho solto,pessoas de bochechas rosadas de tanto sol,comida saudável,tem pato,galinha e marreco,banho de rio,peixe pescado na hora,passarinho,lagartixa,vaca,cavalo e cabra,a mente vai renovando,mas o dia vai passando e logo a realidade volta,barulho de obra e carro,poeira,muro e grades,esgoto, lixo e cheiro de maquinário, eita como o tempo voa,estou de volta,Cidade."
Mesmo morando ao lado não te conhecia, mandaram me ver se gostava,mas foi amor a primeira vista,quanta saudade eu sinto,minha Campina querida."
"Me recuso aceitar amor sem que haja correspondência, me recuso ser amado sem devolver cada pedacinho de sentimento, me recuso aceitar meias verdades,me recuso ser metade,me recuso receber retalhos de sentimentos e migalhas de amor,me recuso receber pouco carinho, me recuso a não ser recíproco,me recuso permitir que não tenhas a atenção merecida,me recuso outro olhar se não for nos olhos,me recuso viver desencontros,eu aceito ser teu se você for minha,dedico esses trechos a quem comigo divide a vida,ao amor da minha vida."
"Nunca é tarde pra resilientes obter dignidade, humildemente agradeço por ter recebido do destino mais uma chance de tentar ser feliz."
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