Lamento pela Morte de um Ente Querido

Beijinho Doce...

Boca amarga...
Um beijo de açúcar.
E a vida adoça...

A solidão é um mau de séculos. Nem mesmo com tanta tecnologia, consegui-se erradicá-la.

As catastrofes naturais é apenas um aviso para o homem que um dia a terra ira acabar.

Havia um sapateiro que trabalhava à porta de sua casa e estava sempre cantando. Tinha muitos filhos que andavam esparrapados, mas à noite, quando a mulher punha a ceia pobre na mesa, ele tomava a viola e tocava sua cantigas, bem satisfeito.

Diante de sua casa vivia um homem muito rico, que reparava naquela pobreza toda, e um dia mandou dar ou outro um saco de dinheiro, pois deseja ve-lo feliz.

O sapateiro, muito espantado com aquela generosidade, pegou o dinheiro e à noite fechou-se com a mulher no quarto, para contar as moedas. Não tocou viola, e, por fazerem barulho as crianças levando-o a errar na conta, bateu-lhes, e elas abriram numa choradeira, pois nunca tinham apanhado e mesmo a fome não lhe doia tanto.
No quarto outra vez, disse a mulher ao sapateiro:

- Que vamos fazer com tanto dinheiro?

- Enterrá-lo.

- Podemos esquecer onde. É melhor guarda-lo no baú.

- Podemos roubá-lo. O melhor é pô-lo a render.

- Isso é ser agiota e eu não gosto.

- Então reformamos a casa, fazemos de sobrado e eu arranjo uma oficina toda pintada de branco.

- Nada disso. Não gosto do campo.

- Nada disso. Não gosto de campo.

- Pois a melhor coisa é possuir terras. O rsto não passa de vento.

A conversa foi esquentado, palavra puxa palavra,e o homem, exaltando- se dá dois tapas na mulher que desata num berreiro danado.

Durante a noite toda não pregaram o olhos. O vizinho ricaço estava espantado por não ter ouvido as canstigas de costumes, e sim choro de criança e ruídos de briga de adultos.

Finalmente o sapaterio disse à esposa:
- Sabes que mais? Esse maldito dinheiro matou nossa alegria. O melhor é devolve-lo ao vizinho. E tratemos de ficar com nossa pobresa, que enquanto fomos pobres éramos amigos e não havia choros nessa casa.

A mulher ficou muito satisfeita, e no dia seguinte o sapateiro devolveu o dinheiro ao vizinho e voltou a bater suas solas, cantando alegremente, como costume.

" Somos ..."

Nao somos mais
Do que um raio de luz
Uma estrela que caí
Um vento solto ao sol
Uma luz , um farol
Um beijo ao olhar
Um sorriso a amar

Nao somos mais
Do que uma ideia no ar
Uma brisa a repousar
Uma guerra que acabou
Um dia que passou
Um beijo , um amor
Somos só amor..

Mesmo sendo anonimo um segredo,haverá a consciência dos fatos e mesmo que ocultes os fatos,a conciencia julgará os atos.

O passado já não importa mais, não viveremos de passado, estamos tentando fazer um novo futuro.
De que adiante se lamentar com o que passou?

Não poderemos vive-lo novamente, mas sim tentarmos mudar o futuro, o amor é como um flexa que quando lançada apenas verá seu alvo a frente, este pode ser incerto, mas quando atingido deixará marcas jamais esquecidas..

O importante é agora tentar remover as marcas e feridas que ficaram...

Com os acontecimentos aprenderemos que quanto mais achamos que conhecemos as pessoas..Elas nos suspreendem..

Motivos e situações as quais queriamos ter que vivencia-las ou não.... mas é preciso..

Para o amadurecimento da alma e do coração.. não poderemos saber quando esta flecha será lançada.. mas podemos saber se queremos ser este alvo.

Perdida em um mar de ilusão, brilha meu coração, tentando enfim encontrar o brilho do meu olhar

Um dia ... um dia, tu vais cair . Eu vou cá estar : ou para te ajudar, ou para te ver cair, com todos os teus males .

Pensando sobre a saudade

A saudade muitas vezes vem como um estrangeiro, pedindo abrigo e comida.. outras vezes como invasores arrombando portas e tomando conta de tudo que puder.
Do que alimentamos nossa saudade?
Como a deixamos que nos trate?
Não reclamo da saudade.. saudade é sinal de ausência de algo bom.. Se há saudades é por que houve felicidade.. satisfação. Reclamo de como muitas vezes nos comovem, nos algemam..
Que se crie uma nova saudade! E que isso seja lei entre os homens! Que nela venham só sorrisos! Todos ‘solteiros’ ou ‘separados’ de lágrimas!
Que sejam todos calmos e que nos dêem a mesma sensação de olhar o mar.
Que toda saudade seja preparação para algo melhor e que neste meio tempo todos cantem da saudade que sentem.
Que não se sintam sós aqueles que vivem na saudade, mas que possam ficar confortáveis e acariciados pelo dia, igual aqueles dias que ganhamos uma leve garoa, friozinho e a nossa mãe preparando algo gostoso enquanto estamos embaixo das cobertas.
Que quando a saudade for de alguém, que seja mutuo.
E se já tiver partido que a saudade reviva os bons momentos, afaste a dor e deixe claro que da pra continuar..
Que todo amor tenha saudade! Por que saudade também significa necessidade!
Que a saudade sempre acabe com felicidade. Assim mesmo que a felicidade termine restará esta boa saudade.

O rubor do meu calor, é a vergonha de um dia, ter acreditado no seu amor

... As formas mais simples de olhar a vida, te fazem por um segundo, voltar ao passado e perceber, que o tempo passa, as coisas se atualizam, mais seus olhos sempre serão os mesmos, independente de quanto tempo passe, seus olhos só serão antigos, quando em uma fração de segundos, a morte dizer pela escuridão, que teus olhares como as vidas passadas formaram agónias interiores, formando dores despercebidas pela mesmo janela que forma a eterna imagem da menina de teus olhos ...

Ser um bom crítico, consiste primeiramente, em olhar para você mesmo e depois não ter medo de publicar a verdade que viu.

Na vida, cada segundo marca um ponto de onde poderíamos recuar e evitar problemas.

“Chego a pensar que é um grande erro dizer que os animais são irracionais, por que nós seres humanos que nos dizemos ser racionais estamos destruindo a nossa própria espécie aos poucos”

“Minha esperança sempre foi um novo amanhecer”

“Reconheço que sou pretensiosa... será mesmo um exagero amar a si própria demais?”

“As vezes penso ser um enigma indecifrável”

“Se todos que errassem reconhecessem o erro já teriam feito um grande acerto”

13 de Junho

Ao leve frio do inverno em cor
Noite bela que clara incendeia
A dois um encontro se pôs a compor
A deslumbrante magia da lua cheia

Um vinho tinto e o leve ardor
Nossas histórias, nossos relatos
Recende em brasa a pele em flor
Inocente talvez - Incerto de fato

Tênue barreira dentre teus lábios
Em despedida a pôr-se afora
Retraídos em nosso temor

Firmou-se claro num beijo roubado
O principio de nossa história
O nascer do nosso amor