Lamentações

Ás vezes sonho muito alto

Ás vezes sonho muito alto,
Penso no meu amanhã
Como um desfecho do dia.
Mas porquê pensar enquanto podíamos aproveitá-lo no momento?
Ah! A calmaria, serei eu o guardador da minha vida?

Aqueles desejosos dias!
Aonde a minha cabeça era como um jazigo.
Agora aquela dor de pensar!
Por favor, não me faças pensar na morte!

Fatigo a minha vida.
Apenas queria voltar a sonhar alto outra vez,
Numa outra vida,
Noutro cansaço...

Lamentas tu meu querido fado!
Tão mofino tu és!
Tiras-nos a nossa alma
Para um deserto de exaustão.

Eu prefiro me arrepender de algo que fiz, que até fiz errado do que se lamentar por não saber como seria se tivesse feito.

Tem gente que critica casais que tem o mesmo perfil em redes sociais, que não tem senha em cell, que compartilha TUDO. Eis o que eu penso:
Bom, vamos lá, não concordo com essa teoria da "privacidade", cada um faz da sua vida o que quer, nem todo mundo que tem perfil de casal é pra vigiar não, e outra, quem quer privacidade não se case, casamento é uma aliança, um elo pra toda vida e para o que der e vier, cumplicidade, lealdade... A entrega de corpos é algo muito mais importante que uma porcaria de Facebook, de cell, ou e-mail, mas infelizmente vivemos na inversão de valores, objetos são pra amar e cuidar, e pessoas pra serem usadas e descartadas, lamentável tudo isso.
Um viva para os casais que compartilham TUDO, que tem sim perfis juntos, que fazem tudo juntos, que tem prazer na companhia um do outro!!!
Muitos que passaram a melhor parte da vida vivendo individualmente na velhice procuram ardentemente alguém pra compartilharem o que não tem, o que não construíram e não conquistaram, tarde demais, pois na velhice é a hora da colheita, não nasce nada em solo cansado!!

O motivo pelo qual muitas pessoas vivem se lamuriando a vida inteira é porque acreditam que o seu passado foi melhor do que, realmente foi.
O agora pior do que ontem, enquanto o amanhã será sempre melhor do que o hoje não foi. Então, acabam sem ser quem seriam, se tivessem o que queriam, e amassem quem deveria.

Uma coisa tenho aprendido no dia a dia. A vida é cheira de imprevistos, uns bons outros nem tanto, tira você dos seus planos, com grandes sustos. Ai cabe a você ver o que vai fazer, ficar lamentado e remoendo o que não "deu certo" ou gerar novas situações que possa gerar satisfação e seguir sempre em frente...

Se um dia eu morrer, eu vivi.
⁠

⁠Do meu oito ao vinte e dois, flama-se a justiça sob a perfeição do sete. Quando se unem aos noves, renasce o amor altruísta — puro, elevado, sem medida.

E então me perguntaram: Como pode o ser, que trilha os caminhos Rosacruzes, alimentar-se da morte e se perder nos delírios de um partido separatista e armamentista? Como manter-se escravo do status quo enquanto a miséria ao lado clama, silenciosa, por socorro? Como falar de confiança, se os atos contradizem a essência com incoerência gritante?

São reflexões de quem não foi guiada por mestres carnívoros, mas pelos sutis, que mesmo diante da minha materialidade terráquea, fizeram-me entender seus assuntos e comandos, soprados suavemente pelo éter.