Jorge Luiz Borges Felicidade
O Jornal Escolar O Corujinha permanece ativo na memória coletiva daqueles que o fizeram. E também daqueles que não o fizeram...
O Corujinha surgiu na área de conhecimento Sociologia, sua proposta é interdisciplinar, com valorização ao conhecimento sociológico.
Estudar história é perceber que não existe raça pura, e nem precisamos disso. Na verdade a pureza da raça está justamente na riqueza de sua mistura e diversidade.
"Muito para além do que pensou Freud, a verdadeira causa do crescente “mal-estar na civilização” é o vivermos muito aquém da nossa verdadeira natureza e das nossas mais fundas potencialidades internas. É dessa profunda privação, bem como do seu não reconhecimento, que vem o desejo compensatório e compulsivo de prosperar e realizar todo o tipo de desejos no mundo material exterior. É por vivermos muito abaixo das nossas profundas potencialidades espirituais que acabamos por desejar viver muito acima das nossas reais possibilidades materiais, tornando-nos escravos-responsáveis do sistema capitalista de produção e consumo que explora e gere esta nossa vulnerabilidade, com todas as consequências a nível social, económico, ambiental e político que configuram a mais visível crise em que nos encontramos. Mas esta crise externa é apenas o efeito de uma crise interna, de natureza espiritual, e não pode ser superada sem que esta o seja. De outro modo, continuaremos a combater sintomas em vez de irmos à sua origem, que é o que têm feito desde há séculos as tentativas de mudança meramente social, económica e política, cuja história é o currículo dos seus fracassos e, muitas vezes, do trágico agravamento dos problemas que tentaram resolver." - Paulo Borges, "A verdadeira causa do nosso mal-estar", in Quem é o meu Próximo?, ensaios e textos de intervenção por uma consciência e uma ética globais e um novo paradigma cultural e civilizacional, Lisboa, Edições Mahatma, 2014, p.117.
Quando subia, seu coração desalinhava as batidas e os pelos da nuca se transformavam em alfinetes gelados; quando descia, era fogo que bruxuleava, e lhe crepitavam sensações de primaveras úmidas e suores e moleza e flores.
E eu só quero que nós nos entendamos, mesmo que não seja assim tão simples. Porque tu é tão livre, tão dona de si, e eu sou tão dura e cheia de regras, mas eu somei e dividi nossos amores para saber quanto podemos amar por dia.
É assim que eu me sinto. Completamente desfigurada. Cheia de feridas pesadas, nojentas, que não vão curar. E vão causar sempre essa sensação de repulsa. Minha. Nem abraço nem toque nem nada reconforta, porque o que eu sinto é nojo. Quando alguém me encosta, eu tenho medo e nojo. Vou sujar a pessoa com meu pus e ela vai deixar que minhas feridas infeccionem.
Não havia maneira fácil de fazer aquilo, eu teria que submergir no meu próprio inferno para depois quem sabe chegar à outra ponta mais clara da vida, no centro quente de quem eu queria ser.
Então eu tenho vontade de mergulhar para me curar do amor que ainda não tenho e não sentir a saudade que nem existe.
O bom poema é como descascar uma bergamota subtraindo-lhe a casca muito fina, com a gentileza de não lhe ferir a polpa.
✨ Às vezes, tudo que precisamos é de uma frase certa, no momento certo.
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