Jorge Luiz Borges Felicidade
Lembranças
Hoje é o dia de recordar os que partiram e, por costume, temos o dia das crianças e os dias dos adultos (pais, mães, avós, etc.). Tem um santo pra cada dia e até um dia pra todos os santos. Talvez falte mesmo é o dia do perdão e do esquecimento das coisas insignificantes.
Se é pacífico que não trouxemos nada e nada levaremos, realmente não faz sentido brigarmos tanto por estas coisas.
Talvez falte o dia de falar com os pais e se não tiver assunto, basta dizer que sente falta.
Nada é realmente tão importante quanto aquilo que perdemos e não faz sentido pedir perdão para os mortos.
É fácil ver pessoas reclamando das dificuldades, difícil mesmo é ver uma delas disposta a mudar para melhorar isso!
o "tardar" da vinda de Jesus para arrebatar a igreja é um "teste de qualidade" que está provando o quanto somos fracos e desprovidos de temor e santidade. Não é de qualquer jeito que entraremos no céu.
O que me impele a “deletar” alguém do meu contexto de vida não é sua limitação cognitiva, mas quando exibe sua ignorância como um tributo à imbecilidade deliberada e, pior ainda, quando se orgulha dela como se fosse a consagração vista pela ótica de um asno.
O que mais quero para mim? Seguir até o último dia de vida sem ninguém me ditando o que devo vestir, comer, e se devo ir ou não à qualquer lugar; se “o melhor para mim” é sopa de legumes ou hambúrguer, a que horas vou dormir ou de que lado da cama deitar. Tem coisa melhor no mundo para um libertário do que permanecer senhor absoluto do próprio destino enquanto estiver vivo?
O efeito-manada é um dos males que mais assolam a humanidade, e pelo qual tantas ignomínias são praticadas. Os vultos que mudaram o curso da história surgiram por conta de ideias solitárias transformadas em gigantescas alavancas em vez de bandeiras, e é isso que difere um gênio autêntico do mero fabricante de ideias atrás de prestígio e dinheiro, antes de um legado à posteridade.
Ou a gente se liberta do que nos prende ou nos liberta de nós mesmos pra nos tornarmos verdadeiramente livres?
O dia em que todo indivíduo recusar-se a abrir mão de sua autonomia enquanto sujeito de escolhas, estará declarada a extinção definitiva e irreversível de toda tirania, despotismo e liderança focada num tipo de poder cujo objetivo não vai além de ampliar ao máximo o número de seus servidores.
Direita, centro ou esquerda são pontos alinhados e equidistantes que mostram lados conflitantes de um mesmo todo, aprisionados em uma caixa que, por sua vez, tem dois outros lados: um é o de dentro – onde os primeiros se encontram – e o outro é o de fora, único que garante mantermos intacta a nossa autonomia.
A relação homem-máquina pode chegar a um estágio tão elevado que se torna incompreensível do ponto de vista da razão
Há aquele tipo de pessoa que se torna nociva à sociedade pelas maldades que leva diretamente a milhares e, por vezes, a milhões de pessoas. Mas há outras que não o fazem de forma tão explícita: elas vão aos poucos despertando em doses homeopáticas todos os demônios que o ser humano traz adormecido dentro de si para disseminar, sem controle, a maldade da fonte em cada indivíduo do qual vão se apossando, dia após dia. Enquanto que, nas do primeiro tipo, o mal costuma ser extinto com sua morte, nas do segundo a ação é transformada num legado maldito que continua reproduzindo o mal e fazendo vítimas ao longo de muitas gerações, e que as deixa tão malignas e potencialmente tão destrutivas quanto o espírito que as gerou.
A partir de determinada idade o mundo nos dá uma espécie de “carta de alforria“ com grau progressivo de liberdade em relação ao que sempre quisemos, mas não tínhamos permissão para colocar em prática, e a sensação é a de se estar sendo abonado por tantos anos cumpridos de “detenção social”.
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