Jesus Cura as minhas Dores
QUEBRADIÇO'
Nas cicatrizes levanta-se
Abraçando as dores do mundo
Fitando ruas...
Fez dos fantasmas amigos
E da solidão crua
Razão para celebrar...
Sem cogitar
Triturou paralelepípedos agudos
Acenando esperanças...
Sem perfeição
E sabor agridoce nas veias
Afogou-se em desesperos...
A rua é imensidão
Futuro desolado
Generoso nas horas incertas...
Mas sempre compartilha o pouco pão nas intempéries
E faz da vida ilusão
Ópticas várias no amanhecer...
É criança sem reação a transbordar
Ansioso por respostas
Descrenças...
Quebradiço
Ele espera lá fora
Veemente por casulos...
[novas ausências]
Aqui é tudo passageiro…
as dores, as glórias, os aplausos, os palcos e até as lágrimas.
Nada disso permanecerá.
Mas há algo que meu coração clama:
que Jesus lembre-se de mim.
É irmão nas dores,
é consolo na solidão,
é ponte de graça,
é como um bálsamo, enviado pelo Senhor nos dias bons e nos dias difíceis.
E quando o mundo pesa,
e as lágrimas parecem não ter fim,
esse amigo lembra:
“Cristo nunca te deixou, Ele sempre esteve em ti.
Perdoe, mas não se esqueça das dores que lhe causaram, para que você nunca cause dores semelhantes em outras pessoas.
Apesar de tudo que aconteceu, de todas as dores
e tribulações que enfrentei, ainda estou de Pé e
firme. Ainda sou a mesma garota simples e complicada
mais apaixonada pelas delicadezas da vida, nada me tira
a grandeza de amar, meus dias são sempre coloridos,
mesmo que algumas vezes exista lagrimas eu sei por onde
eu já andei e hoje eu sei para onde devo andar.
Há um engano recorrente: acreditar que as próprias dores são montanhas enquanto as dores alheias não passam de colinas. Trata-se de ilusão forjada pelo claustro da mente, que amplia o que arde por dentro e minimiza o incêndio do outro. Cada ser caminha carregando cataclismos invisíveis, e nenhum sofrimento é pequeno para quem o atravessa. Quando essa verdade finalmente se impõe, nasce uma humildade funda: percebe-se que ninguém é o centro da tragédia universal — apenas parte de um coro silencioso que tenta, a seu modo, sobreviver ao labirinto.
Não venha dizendo que me entende, se você não passou o que passei, não sentiu as dores que senti e não perdeu quem já perdi.
Não diga que exagero, pois não é no seu coração que a saudade dói, não é a sua ferida que sangra, e sim, a minha.
Se queres fazer algo por mim, me abrace bem apertado e diga que estará ao meu lado todas as vezes que minhas lágrimas caírem.
Eu então, escute o meu coração, é uma voz que soluça pela dor que tanto me machuca.
Por favor, não repudia a minha dor.
Apenas, fique comigo e não me deixe sozinho, sei que um dia tudo isso vai passar, Deus irá ter piedade de mim e quando o meu sorriso voltar, lembrarei de quem um dia eu pude contar.
Uma cama estreita,
Água fresca,
Sombra de um cajueiro,
Noites mais longas,
Dores mais curta,
Um montão daquilo que serve pra tudo, tipo limão.
E tu!
Que a morte espere nossa boa vontade,
Que na vida não exista saudade,
Que a cadeia alimentar seja mito,
E se for preciso eu invento uma máquina que pause o tempo no exato momento que eu conheci você.
Faz tempo que eu penso nisso
Pra mim é igualzinho ao paraíso que tantos querem ir.
Senhor, sei que conheces o que carrego no meu coração: as batalhas, as preocupações, as dores escondidas e principalmente minha Fé
Mesmo quando me sinto sobrecarregada, o Senhor vê tudo, entende meu fardo e nunca me abandona. Tu és o meu refúgio, minha fortaleza, meu consolo e meu guia.
Quando não vejo saída, sempre abres um caminho. Quando me faltam palavras, compreende meu silêncio.
E quanto mais eu me entrego, a tua vontade, eu compreendo que és o caminho, a verdade e a vida.
Gratidão, senhor.
Por tudo e principalmente por hoje.
"Em meu sorriso existe muitas dores.
Por isso ele transmite paz.
A paz de quem aprendeu a juntar
os seus cacos e se reconstruir
pacientemente, e se fazer caminho,
não destino!
Haredita Angel
07.11.16
Os anos que já se foram guardaram suas alegrias e dores, levaram consigo pessoas, lugares e versões de mim mesma que já não existem.
Hoje, restam-me os anos que ainda posso florescer e isso me basta.
Uma bela flor
que outrora fora regada
pelas lágrimas de suas dores,
agora, exala o seu próprio amor,
está mais formosa
por ter passado pelo os espinhos
do seu sofrer,
ter ficado mais forte
e, graças a Deus,
ter conseguido florescer.
Há dores que persistem não por falta de superação, mas por excesso de silêncio. O que não encontra palavra desce, infiltra-se, organiza-se em hábito e passa a governar o ser por dentro. Quando a consciência ousa escutar o que foi empurrado para o fundo, algo se desloca: a dor deixa de ser tirana e torna-se mensageira — severa, mas justa.
Escrevo poemas tristes não por gosto, mas porque aprendi a viver assim, mergulhado em dores silenciosas, em lembranças que não se dissipam, e em uma tristeza que se tornou meu idioma, apenas transmito o que realmente sinto.
