Jesus Cura as minhas Dores

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Condenam minhas ações, meu sagrado, meu eu, como se suas crenças dependessem de mim.

Vou calçar minhas alpargatas e voltar pra fronteira,
vestir minhas bombachas, que há tempos estão guardadas,
ajeitar minha boina, de lã crua encarnada.
Quando chegar na minha terra, vou beijar o solo sagrado —
por fim, ser feliz de novo, como era no passado.

A minha vida foi feita de amor e carinho, as minhas relações são harmoniosas, tenho tudo o que preciso para curar a minha alma que sonha com um mundo melhor.


@1Pensador

Quero que vc saiba
Que quando estamos juntos
Minhas emoções desabam
Meu coração aquece
E o mundo lá fora se apaga
Vc estende o tapete
Me trata como príncipe
Muda meus dias
Deixa mais leves
Com seus beijos doces
Suas mãozinhas macias
Geladinhas e vermelhas
Vc é meu amor
Vc é meu morango

As minhas pernas estão paralisadas agora. Estou cada vez mais intrigado com a minha doença. Os medicamentos para dormir estão cada vez mais fortes.

A dor é mais constantes. Fico quase metade do dia sem movimentos ou sem coordenação. A maior parte do meu dia eu fico deitado vendo TV. Não consigo mais praticar esportes. Não consigo mais correr. Não consigo mais nadar na piscina ou no mar. Não consigo mais ir ao supermercado ou fazer uma simples caminhada na rua sem que as pessoas zombem de mim as escondidas ou mesmo me tratem como uma aberração ou um criminoso.

Antes, eu conseguia lidar com maturidade e relevância, mas agora estou muito cansado de fazer isso. Eu já estou esgotado de ter de explicar porque ando assim ou porque falo assim ou porque estou tão agitado ou estou tão lento.

Também estou exausto das pessoas terem medo de mim, ou de quando aponto na esquina as mães da rua empurrarem seus filhos a grosso modo para dentro de casa. Estou cansado de cada lugar que eu decida viver eu tenha a desgastante tarefa de explicar tudo novamente. Estou cansado de fazer isso tudo sozinho.

Estou cansado de esperar o melhor das pessoas, principalmente que estão próximas de mim, e ver a mesma reação em casa do que tenho com estranhos.

Estou cansado de estar sozinho nessa jornada.

De nenhuma maneira sou vitimista e muito menos quero piedade dos outros ou ser um peso para alguém. Mas em algum momento, em algum instante eu gostaria de ser adulado e não ser merecedor do meu adulador.

Apenas ter um momento de refúgio sincero e afetuoso. Um momento de refrigério que não exigissem uma reciprocidade egoísta e hipócrita. Queria apenas um amor com com-paixão da forma mais singela possível.

Estou ficando cansado de ser forte. Estou cansado de ter que ser forte.

Estou cansado de ser o cara mais legal, destemido, bem humorado que muitas pessoas conhecem e ao mesmo tempo afastar todo mundo de mim devido ao sentimento vergonhoso de estar comigo.

Quando voce não pode agregar economicamente, o seu círculo vai ficando cada vez menor.

Ninguém se lembra do que voce já fez ou foi. As pessoas apenas querem saber o que elas podem tirar de voce que seja realmente benéfico para elas.

Mas tem uma coisa que eu posso realmente oferecer de bom grado e com muito orgulho as pessoas que chegam a mim, e que essa doença nunca poderá me tirar: O conhecimento e sabedoria.

Mas ninguém quer isso. Porque para muitos ou a maioria isso é fútil devido a vida fugaz, ignorante e vazia dessas pessoas.

Mas o pior é o julgamento de que o que eles vem é a resposta de tudo. E esse julgamento insano e vazio de pessoas sem conteúdo não os motiva a ter o trabalho de saber se a fonte ainda consegue matar a sede, não do corpo mas da alma.

Maldito seja o prazer imediatista e sem priores dos homens hoje, que jogam o jogo da vida, vivendo por viver.

Já estive presente com os seis anjos. E todos eles tiveram suas razões. Espero que sétimo não demore muito, pois já sinto sua falta. Já senti o gosto doce na minha boca, mas o meu estômago agora está amargo. E este é o momento. Já estou pronto.

A vida pesa, e eu já não sei onde apoiar minhas mãos pra continuar.

Sentir

Pensei que não sentiria mais calafrios, estômago borbulhando e nem veria minhas mãos suarem.
Um coração machucado, não se recupera tão rápido, por mais que cicatrize, sempre haverão marcas.
Entretanto, em um dia qualquer, segura de mim, eu o vi. Cabelos pretos e um olhar que penetrou minha alma, minha razão pedia calma, impossível!!
Parecia que já o conhecia e, com certeza, meu coração já o queria.
Lábios carnudos, um sorriso encantador, gestos de gentileza, uma verdadeira mistura de sons e poesia, talvez o que ali eu não sabia, era que se tornaria amor.
Mesmo no sol, na chuva, no frio, é calor, vigor, um verdadeiro primor. Sinto meu corpo em cada detalhe, estremecendo em cada toque que me enaltecem cada sensação de paixão.

Questionei-me em meio as minhas lágrimas escorrendo pelo meu rosto essa minha tal sensibilidade demasiada... Logo a voz do meu autor me respondeu que não seria mais que um belo dom de detalhes... Dizia que nunca foi defeito em mim... Que sim um dom maravilhoso que carrego de enxergar o mais profundo da alma... Queria usa-lo disse Ele! Para que enxergues no outro o que ele mesmo não vê! Para que sinta o que ele sente e o ajude a entender a sua dor e assim eu possa cura-lo... Faço através de você...

Não quero nada além da paz, que nasce em meus dias, permanece adentro as minhas noites e lá fica. Não importa quão barulho o mundo produz. Cultivo a minha paz interior e lá sigo comigo, fazendo os meus silêncios, falando no calar de mim, numa voz que me ecoa vida.

Eu quebrei a minha capela.


A capela onde eu fazia minhas orações belas,
onde ficavam quentinhos e quase seguros os grandes sonhos que eu cuidava com zelo, carinho, e aquele brilho inocente que só uma criança tem.


Era o meu pequeno templo secreto,
guardado dentro de mim
como quem protege uma chama que nem sabe ainda que pode apagar.


Mas lembro.
Lembro das primeiras vezes em que arruinaram as estruturas da minha capela.
E dói ainda hoje, como se o eco daquelas pedradas não tivesse parado nunca.


Eu era só uma criança.
Uma criança com uma capela tão linda, tão cheia de cor, cheia de futuros possíveis…
e tão frágil.


Tão absolutamente vulnerável a mãos que eu amava demais para esperar que fossem elas as primeiras a golpear.


Foi na véspera de Natal
aquela mistura de cheiros, luzes, risadas e expectativas
que a primeira grande pedrada voou.
Não sei se foi por descuido, por ignorância
ou por uma crueldade que os adultos não assumem nem pra si mesmos.


Mas foi certeira.
E quebrou a vidraça da frente mais bonita da minha capela.


E ninguém sabe como ela era linda.
Ninguém nunca viu.
E o mais triste é que nem eu consigo lembrar direito da cor daquele vidro,
da forma da luz que entrava por ele.
É terrível perder até a memória do que te fazia brilhar.


A gente espera pedradas de estranhos,
de quem passa na rua sem olhar na nossa cara.
Mas nunca de quem a gente ama.
Nunca de mãos que deveriam construir, não destruir.
Como dói.


Cada pedrada doeu.
Cada pichação.
Cada pequeno vandalismo que parecia bobo, mas arrancava um pedaço gigante do que eu sonhava ser.
Me acostumei tanto à dor
que quase achei que ela fosse parte da arquitetura.


E eu tentei manter.
Tentei demais.


Pintei, repintei, redecorei,
segurei paredes com as próprias mãos,
me apoiei nos restos de mim mesmo pra continuar de pé.
Eu era só uma criança tentando restaurar uma capela que parecia uma catedral inteira
com as ferramentas imaginárias que tinha no bolso.


Mas o tempo não perdoa rachaduras.
Nem tempestades.
Nem vozes que gritam e comparam ou humilham mais do que acolhem.


E sempre vinha uma nova chuva,
alagava tudo,
desbotava meus sonhos até eles perderem cor, cheiro e sentido.


Tentei tapar os buracos.
Tentei erguer o teto.
Tentei pôr de pé o que já tinha morrido em silêncio.


Mas o teto caiu.
E junto, eu.


Salvei alguns sonhos,
os que ainda respiravam,
mas estavam tão feridos que muitos desistiram no meu colo.


Outros sumiram sem deixar rastro.
Outros morreram sem eu entender quando.


E mesmo assim eu fiquei ali,
esperando a chuva passar
como quem espera que o tempo um dia devolva o que levou.
Mas o tempo nunca devolve.
Ele só leva.
E às vezes leva tudo.


O sol veio e queimou o que sobrou.
Me queimou também.
E cada queimadura levava mais um sonho com ela.
E quase que me levou inteiro também.


Quando o vendaval de setembro voltou,
as paredes que restavam já não tinham força nenhuma.
Eu tentei segurar, desesperado,
mas cada rajada levava embora outro sonho,
como se fossem folhas secas que eu não tinha como manter comigo.


Hoje, mais cedo,
o último deles partiu.
E eu chorei como nunca chorei na vida.
Chorei de um jeito que parecia que eu estava desabando junto.
Sentia tanta culpa e uma absolvição que nunca vinha.


E então quebrei a última parte da minha capela.
Deixei cair.
Deixei ruir.
Deixei virar pó.
Apenas assisti sem forças.


Ali agora só resta um sepulcro.
Meu próprio cemitério de sonhos.


Sonhos que nunca viram a luz do dia,
nunca foram celebrados,
foram desencorajados, silenciados, humilhados, mal comparados, envergonhados.
Foram destruídos enquanto ainda eram sementes.


Saí de lá há alguns dias,
me arrastando,
em direção ao vale dos sonhos quebrados,
um vale enorme, cinza, preenchido de ecos que ninguém quer ouvir.


Um vale onde tantos outros chegaram como eu:
com seus templos destruídos, suas janelas partidas,
suas crianças internas chorando.


Eu vejo todos.
Mas não sei se eles me veem.
Ou se se importam.
Talvez cada um esteja preso na própria ruína.


Alguns riem,
mas é um riso vazio.
Um riso que não ilumina nada.
Tudo ali é frio, sem propósito.


Eles brindam com copos vazios,
como se comemorassem ausências e desapego
Alguns preferem ficar no frio e sozinhos
Outros se olham no espelho,
mas ignoram o relógio


e esquecem que o tempo é um fio curto,
tão curto que às vezes não dá pra dar um nó.


Ninguém parece amar de verdade ou temem a vulnerabilidade disto
Só querem parecer algo,
querem impressionar sombras que fazem com suas velas acesas num bar.


Eu não encontrei ali um lar.
Então, mesmo cansado,
subi em direção à montanha.


No caminho encontrei o Oráculo do Tempo.
Ele me disse que dali em diante,
cada passo custaria mais tempo.
Eu não entendi.
Mas ao olhar nos olhos dele,
vi uma linha inteira de existência passando em um sopro.
Minha vida coube em um instante,
num piscar de olhos que nem piscou direito.


E eu percebi:
não importa quanto tempo passe por fora,
por dentro a primeira vidraça quebrada
nunca envelhece.
As dores não respeitam cronologia.
O trauma é atemporal.
Ele mora no mesmo lugar,
com o mesmo impacto,
com o mesmo corte.


E eu ainda estava lá:
no vale dos sonhos quebrados,
preso, me sentindo menor, ferido,
tentando reconstruir com as mãos sujas de pó.


E então… veio a parte que mais doeu:
percebi que a criança que fui,
aquela que segurava uma capela inteira com as mãos pequenas,
ficou presa no momento das primeiras pedradas.
E eu cresci ao redor dela,
como uma casa construída em volta de um escombro
que ninguém nunca teve coragem de remover.


Ela ainda está lá.
Sentada entre ruínas.
Chorando baixinho para não incomodar.
Esperando que alguém
quem quer que fosse
voltasse e pedisse desculpas, que não era verdade
Mas ninguém voltou.
Ninguém nunca volta no ponto certo da dor quando a gente mais precisava.


Então eu continuei andando,
carregando um tempo que pesa demais,
olhando pra trás como quem busca algo que nunca teve chance de existir.


No fim, o Oráculo do Tempo disse que todo passo tem um preço
porque a gente, no fundo, não caminha no espaço,
a gente aprende forçadamente a caminhar dentro das próprias feridas na esperança que elas cicatrizem de forma sutil, sem marcas expostas que nos deixem feios.
E quanto mais longe tentamos ir,
mais percebemos que você nunca abandona a criança que chorou no início de tudo.


Ela segue lá.
No vale.
Com a capela destruída.
Me chamando sem voz,
pedindo para ser salva
como eu tentei salvar meus sonhos.


E talvez a maior tragédia
não seja ter perdido a capela,
nem os sonhos,
nem o tempo.


Talvez a maior tragédia seja saber
que eu nunca consegui voltar por ela.




Matteus R Lopes

Não escrevo e nunca escrevi indiretas. O que escrevo são apenas minhas reflexões diante de tudo que eu enxergo, ouço, respiro e sinto.

Eu nunca quero retratar a fraqueza em minhas músicas. Mesmo que às vezes a tristeza e a vulnerabilidade sejam realmente fortes, eu queria que parecesse que eu tinha a vantagem no relacionamento.

Resiliência é para fracos. eu me reconstruo, faço de minhas derrotas alicesse para meu recomeço.


Liam Caetano

As pessoas que eu amo podem fugir do meu amor, mas não fogem das minhas orações.

Nada que está acontecendo é por acaso, tudo envolve as ações minhas e suas, onde um palito jogado ao chão pode ocasionar grande destruição. Nós temos a mão da destruição mas mão essa que também pode salvar, se houver tempo.

Quando estou perto de você, sinto um frio interno que se expande por todo meu corpo; sinto minhas mãos trêmulas e perdidas, ansiosas para se esconderem em qualquer lugar. Sinto-me como uma criança à procurar palavras para tentar formar uma frase com o mínimo de sentido possível. Sinto o coração pular do peito, e para completar, consigo ouvir cada batimento apressado, junto com uma respiração irregular e exasperada. Mas, sobre tudo, sinto uma alegria imensa de estar perto; por mais que tudo em mim esteja entrando em colapso, ainda sim, vale a pena cada instante do seu lado.

Sou feita de sorrisos,
de meus erros e acertos,
das escolhas que fiz.
Das minhas quedas
e das rasteiras que levei,
que por sinal,
me ensinaram o equilíbrio.
Sou feita do que escolhi ser,
leve, fluida, pacífica.
De vida que pulsa nas veias
e não me faz desistir.
Sou feita de gente que me amou,
que me ama, me transborda.
Gente que se foi e nada deixou,
afetos que me afetam a Alma.
Sou feita de perdão,
sobretudo dos meus erros.
Porque para um recomeço
perdoar-se é preciso!
Tristeza não combina comigo,
sou feita de sorrisos!

10/12/2015

ÀS VEZES LOBA...

Como uma loba
às vezes libero
num uivo híbrido
minhas emoções
mais funestas no ar
e na total escuridão
numa noite intrépida
como testemunha
e cúmplice daquilo
que só eu sinto…
apenas o esplendor
do luar…

Psiu...Silêncio!

Já chorei tanto que minhas lágrimas foram parar no oceano das emoções onde a calmaria me traz a paz... então descanso meus olhos vermelhos e inchados numa ilha deserta onde só minha alma enxerga a miragem de um oásis que minha fé alcança.
Psiu... Silêncio!
Porque esse murmurinho externo pode afastar a esperança que veio me salvar...

No caminho que sigo a terra é árida, mas é regada com minhas lágrimas secas para que no meu jardim de ilusões a esperança pelo menos não pereça.