Jesus Cura as minhas Dores
Os ponteiros marcam mais do que minutos. Eles marcam meus passos e minhas falas, meus sorrisos e minhas conquistas. Eternizam minhas lembranças e gravam no tempo a minha história.
❝ ...Não quero muito apenas que fique do meu lado, que aguente meu jeito de ser, minhas risadas altas, e meu silêncio repentino.
Apenas segure minha mão e segure bem quando eu tentar fugir...❞
------------------------ Poetisa:Eliana Angel Wolf
Sou dono das minhas rimas e frases, e divido o que é meu com você! insignificante o outro eu de dentro do coração !
Tenho meus pensamentos, minhas
histórias que não consigo passar para esses tão mágicos papéis, que muito me encantam, mas pouco me aceitam. Qual o mistério entre a história e o branco papel?
Talvez um eterno segredo.
A sensação que tenho entre eu, a caneta e o papel é de um namoro mal resolvido: têm vontades próprias.
Se enxerga minhas imperfeições como se fossem defeitos, como vai conseguir ver o que tenho de melhor?
Já nem me lembro quantas vezes vi minhas partes se despedaçarem e se tornarem apenas cacos, quantas vezes perdi o chão e vi meu mundo desabar. Foram inúmeras vezes, mas em todas elas eu tive que prosseguir, tive que juntar meus cacos, enxugar as lágrimas, engolir o choro, respirar fundo e continuar a caminhada.
Afinal a vida não para não é mesmo? E hoje eu entendo que a vida várias vezes poderá nos quebrar, para enxergarmos o quanto somos fortes, e temos uma enorme capacidade de recomeçar mesmo com um mundo inteiro desabando sobre a gente. Percebi que todas a vezes que a vida me quebrou, me foram necessárias para o meu crescimento, Me fez enxergar que algumas peças não precisavam mais ficar, que já estava mais do que na hora de serem jogadas fora, pois não me acrescentavam em nada só me atrasavam, demorei muito tempo pra entender e aceitar isso.
Porque muitas vezes cheguei a pensar que tal peças me faziam bem, que ficavam bem em mim e até faziam parte de mim.
Mas hoje depois de tantos "cacos" tantas "peças" jogadas fora, vejo como o desapego de certas coisas me fizeram bem, vejo que nem tudo é o que parece ser.
E que aprender a renunciar é preciso, para o amadurecimento. E hoje sigo me refazendo, juntando meus cacos aos poucos e jogando fora as peças que não me servem mais. E com a certeza de que sempre posso recomeçar. E reflorescer mesmo em meio ao caos.
Que as minhas palavras e declarações sejam ditas e descritas no meu olhar e no meu sorriso para você.
Não estranhe se "você" não visualizar mais as minhas postagens e feeds da sua timeline. É que estou renovando o meu networking.
MINHAS DECISÕES
Minhas decisões
Acertadas ou não
Sangraram
Rasgaram a carne
Quebraram a casca
Minhas decisões
Acertadas ou não
Fizeram-me sentir
A dor das metamorfoses
Sem elas eu não sentiria
O frescor do vento nas asas.
Choro por nada.
Sofro por ninguém.
Carente? Sim carente!
Meus sentimentos, minhas emoções vão me sufocando na medida que aumentam, mas enfim, fazer o que né!? São desses sentimentos e emoções que eu vivo, alimentam minha imaginação e me tornam mais humano.
Falo muito porém, não falo nada.
Sou como um livro: não basta ler, têm que saber interpretar, pois a capa nem sempre é o que parece ser.
As que não são minhas, me completam em pensamentos, amadurecem meus sentimentos, e reafirmam minhas atitudes.
Cuido do meio ambiente, por que eu quero que minhas netas possam tomar banho no rio, e brincar de correr atrás das borboletas!
Levantei pela madrugada. Chequei minhas redes sociais, aquela olhada de trinta segundos, coisas de quem não se desconecta nunca.
Meio sonolento, deslizei o polegar pela tela do celular, vi uma coisa aqui, outra acolá, e parei na notícia de um acidente de avião com a tripulação da Chapecoense.
Que isso? Pensei. A notícia dizia ter sido um pouso forçado, que o avião havia sofrido alguma turbulência. Tudo bem, pensei. Um susto. Coisas que a gente faz, distanciamento de coisas fora do nosso eixo.
Fui dormir.
Ao levantar, me deparo com essa tragédia. Meu Deus do céu! Mas não foi apenas um pouso forçado? Como pôde? Céus, 75 mortos e 6 sobreviventes? Inacreditável. Imaginei o horror de seus últimos momentos de vida e pus as mãos sobre os olhos.
A desolação de pais, esposas, filhos, parentes e amigos. E talvez mulheres grávidas que terão de suportar esta dor, que triste.
Que tragédia, meu Deus.
Sonhos interrompidos, o prazer de fazer o que se gosta, uma história em ascensão e um sentimento de que poderiam ter tido outro fim. Mas não deu. Sonhos que ficam num vôo que não chega ao seu destino.
Dor, perda, desespero e a esperança por uma notícia boa. Um misto de sentimentos que ninguém deseja sentir, mas ele insiste em estar ali. A negação de quem não quer acreditar. As orações e a fé de quem acredita até o fim, sem nem conseguir acreditar, talvez. A espera e angústia de um SIM que pode ser NÃO. Ou que simplesmente aconteça um milagre!
Não há como não sentir nada. É impossível não coadunar forças com aqueles que sofrem com esta lamentável tragédia.
Que dor!
Que Deus conforte estas famílias.
Isso tudo é triste demais.
Não é apenas um time que se vai. Repito, são pais, filhos, maridos, parentes e amigos.
Hoje somos todos Chapecoense.
Claiton de Paula
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