Jean de La Fontaine

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Jean de La Fontaine (1621-1695), conhecido como La Fontaine, foi um poeta e fabulista francês autor das fábulas, “A Lebre e a Tartaruga”, o “Lobo e o Cordeiro”, entre outras.

Lamentamos sempre aquilo que damos aos maus.

Quando desejamos pomo-nos à disposição de quem esperamos.

Quem julga caçar é caçado.

A vergonha de confessar o primeiro erro leva a cometer muitos outros.

Paciência e tempo dão mais resultado do que a força e a raiva.

É um prazer dobrado enganar aquele que engana.

Jean de La Fontaine
O Gato e a Raposa

Toda força será fraca, se não estiver unida.

A cada um seu defeito, no qual todos os dias recaímos, nem pejo, nem medo, nada o corrige.

O homem é feito de tal modo que quando alguma coisa incendeia a sua alma, as impossibilidades desaparecem.

Porque jurei jamais ir
A qualquer casa ou lugar,
Vendo só por onde entrar,
E não por onde sair.
Foi reflexão mui sabida
Esta que fez a raposa;
Que é loucura desmedida
Entrarmos em qualquer coisa
Sem ver se tem saída.

Jean de La Fontaine
Fábulas de La Fontaine

Mais vale a doçura que a violência.

Muitas vezes, encontramos a nossa estrada quando, finalmente, seguimos o caminho que tanto enveredamos para evitar.

A desgraça é o vínculo mais estreito entre os corações.

“As pessoas encontram seu destino em caminhos que escolheram evitar.”

⁠Fábula A Lebre e a Tartaruga

Era uma vez... uma lebre e uma tartaruga.
A lebre vivia caçoando da lerdeza da tartaruga.
Certa vez, a tartaruga já muito cansada por ser alvo de gozações, desafiou a lebre para uma corrida.
A lebre muito segura de si, aceitou prontamente.
Não perdendo tempo, a tartaruga pois-se a caminhar, com seus passinhos lentos, porém, firmes.
Logo a lebre ultrapassou a adversária, e vendo que ganharia fácil, parou e resolveu cochilar.
Quando acordou, não viu a tartaruga e começou a correr.
Já na reta final, viu finalmente a sua adversária cruzando a linha de chegada, toda sorridente

Moral da história: Devagar se vai ao longe.

Dois galos viviam em paz: uma galinha surgiu e a guerra explodiu.

Barriga esfomeada não tem orelhas.

Podemos ler nas testas daqueles que vivem cercados por um luxo insensato que a fortuna vende aquilo que se pensa que ela dá.

Cada um transforma em realidade tanto quanto pode seus próprios sonhos.

A avareza perde tudo ao pretender ganhar tudo.

Jean de La Fontaine