Jean de La Fontaine

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Jean de La Fontaine (1621-1695), conhecido como La Fontaine, foi um poeta e fabulista francês autor das fábulas, “A Lebre e a Tartaruga”, o “Lobo e o Cordeiro”, entre outras.

Não serve de nada correr; é preciso partir no momento próprio.

Todo mundo acredita muito facilmente em qualquer coisa que tema ou deseje.

Trabalhai, fazei alguma coisa: é o alicerce mais seguro.

Para salvar o crédito é preciso ocultar a perda.

Paciência e nada de pressas fazem mais do que a força e a ira.

Fábula: A Raposa e a Cegonha

A Raposa convidou a Cegonha para jantar e lhe serviu sopa em um prato raso.

-Você não está gostando de minha sopa? - Perguntou, enquanto a cegonha bicava o líquido sem sucesso.

- Como posso gostar? - A Cegonha respondeu, vendo a Raposa lamber a sopa que lhe pareceu deliciosa.

Dias depois foi a vez da cegonha convidar a Raposa para comer na beira da Lagoa, serviu então a sopa num jarro largo embaixo e estreito em cima.

- Hummmm, deliciosa! - Exclamou a Cegonha, enfiando o comprido bico pelo gargalo - Você não acha?

A Raposa não achava nada nem podia achar, pois seu focinho não passava pelo gargalo estreito do jarro. Tentou mais uma ou duas vezes e se despediu de mau humor, achando que por algum motivo aquilo não era nada engraçado.

MORAL: às vezes recebemos na mesma moeda por tudo aquilo que fazemos.

A razão do mais forte é sempre a melhor.

Um autor estraga tudo quando pretende fazer bem de mais.

Nem a fortuna nem a grandeza são, por si sós, suficientes para sermos felizes.

Se quiser falar ao coração dos homens, há que se contar uma história. Dessas onde não faltem animais, ou deuses e muita fantasia. Porque é assim – suave e docemente que se despertam consciências.

Falar é bom, calar é melhor, mas ambos são desagradáveis quando levados ao exagero.

Há que, na medida do possível, prestar favores a todos: quantas vezes não precisamos de quem é menos do que nós.

Não falar para o seu século é falar com surdos.

Perdoamos tudo a nós próprios e nada aos outros.

Não sejamos tão exigentes: quanto mais transigentes, mais hábeis.

Seja no que for, temos de ter em conta a finalidade.

Pela forma como trabalha se avalia o artista.

Evita julgar os outros pela aparência.

Sirvo-me de animais para ensinar o homem.

A dor é sempre menos forte do que a lamentação.