Jardim das Borboletas Vinicius de Moraes

Vento ao relento produz o momento,que torna idefinido no infinito onde jamais podera ser repetido

A vida é uma intepretação onde todos são uma canção

O ladrão é um Robin Hood egoísta, rouba dos ricos, porém para si próprio.

Com um olhar radiante vejo o mar como diamante, mas com um olhar normal vejo tudo igual.

Se em meros frapos me faço para ganhar um abraço, me tornarei pobre o resto da minha vida para conquistar você minha querida.

Se em saudade eu me faço é por que preciso do teu abraço.

A arte de comer consiste em aventurar o prazer nas suas mais diversas possibilidades!

Há pessoas que sabem agradar, enquanto há outras que agradam pensando em maltratar depois.

Assim como a lua, os homens têm suas fases. O que você deve fazer? Tentar antever cada uma delas.

Nunca espere por uma batida na porta. Nem sempre quem bate nela é quem você deseja.

Momentos são como tudo na vida: Tem início, meio e fim. Alguns terminam felizes, outros tristes. Depende de quem o faz.

Sempre me disseram para ouvir os caminhos do coração, mas nunca me alertaram o quanto esses poderiam ser dolorosos.

A pior dor não é a sua, é a dor que você incide em outro.

A pior coisa após o choque é saber que você dificilmente se atreverá a tentar leva-lo de novo.

Calar-se ao medo é o mesmo que calar-se à tangível possibilidade de jamais sorrir.

Quem não tem medo de amar, não tem medo da morte, não tem medo de nada!

Existem coisas paralelas em tudo. É seu dever tentar acha-las. Não importa o quão difícil seja encontrar respostas. Há sempre uma, duas, três, quatro... Há soluções para tudo. Só as busque com acúmen. As respostas são como tudo... elas podem alagar e secar o coração de quem as sente.

Só nunca esqueça de desligar o DVD após o filme. Deixa-lo ligado gastará energia e o CD se estraga orbitando eternamente aos seus quereres.

Já não basta as lágrimas, o fim dos sorrisos e terei de aguentar viver ao seu lado sem poder te ter ao meu lado? Já não basta as lembranças atormentadoras e os sonhos improfícuos e terei que suportar o peso do fim? Já não basta as juras de amor cessadas, as recordações condensadas no tempo e terei que esquecer? Já não basta viver no buraco e terei que cavar mais fundo para encontrar a luz? Já me bastam os bastas que a vida me dá e terei que levar comigo, na minha carne, na minha mente, as marcas vicejantes e mortíferas de um amor esvaecido?


Já me basta tudo, até mesmo os bastas que prefiro exaltar.

O que realmente importa, saiba você, é simplificar. Esse será o seu grande trabalho em vida.