Jardim das Borboletas Vinicius de Moraes
O espirito santo de Deus nos faz nos sentir tão bem que é como se você estivesse flutuando e sentindo o poder do Criador de todas as coisas.
Persista nos seus sonhos, que Deus vai realizá-los de uma forma grandiosa. E Ele vai mostrar o que você é capaz de fazer.
Quando Deus entra no seu coração você sente uma mudança na sua vida só que para melhor e se sente mais à vontade de fazer as coisas espirituais.
A vontade de chorar aflora o peito novamente. Mais uma vez nos encontramos em uma madrugada fria para lamentar o que poderia ter dado certo e não deu. De um lado o coração aflito e espedaçado. Do outro, a mente e sua razão dizendo que não foi por falta de avisar. Essa guerra eterna que não cessa insiste em vitimizar essa alma aflita. Se isso faz parte da vida, quando virá a calmaria? Quando cessarão as lágrimas, a angústia, a tristeza e a saudade?
Razão e emoção concordam que não valem mais as lágrimas e lamentações, mas a concordância mútua não significa que elas se cessarão tão facilmente. Resta mais uma vez silenciar-se na esperança que de novo tenta conformar esses extremos dizendo que em breve tudo isso vai fazer parte do passado e que dias melhores virão. Enquanto faz-se necessário engolir seco essa desilusão que deixam cada vez mais longe dois seres que se unem pelo desconhecido e desunem pela distância
Navego solitariamente nas minhas lembranças, ao som de Caetano. Ardilosos sentimentos que insistem em ficar, me fazendo sentir da maneira mais indiscreta ciúmes do que não me pertence. Ingenuidade pensar que isso seria fugaz. Pérfido querer, me aprisionando a um sentimento claramente singular, fazendo-me de forma vulgar chamar-te a atenção. Em vão. Me visto da melhor roupa, ponho o mais doce perfume. Tolo, tolo, tolo, aprenda de uma vez por todas, que a beleza externa não supri a fome interior. Quem me dera, se minha matéria, saciasse a sua fome. Ando perdido e esperançoso na sombra das tuas mentiras. Vago por este mundo e, já não sinto o desabrochar do meu sorriso. Escrevo com ardor, a poesia já se apossou do poeta. Pobre poeta, se deleita da poesia, embriagando-se de palavras, aos poucos vai naufragando no deserto dos desejos e, acha na poesia o seu espelho da alma. Por mais que meus interesses sejam ambíguos, o amor apontou-me a magia de uma bruxa, a malícia de um ser profano, e a estranha beleza de uma mulher da vida.
por Vinícius Soares
Essa guerra nunca acaba, sinto meu espirito querendo gritar uma parede que envolve a mente e não deixa a verdade entra
