Jardim das-Borboletas
A criatividade, quando nutrida, floresce como um jardim exuberante. A estagnação, por sua vez, se espalha como ervas daninhas.
"O Nome da Rosa"
Em um jardim distante, surge a rosa, com pétalas suaves e belas,
espalhando seu doce sorriso.
No brilho suave do amanhecer, surge a figura da linda mulher,
com graça e elegância a florescer, como a estrela que no céu quer.
Linda mulher, de força e ternura, és a essência da pura formosura.
Teu coração, um mar de bondade, navega em ondas de tranquilidade.
Rosa, rainha das flores, guardas em ti mil amores, entre espinhos te revelas,
forte, sem dores, nem temores.
Teu perfume no ar se mistura, com a brisa, numa doçura, trazendo sonhos e esperança.
Em cada pétala, um suspiro, um poema, um respiro, que ao vento entrega a alma,
me tornando novamente uma criança.
Rosa, símbolo de paixão, amor e canto, em tua essência encontro, um sentimento santo.
És musa, inspiração e encanto, em teu ser, encontro acalanto.
Linda mulher,em ti vejo o amor, a beleza que o universo compôs com fervor
Jardim de Poemas
No jardim de poemas encantados,
Onde as palavras florescem e dançam,
Versos brotam, coloridos e alados,
Numa sinfonia de rimas que avançam.
As estrofes, como pétalas em flor,
Desabrocham em versos aveludados,
Cada palavra é um canto de amor,
Nas entrelinhas de sonhos encantados.
No jardim de poemas, a poesia é rainha,
Seus versos são tesouros a descobrir,
Em cada estrofe, uma história que se aninha,
Em cada rima, um suspiro a se ouvir.
E lá no centro desse jardim celestial,
Encontra-se a fonte das inspirações,
Onde poetas imortais encontram seu pedestal,
E fluem versos de todas as emoções.
Nas folhas das árvores, versos são escritos,
Pelos ventos, são levados a distâncias sem fim,
No jardim de poemas, os sonhos são descritos,
E o amor se faz presente, como um lindo jardim.
As flores exalam poesia no ar,
Enquanto borboletas leem cada verso,
Cada linha é um convite a viajar,
Por esse jardim, onde o encanto é disperso.
No jardim de poemas, a alma se desnuda,
E encontra-se a verdade na simplicidade,
É o refúgio daquele que busca,
Um abrigo nas palavras da felicidade.
Então adentra nesse jardim encantado,
Deixa-te levar por essa doce melodia,
Em cada verso, sentirás-se abraçado,
No jardim de poemas, encontrarás a poesia.
Uma maneira diferente de viver as pequenas horas de um grande dia é o replantio do novo jardim da vida.
Há um jardim em nosso interior. Mesmo que ele nunca tenha sido cuidado, em essência a alma o deixa vivo para quando nosso despertar acontecer. E escolhermos florescer.
Que nosso jardim de palavras possa deixar nosso dia mais belo - e assim será, pois há uma vibração em cada um delas capaz de se conectar com a Criação.
Nossa alma é um jardim. Cultivamos dia sim e o outro também. Levamos para todos os cantos nossas sementes e nossas flores. E renascemos na terra fértil de Deus: em nós.
"Assim como um jardim precisa de cuidados para florescer, nossa saúde emocional e mental requer atenção e autocuidado. A liberdade emocional não é egoísmo; é a arte de cultivar a própria essência, nutrindo a alma para que possamos florescer em plenitude."
A vida é como um jardim. Cada pensamento, cada ação que semeamos no presente são sementes que, com o tempo, vão germinar e florescer. Se plantarmos o bem, com cuidado e intenção, amanhã colhemos frutos de paz, alegria e prosperidade. Mas, se deixarmos o solo da nossa vida vazio ou cheio de amargura, o que brotar será apenas a sombra daquilo que não fizemos com amor.
Plante hoje aquilo que deseja colher amanhã. A bondade é a semente mais forte e a colheita mais generosa.
No Jardim dos Pensadores
No vasto jardim do ser, onde brotam os pensamentos,
Planto meu amor não correspondido, rego-o com lágrimas silentes.
É uma flor estranha, que floresce em sofrimentos,
Entre os espinhos da dúvida e os solos das mentes.
Qual é a essência desse amor que apenas eu sinto?
Pergunta o filósofo em mim, buscando entender.
Será ele menos real, por ser um labirinto
Onde apenas minha alma pode se perder?
Nietzsche disse uma vez, com ardente fervor,
Que devemos amar a vida, aceitar até a dor.
Assim, amar sem retorno seria então uma forma de nobreza,
Amar o destino — amor fati — em sua pura beleza.
Schopenhauer, mais sombrio, poderia argumentar,
Que todo desejo é sofrimento, e o amor é um mar
Onde navegar é buscar a dor, em ondas de ilusão,
Afastando-nos da tranquila costa da razão.
Mas que diria Platão, com sua visão das formas ideais?
Será que o amor verdadeiro, em esferas celestiais,
Não precisa de resposta, pois é puro em si mesmo,
Uma união de almas, não um simples esquema?
E Kant, com seu imperativo categórico a guiar,
Diria que amar com respeito e dignidade, sem usurpar,
É agir eticamente, mesmo sem reciprocidade,
Pois o amor em si deve ser nossa moralidade.
Assim, me vejo filósofo entre estrelas e poeira,
Buscando sentido no amor que a alma inteira
Consome em chamas de um eterno questionar,
Onde ser amado não é certo, mas amar é um ato de se dar.
No fim, talvez Sartre e Beauvoir possam me ensinar,
Que somos livres para escolher como amar e navegar.
Que o amor não correspondido pode ser liberdade,
A escolha de amar, apesar da adversidade.
Filosoficamente, o amor é um eterno debate,
Uma dialética entre o coração e a mente.
Nesse jogo entre ser e parecer, tarde ou cedo,
Aprendemos que amar é, em si, um credo.
REVENDO CONCEITOS:
Vou fazer uma faxina em meu jardim
Vou guardar com zelo a razão
Vou abrir sem métrica o coração
Hoje eu vou cuidar de mim!
Vou anular de vez a solidão
Quero ver chover em meu "cantim"
Eu vou regar o amor, enfim,
Vou sorrir viver com emoção.
Tô revendo meus valores
Minha vida, meus atores,
Hoje eu vou cuidar de mim!
Vou limpar a minha casa
Vou cortar as minhas asas
Vou podar o meu jardim.
“Hoje em meu jardim, assisti ao desabrochar de uma flor, em minutos a colhi. O que me fortalece o ceticismo de que DEUS seja abstrato.”
O amor por terra
O vento derrubou ontem à noite o Amor
Que, no recanto mais secreto do jardim,
Sorria retesando o arco maligno, e assim
Tanta coisa nos fez todo um dia supor!
O vento o derrubou ontem à noite. À aragem
Da manhã gira, esparso, o mármore alvo. E à vista
É triste o pedestal, onde o nome do artista
Já mal se pode ler à sombra da ramagem.
É triste ver ali de pé o pedestal
Sozinho! e pensamentos graves vêm e vão
No meu sonho em que a mais profunda comoção
Imagina um porvir solitário e fatal
É triste! – E tu, não é?, ficas emocionada
Ante o quadro dolente, embora olhando à toa
A borboleta de oiro e púrpura que voa
Sobre os destroços de que a aléa está juncada.
A Libélula Voadora e o Espelho Encantado
Era uma vez, em um jardim repleto de flores coloridas e árvores que dançavam ao vento, uma libélula muito especial chamada Lili. Ela tinha asas brilhantes, que mudavam de cor conforme o sol a tocava, e adorava voar entre as plantas, espalhando alegria por onde passava. Mas Lili tinha um segredo: ela amava olhar-se no espelho.
Não era um espelho qualquer. Era um espelho mágico que morava em um cantinho escondido do jardim, envolto por flores que se abriam apenas para quem realmente acreditasse na magia. O espelho não refletia só a aparência de quem olhasse para ele, mas também mostrava o coração da pessoa, o que ela sentia por dentro.
Lili, com suas asas brilhantes e seu voo gracioso, sempre se admirava diante do espelho. Quando se via, as cores de suas asas ficavam ainda mais intensas, e ela sentia uma alegria profunda dentro de si. “Eu sou linda!”, pensava, feliz com o reflexo que via.
Mas um dia, enquanto voava ao redor do espelho, Lili percebeu algo diferente. Ela não estava mais sozinha. Uma borboleta tímida se aproximou e, com as asas um pouco desbotadas, olhou para o espelho. “Será que sou bonita?”, perguntou a borboleta, com uma voz baixa.
Lili, com seu coração cheio de gentileza, voou até a borboleta e lhe disse: “Venha, olhe o espelho! Ele mostra mais do que você pode ver com os olhos. Ele mostra a sua essência, a beleza que só o coração pode sentir.” Juntas, as duas pequenas amigas olharam para o espelho.
Ao fazer isso, a borboleta viu, não apenas suas asas desbotadas, mas a luz que brilhava em seu coração, uma luz que emanava coragem e gentileza. Suas asas ganharam novas cores, como se a magia do espelho tivesse tocado sua alma.
“Agora vejo! Eu sou bonita de um jeito único!” disse a borboleta, radiante.
Lili sorriu e, com suas asas brilhando ainda mais intensamente, explicou: “A verdadeira beleza vem de dentro, do que somos, do que sentimos. E todos nós temos algo especial, algo que só nós podemos mostrar ao mundo.”
Desde então, Lili e a borboleta se tornaram grandes amigas. Elas passaram a voar juntas, espalhando a mensagem do espelho encantado: que a verdadeira beleza é aquela que vem do coração, que todos têm algo único e especial, e que, com um pouco de magia, podemos ver a verdadeira essência das coisas.
E o espelho? Ele continuou a brilhar no jardim, esperando por quem estivesse pronto para olhar além da superfície e descobrir a magia que morava dentro de si.
Fim.
“Podemos comparar um Reikiano a uma mangueira de jardim, só que, em vez de água, o que jorra é a Energia Cósmica de Amor. Se tencionarmos uma mangueira de borracha, a água não fluirá à vontade. Da mesma forma, ao ativar o ego, bloquearemos o fluxo de Reiki.”