Jacques Bossuet

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Jacques-Bénigne Bossuet (27 de Setembro, 1627 - 12 de Abril, 1704) foi um bispo e teólogo francês. Bossuet foi um dos primeiros a defender a teoria do absolutismo político; ele criou o argumento que governo era divino e que os reis recebiam seus poder de Deus.

A sabedoria humana aprende muito se aprender a calar-se.

A honra é como a pedra preciosa: com um pequeno defeito, tem o preço enormemente reduzido.

A contemplação são os olhos da alma.

O maior engano do espírito é acreditarmos nas coisas porque queremos que elas aconteçam, e não porque tenhamos visto que elas existem de fato.

A ambição é, entre todas as paixões humanas, a mais ferina nas suas aspirações e a mais desenfreada nas suas cobiças e, todavia, a mais astuta no intento e a mais ardilosa nos planos.

O amor é um rio onde as águas de dois ribeiros se misturam sem se confundir.

No Egito, as bibliotecas eram chamadas ''Tesouro dos remédios da alma''. De fato é nelas que se cura a ignorância, a mais perigosa das enfermidades e a origem de todas as outras.

Ninguém se torna senhor das coisas possuindo-as todas: é preciso tornar-se senhor das coisas desprezando-as por completo.

As virtudes que se ostentam são vãs e falsas virtudes.

Pensar contra foi sempre a maneira menos difícil de pensar.

Aos jovens, tudo o que imaginam parece-lhes realidades.

A felicidade é um jogo que se compõe de tantas peças que há sempre algumas desajustadas.

Um erro que impede os homens de agir é o não saberem daquilo que são capazes.

A única precaução contra os remorsos da morte é a inocência da vida.

Por mais soberbas que sejam as distinções de que se gabam os homens, eles têm todos a mesma origem, e essa origem é humilde.

Tudo em nós é vaidade, fora a sincera confissão que fazemos perante Deus das nossas vaidades.

O que é acaso em relação aos homens é desígnio em relação a Deus.

É próprio de um herético, quer dizer, daquele que tem uma opinião particular, aferrar-se às suas próprias ideias.

Evadi-vos do tempo e da mudança; aspirai à eternidade; a vaidade deixará de vos subjugar.

Lastimamo-nos da nossa ignorância, mas é ela que produz quase todo o bem do mundo: não prever faz com que nos empenhemos.