Ja Vivi um grande Amor
Tenho desenhado lindos Sonhos
dentro de mim
Tentando esquecer daquelas dores
que um dia já vivi .
O meu sol já foi quadrado
O meu sorriso já foi amargado
O meus pés já foram machucados
pelas esperas do tempo .
Já morri de saudades só de olhar a
solidão inquietando o meu sossego .
Já mergulhei fundo na escuridão
e nos meus silêncios
tentando voltar ao submerso .
Já naufraguei vendo os ventos
soprarem a infelicidade contra minha direção .
Já chorei vendo a alegria
sorrir na minha cara só me dizendo Não !...
Mas ainda bem que não desisti .
Os meus olhos inda insistem em florir .
A minh'alma sempre anseia pela
calmaria que inda reside bem lá no
fundo do meu existir .
O meu riso pode ser pouco ...
Mas é tudo que tenho !
Eu sempre Amanheço
a minha Paz e a Deus vou
agradecendo ...
agradecendo ...
agradecendo ...
Nós dias ruins pessoas normais ora, já eu me escondo e me guardo esperando um sinal quem sabe aparece.
MALDITA SEJA!
Depois de um dia cansativo, eu já estava deitada.
Senti a presença dela, meus olhos estatelados.
Ela, não sei como, conseguiu as chaves das minhas portas.
Eu já não aguentava mais trocar os cadeados e os segredos.
Andou visguenta e ardilosa até a beira da minha cama…
Eu não podia acreditar naquela visita, já madrugada.
Sentou-se na beirada, esticou sua mão e tocou meu corpo.
Estremeci, sentindo o seu toque aveludado e perturbador.
Ela fazia a minha cabeça girar, abarrotada de pensamentos.
Virei para o outro lado tentando ignorá-la.
Ela, não se dando por vencida, aproximou-se ainda mais.
Deitou-se ao meu lado e abraçou-me com toda força.
Quase sufocou-me com os seus longos braços e pernas.
Imobilizada, mal conseguia raciocinar; sentia o hálito quente.
Rememorei os remédios que tomei para livrar-me dela.
Com todo o esforço, consegui me mexer: tudo doía.
De um lado, para outro, e ela ali, feito parasita.
Alcancei o controle e liguei o televisor.
Ela queria atenção e começou a pular na frente da tela.
Levantei-me atordoada e circulei pelos espaços.
Ela ao meu lado, matreira, imitava os meus passos…
Abri a geladeira, peguei algo branco para beber.
E ela ali, sorrisinho sarcástico, não queria ir embora.
Decidi fazer funcionar o chuveiro na água morna.
Despi a minha roupa e senti aquela líquida carícia..
Ela avizinhou-se na porta de vidro e espreitou-me.
Então, trajei uma roupa bem mais confortável…
Toquei os lençóis do leito para ver se ela postulava.
Acendi um incenso forte para ver se ela enjoava.
Peguei o celular e ela, egoísta, o derrubou no chão.
O meu corpo pequeno e moído, eu não consegui mais lutar.
Asfixiada, abri todas as janelas para entrar o ar…
Mas ela sacudia as cortinas, sem parar, sem parar…
Abri um livro grosso, história fastienta, letras bem miúdas.
E ela se acomodou pegajosa no meu colo para ler junto.
Já era tão tarde, e eu tão cansada, madrugada adentro…
Eu não poderia ceder aos seus desencantos.
Tentei concentrar-me nos sons das ruas… Ela sibilava.
Liguei uma música baixinho, e ela tamborilou forte os dedos.
Eu quis morrer só um pouquinho naquele momento…
Juntei as forças que eu tinha e a joguei contra a parede!
Mas ela se levantou imperiosa como se nada tivesse acontecido.
Olhei para a janela e o sol, mansinho, já dizia “bom dia”.
E ela foi-se arrastando, de volta às profundezas das trevas…
Chorei, debatendo-me, abraçada aos travesseiros.
Gritei com todos os meus pulmões: MALDITA SEJA!
– Vá embora da minha vida, maldita INSÔNIA!
Não te preocupes com tua alma, pequena criança, pois já tens um lugar nos céus!
Não te preocupes com tua vida, mensageiro do bem, pois está guardada nos braços do Senhor!
As águas já idas de um rio jamais voltarão a sua origem, mas mesmo passadas podem ser úteis para outros fins. Um sentimento verdadeiro não acaba apenas muda de versão.
Ei, licença, estou ouvindo um toc toc, ate ja sei quem é, é felicidade batendo em minha porta e deixa-la entrar é minha prioridade.
SOU TÃO FRÁGIL SEM ELA...
Já se fazia manhã!... Da janela do meu quarto vislumbrei um céu tão bonito e tão azul!...
Logo pensei em nós.
No horizonte além, me pus a ver traços da sua imagem levitando em meus pensamentos absortos.
Parecia que ouvia seus dizeres amorizados, em trechos de sua fala, revelando-me seu amor incondicional.
Desenhos memoráveis, em aquarelas, reportaram - me, ao cenário de glória que vivíamos.
Tais sentimentos afetivos de um homem a uma mulher, ainda ardiam latentes, naquele instante, em m'alma ofegante.
Voltei à cozinha e degustei um cafezinho que acabara de fazer.Saindo um vaporzinho da xícara.
Depois, retirei um livro da estante e me pus a folheá-lo, quando me deparei com um poema meu;
“Se dependesse de mim”. Exatamente isso viera à minha mente, momentos antes: se dependesse de mim retornaria aos braços da paz que havia ido...
Enxurradas de boas lembranças; aflorando a todo instante, sufocavam qualquer tentativa em concentrar-me em outra atividade.
Saí da leitura sem perceber, quando me vi num olhar vagante, num ponto fixo na parede da sala. Voltei-me ao relógio e as horas pareciam não passar.
Naquele instante me sentia tão ‘apequenado’!...
e, fragilizado, sem ela por perto!...
(08.03.18)
Talvez a gente se conheça de novo um dia…
E talvez meu coração já não seja mais seu,
tenha aprendido que amar e ser amado são coisas difíceis;
Que amor não se implora e não é fácil de achar.
E que se não acontece naturalmente, vai embora repentinamente.
E entenda que é difícil, mas quando é de verdade, não queima, aquece.
Falei sem pensar
e a palavra soou sem estar oca.
Já era passado e a palavra presente
era um eco, quando pensei.
O futuro resulta do pensamento e da fala;
depois que falou, a palavra não se cala.
Forma-pensamento foi o que eu gerei...
Mais cuidado terei com o poder da mente
e mais ainda com o que sai da boca;
com muito peso falei, já sinto o meu pesar!
"Nossa casa, um gato, minhas roupas no seu corpo e uma noite de chuva já era o suficiente pra nos fazer sorrir".
De psicologo e louco
Todo mundo tem um pouco
Já bem diz o velho ditado.
O cego é quem não quer ver..
Ao julgar um outro ser..
O tempo te dá o recado.
Já faz um tempo que a gente não se vê, mas queria dizer que não lembro mais tanto de você. Tenho andado ocupada. Os compromissos, o trabalho e os amigos têm tomado conta do meu tempo, e eu tenho a impressão que já estou te esquecendo. A verdade é que não lembro de você a todo tempo e, olha, tenho me divertido como nunca viu? Você tem que ver. Aliás, não vê não. Porque eu também não quero te ver. É que agora que seu rosto tem se desfeito na minha memória, tem ficado mais fácil. Eu já sei o que você tá pensando, que imaturidade, que bobeira. Mas sabe como é, coração tem dessas coisas. É teimoso e pirracento como criança. Quando cisma que quer uma coisa, não tem santo que o faça mudar de ideia. Mas olha, nem que eu mude meu nome pra um santo qualquer, ele vai mudar. Aqui não é lugar de você ficar não. Eu só queria saber quando foi que te perdi, se é que em algum momento você esteve aqui. Eu sempre achei que a gente sabia quando alguém gostava da gente só no jeito de olhar sabe? Naquela vontade de ficar ali deitado, esperando o mundo acontecer nos braços do outro. Sempre achei que nesses momentos eu só precisava de mais paciência, mais, mais... mas ninguém espera uma vida inteira. Coração bate rápido porque pede urgência, e a gente nem sabe até quando ele vai bater. E o meu bateu, mas desta vez, foi a porta na sua cara. E tomara que pela última vez.
Quando eu estou escrevendo um livro e tenho a sensação de que já escrevi aquele enredo, mas vou pesquisar e não escrevi. São só acervos do meu pensamento. (26/05/2017)
Gotas de água, pequena nascente.
Vamos agora comigo refletir
Cada gota já é a semente
Um olho de água festejar
Nascente que brota valente
Carinho e atenção poder dar
Uma bica bem transparente
Muitas nascentes vão rumar
Para ser vivo, viver contente
Ajuntar-se e um rio formar
A chuva o ciclo vai completar
E cada nascente vai abastecer
Assim a água não vai faltar
Também vida abundante vai ter
O valor de cada nascente
Quem deseja água possuir
Ter uma grande vertente
Em suas terras ir observar
Algum olho bem transparente
Está no chão a gotejar
Brotando do chão clemente
É preciso cuidar das nascentes
Plantar muitas árvores e cercar
Para vermos um rio corrente
Manancial perfeito vai formar
É só o homem prestar atenção
Para uma nascente não matar
Ter no consciência no coração
E no futuro também pensar
