Ja Vivi um grande Amor
Não é questão de ser fria, é questão de aprender a não se importar por que um dia já se importou demais .
Eu andei só.
Andei com medo, no frio.
A garganta já dava um nó
E o coração, coitado, vazio.
Meus pés descalços sofriam
Minha boca, tão seca, rachava.
No meu pensamento, pessoas riam.
E eu ainda não sabia onde estava.
Restos humanos espalhavam-se pelo chão
Um sinal da quase unânime desistência.
E, em busca de evasão
Tentava ativar minha inteligência
Eu já não tinha mais controle
As pernas, esbanjavam teimosia
Tudo parecia desmoronar
Corpo e mente estavam fora de sintonia.
Perdi meus óculos, levados pelo vento
ESte que levou também parte da visão
E ali, ao relento,
procurava uma saída daquela imensidão
A lua brilhava com um ar sombrio
Era evidenciada no céu fechado
Refletia na nascente do rio,
Sujo, imprevisível, maltratado.
A fauna local era medonha
Pior que ela, só a flora.
De marcante, uma coruja tristonha
Encima de uma árvore senhora.
Eu continuava caminhando
A cada passo, menos esperança
A força ia, com rapidez, cessando
Na mente, sequer uma boa lembrança.
E eu, àquela altura,
Já não tinha família.
Andava só, numa realidade obscura
Sem pai, sem mãe, nem filha.
Após dois quilômetros, talvez três,
Encontrei uma caverna
E ali, encima de uma pedra
Havia uma pequena lanterna.
Era uma velha lamparina
bem resistente, por sinal.
Tudo parecia ser uma sina.
Uma sequência.
Início, meio e final.
Eu segui pela gruta
Quase para desistir.
Com o sentimento de luta
Mas, com o mundo a ruir.
De repente, algo inusitado.
Um espaço arejado abrigava um violão
Deixei minha lamparina de lado
E, com certa estranheza, sentei no chão.
Um acorde aqui, outro acolá
E eu me renovei
Senti que algo bom ia chegar.
Continuei...
Dali, uma voz me guiava
Uma voz rouca, marcante.
O sorriso, que se ausentava
Surgiu por um instante.
Eu já estava esgotado
As pernas destruídas
Imundo, pessimista, desolado.
O corpo cheio de feridas.
Até que, como mágica
Uma luz irradiou
Aquela história trágica
teve um fim, acabou.
Andei por mais uns cinco minutos
E cheguei a um parque natural
Era tudo muito lindo, perfeito.
Paraíso no meio de um arraial.
Tudo era cheio de vida
Do grão de areia à bela lagoa.
E a vida passada, já esquecida.
Foi trocada por uma sensação boa.
A felicidade finalmente apareceu
Como toda flor tende a brotar.
E todo aquele breu
Foi-se pra nunca mais voltar.
Eu consegui! Triunfei!
Estava risonho como uma criança
E tudo isso que conquistei
foi devido à fé e á esperança.
Pois, quem acredita, sempre alcança!
Encontrava companhia num copo de bebida, um cigarro ou outra droga qualquer, já que eu não tinha mais você
Nós já vivemos momentos bons,agora cada um foi para seu lado,e irá ser feliz com as escolhas que tomou.
Hoje é um dia amanha o hoje será um passado,procure fazer o bem porque quando lembrare de hoje ja sendo um passado,iras ver que pelomenos fizeste tua parte de forma possitiva,e que tu ês visto como alguem necessário na sociedade.
Uma hora a vida da gente toma um rumo onde não cabem brincadeiras, pique esconde de sentimentos já não tem efeitos as nossas verdadeiras necessidades como ser humano, como homem, como mulher... O despertar custa, é dolorido, porém é de suma relevância que venha a tona... Saiba que o tempo nao para... O coraçao não deixa de sentir, seja a dor de um sentimento vivido ou não... Se é dolorido viver um amor não correspondido.. É dramático deixar de viver por receio do resultado!
Todo mundo se sente bem com um abraço,com um ombro amigo quando muitos já foram embora,o caso é que todo mundo gosta de carinho de um conta comigo e atenção.
Eu já quis abandonar tudo e fugir para um lugar distante mas não solucionaria mesmo os problema e dúvidas .
Já quis ficar distante de mim mesmo e de todos mas é preciso enfrentar os obstáculos que nos cercam .
Já me senti curado, hoje quero sentir que curo. A vida tem um ciclo natural que nos leva a pensar sempre no “eu”, eu quero, eu posso, eu vou, nosso palavreado tem que mudar, a função do dia a dia tem que mudar. Quando dizemos “deus” parece que só enxergamos o “eu”, onde o “d” e o “s” são retirados da palavra, tentamos tirar os atributos de Deus a fim de suprir nossos maus hábitos, nossos interesses e prazeres. Os dois maiores mandamentos quebram a ideia de individualismo, amar a Deus e amar ao próximo, chega de egocentrismo na Igreja.
Hoje... sou só a sombra do que fui um dia...Já não era muito feliz...você me tirou o resto de alegria...
Devo ser um palhaço de nariz vermelho. Que todos vejam, portanto, o que já sabiam os deuses. Sou um palhaço de roupa colorida e sorriso largo. Não se engane, porém. O sorriso é feito de tinta guache. Com data e hora para ser retirado do rosto - e tão fácil isso é! Joga-se apenas água e… e acabou. Paradoxalmente, acima das bochechas, impecavelmente pintada, existe uma lágrima de cor preta a escorregar. Ela também é feita de tinta guache, só que não sai com água.
Todos nós temos um certo orgulho dos feitos que já alcançamos. Todos nós ou serei só eu? Acredito que todos nós!
Eventualmente, damos por nós a utilizar exemplos do que já fizemos para justificar quem somos: “ Eu antigamente corria 2 horas sem grande esforço”; “Eu já fui um grande jogador de futebol”; “Eu fazia…”; “Eu era…”; “Eu alcancei…”. Mas será esse tipo de coisas que definem quem nós somos?
É claro que o passado pode servir de base para muitas coisas. Temos que saber de onde viemos, para saber onde estamos, e para onde vamos. No entanto não devemos ficar presos a isso. Devemos colocar as coisas no seu devido lugar, e o lugar do passado é…no passado.
Não há nada no nosso passado que possamos conquistar. O que está feito está feito, o que já foi já foi. Podemos aprender com o que está feito e já se foi, ou “viver” o que já passou. Quantas pessoas “vivem” o passado, e esquecem-se que o amanha depende das decisões que tomam hoje muito mais do que das decisões que tomaram ontem? Airton Senna disse: "Não podemos voltar atrás e fazer um novo começo, mas podemos sempre recomeçar e fazer um novo final.” (Adoro esta sua frase!). Não há nada, nada mesmo, no nosso passado que possamos conquistar…
Cada vez mais ouvimos que o tempo é o bem mais valioso que existe. É a única coisa no Mundo que não podemos recuperar, que uma vez passado nunca mais podemos ter de volta. Então porque que insistimos em fazer uma corrida contra algo que sabemos de antemão que nunca poderemos vencer??
Uma corrida contra o tempo é uma absoluta perca de…tempo! Engraçado, não é!? Chega a ser uma contradição entre aquilo que dizemos e o que realmente fazemos. Mas já é normal para a maioria do ser humano dizer aquilo que não se aplica na vida dele.
Perdemos uma grande parte da nossa vida à procura de motivação no passado. NÃO HÁ NADA NO NOSSO PASSADO QUE POSSAMOS CONQUISTAR. Já nos perguntamos porque que não encontramos motivação no nosso futuro? É bom tirar uns minutos para pensar nisto. Quais são os nossos objectivos? Eles estão baseados naquilo que já fomos, ou naquilo que queremos ser? Qual o nosso propósito de vida? Robin Sharma escreve em um dos seus livros que “o verdadeiro propósito da Vida é viver uma Vida com propósito”. Se encontrarmos, desbloqueamos as estradas que nos levam ao nosso melhor, mas para isso precisamos de parar de perder tempo em estradas que já caminhamos e que só nos levam onde já estamos.
O Apostolo Paulo diz na sua carta à igreja de Filipenses:
“Irmãos, quanto a mim, não julgo que o haja alcançado; mas uma coisa faço, e é que, esquecendo-me das coisas que para trás ficam, e avançando para as que estão diante de mim, prossigo para o alvo…” (Fp. 3.14-15).
Lindo! O que vemos de diferente nesta pessoa? Paulo foi homem, como nós somos, falho como nós somos, e mutável, como nós somos também. Mas há algo diferente. A sua motivação!
A motivação de Paulo não estava voltada para manter aquilo que teve ou aquilo que era. Ele esqueceu-se, ou por outras palavras, abdicou das coisas que estavam para trás por um propósito maior que estava diante dele, e prosseguiu para o alvo, para o seu propósito.
Paulo tinha o seu propósito bem definido. Qual é o nosso propósito? Que tipo de pessoa gostaríamos de ser? O que queremos fazer? Quais os nossos objetivos profissionais? E pessoais? Vamos parar, e reflectir sobre isto o tempo que for preciso. Há perguntas que não merecem ficar sem resposta.
“Se não sabemos para onde estamos a ir, todos os caminhos nos levarão a lugar nenhum” – Henry Kissinger
Mudar quem somos não é fácil. Uma coisa é certa: nunca vamos ser a 100% aquilo que desejamos ser. Só as pessoas conformadas com a vida são 100% realizadas, mas essas pessoas só se estão a boicotar a elas próprias. Mas devemos sempre procurar crescer. Devemos sempre procurar ter mais valor, para que possamos dessa forma acrescentar valor aos outros e ao Mundo.
O nosso valor não está em não cair, mas sim na nossa capacidade de levantar. Não está em não falhar, mas na nossa capacidade de tentar. O nosso valor…aqui está uma óptima descrição:
“APRENDEMOS QUE O NOSSO VALOR NÃO ESTÁ BASEADO NAQUILO QUE FIZEMOS, PORQUE VALEMOS INFINITAMENTE MAIS DO QUE PODERIAMOS EM TEMPO ALGUM REALIZAR.”
Hoje foi um dia ruim, olhei nossas fotos, e quando o passado já não está mais com a gente é tão difícil aceitar.. Mas nós temos duas opções.. A de correr atrás do tempo perdido e reencontrar as pessoas que nos fizeram feliz.. Ou deixar a vida te levar pra onde ela quiser.. e o que a gente mais quer é reencontrar essas pessoas e saber como elas estão.. E se sentiram nossa falta.. Por isso não deixe que o medo, ou a timidez te faça ficar parado.. Corra, vá atrás de quem você ama ou já amou um dia.. Não deixe que tudo passe e acabe como se fosse apenas mais uma historia pra contar..
Os cachorros também precisam de honra, talvez um pouco menos como alguns pensam, todavia, já é alguma coisa.
