Ja Vivi um grande Amor

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Quando pequenos queremos ser grandes,
Pôs não sabemos o peso da responsabilidade,
E quando grande queremos voltar ser pequenos,
Pôs sabemos o quão leve é não termos responsabilidade.

Inserida por G11MasterBR

A larva

Porque falávamos de Benvenuto Cellini, e alguém sorriu da afirmação, que fez o grande artífice em sua Vida, de ter visto uma vez uma salamandra, Isaac Condomano disse:

― Não riam. Eu lhes juro que vi, assim como estou vendo vocês, se não uma salamandra, ao menos uma larva ou uma taquarinha.

“Contarei o caso em poucas palavras.

“Eu nasci em um país em que, como em quase toda a América, se praticavam feitiçarias, e os bruxos se comunicavam com o invisível. O mistério nativo não desapareceu com a chegada dos conquistadores. Ao contrário, aumentou na colônia, com o catolicismo, o costume de evocar as forças estranhas, o demonismo, o mau-olhado. Na cidade em que passei os meus primeiros anos, falava-se, eu bem me lembro, como coisa trivial, de aparições diabólicas, de fantasmas e de duendes. Numa família pobre, que vivia na vizinhança de minha casa, sucedeu, por exemplo, que o fantasma de um coronel peninsular apareceu a um jovem e revelou um tesouro enterrado no pátio. O jovem morreu devido à visita extraordinária, mas a família ficou rica. Um bispo apareceu a outro bispo para indicar um lugar onde se encontrava um documento perdido nos arquivos da catedral. O diabo carregou pela janela uma mulher, em uma casa que eu tenho bem presente. Minha avó me assegurou a existência noturna de um frade sem cabeça e de uma mão peluda e enorme que aparecia sozinha, como uma infernal aranha. Tudo isso aprendi de ouvir dizer, ainda criança. Mas o que eu ouvi, o que eu apalpei, foi aos quinze anos; o que eu vi e apalpei do mundo das sombras e dos arcanos tenebrosos.

“Naquela cidade, à semelhança de certas cidades provincianas espanholas, os habitantes fechavam as portas às oito, ou, ao mais tardar, às nove horas da noite. As ruas ficavam solitárias e silenciosas. Não se ouvia mais que o ruído das corujas aninhadas nos beirais, ou o latido dos cães nas lonjuras dos arredores.

“Quem saísse à procura de um médico, de um sacerdote, ou para outra urgência noturna, tinha que seguir por ruas de pavimento pedregoso e cheias de buracos, alumiado apenas por lampiões de petróleo que, fixados nalguns postes, deitavam a sua escassa luz.

“Às vezes ouviam-se ecos de música ou de cantos. Eram serenatas à moda espanhola: árias e romanças que, acompanhadas pelo violão, expressavam as ternuras românticas do namorado à amada. Tais variavam desde um só violão e o namorado sozinho, de poucos meios, até um quarteto, septeto, ou mesmo uma orquestra completa com piano, como o fidalgo endinheirado fazia soar sob as janelas da dama de seus desejos.

“Eu tinha quinze anos, uma grande ânsia de vida e de mundo. Uma das coisas que mais ambicionava era poder sair à rua e ir com a gente dessas serenatas. Mas, como fazê-lo?

“A tia-avó que cuidava de mim em minha infância, após rezar o rosário, tinha o cuidado de correr toda a casa, trancar bem as portas, guardar as chaves e deixar-me bem deitado sob o sobrecéu de minha cama. Um dia, porém, soube que à noite haveria serenata. Mais ainda: um de meus amigos, tão jovem quanto eu, assistiria à festa, cujos encantos me pintava com as mais tentadoras palavras. Todas as horas que precederam aquela noite, passei inquieto, somente a pensar e preparar o meu plano de fuga. Assim, quando as visitas de minha tia-avó partiram ― entre elas um padre e dois licenciados, que vieram para conversar sobre política e jogar uíste ou voltarete ―, uma vez feitas as orações, e estando todos deitados, pensei apenas e pôr em prática o meu plano de furtar uma chave da venerável senhora.

“Passadas umas três horas, isso pouco me custou, pois sabia onde as chaves eram guardadas e, além disso, ela dormia como um bem-aventurado. Tendo alcançado o que buscava, e sabendo a que porta a chave correspondia, consegui sair à rua, no momento em que, ao longe, os acordes de violinos, flautas e violoncelos começavam a soar. Considerei-me um homem. Guiado pela melodia, logo cheguei ao lugar onde ocorria a serenata. Enquanto os músicos tocavam, o público tomava cerveja e licores. Depois, um alfaiate, tomando ares de tenor, entoou primeiro A la luz de la pálida luna, e, em seguida, Recuerdas cuando la aurora... Entro em tantos detalhes para que vocês vejam como se me fixou na memória tudo o que aconteceu naquela noite, a meu ver extraordinária. Das janelas de Dulcinea, resolvemos ir às outras. Passamos pela praça da Catedral. E, então... Disse que eu tinha quinze anos, estava nos trópicos, e despertavam em mim, imperiosas, todas as ânsias da adolescência...

“E na prisão de minha casa, de onde saía apenas para o colégio, e com aquela vigilância, e com aqueles costumes primitivos... Eu ignorava, pois, todos os mistérios. Assim, qual não foi a minha satisfação quando, ao passar pela praça da Catedral, acompanhando a serenata, vi sentada, numa calçada, envolvida em sua mantilha, como se entregue ao sonho, uma mulher! Parei.

“Jovem? Velha? Mendiga? Louca? Que me importava! Eu ia em busca da sonhada revelação, da aventura desejada.

“As pessoas da serenata se afastavam.

“A claridade dos lampiões da praça chegava escassamente. Aproximei-me. Falei com ela; não direi que com palavras doces, mas com palavras fervorosas e urgentes. Como não obtivesse resposta, inclinei-me e toquei o ombro daquela mulher que não queria responder-me, e fazia o possível para que não lhe visse o rosto. Fui insinuante e altivo. E, quando cria ter alcançado a vitória, aquela figura voltou-se para mim, descobriu o rosto e... Oh, espanto dos espantos! Era viscosa e desfigurada aquela face. Um olho pendia sobre a maçã ossuda e purulenta. Algo como o úmido bafio de putrefação chegava a mim. De sua boca horrenda, saiu como que um riso rouco; e, depois, produzindo o mais macabro dos esgares, aquela ‘coisa’ emitiu um ruído que se poderia dizer assim:

“― Kgggggg!...

“Com o cabelo eriçado, dei um grande salto, lancei um grande grito, clamando por socorro.

“Quando chegaram os companheiros de serenata, a ‘coisa’ havia desaparecido.

“Dou-lhes a minha palavra de honra ― concluiu Isaac Codomano ―, que tudo o que lhes contei é absolutamente verdadeiro.⁠

Rubén Darío

Nota: Tradução de Paulo Soriano

Inserida por marcosarmuzel

⁠E eu? Quem sou eu?
Pra chamar de Pai o grande Rei dos Reis.

Lívia Petini

Nota: Trecho da música Santo.

Inserida por FernandoAlva

O VALOR DA PAZ INTERIOR

⁠⁠"Depois de tomar uma grande decisão, uma pessoa me perguntou: 'Você está feliz?' Respondi: 'Feliz não, em paz sim!' Aprendi que existe uma sutil diferença entre elas. E você só vai entender quando estiver diante de dilemas que podem mudar o rumo de tudo.

A felicidade muitas vezes é efêmera, um lampejo de alegria que pode se dissipar com a menor brisa de incerteza. No entanto, a paz, ah, a paz é como uma âncora que mantém nossa alma firme, mesmo em meio às tempestades da vida.

Quando tomamos decisões significativas, elas podem gerar turbulência emocional. Mas, se essas decisões estiverem alinhadas com o que nosso coração verdadeiramente anseia, a paz interior se instala. É uma calma profunda que vem da certeza de estar no caminho certo, mesmo que seja desafiador.

Assim, ao enfrentar os dilemas que podem alterar o curso de nossas vidas, é vital ouvir a voz interior, aquele sussurro suave que nos guia na direção que realmente importa. Afinal, a felicidade pode ser fugaz, mas a paz é duradoura. Portanto, ouça seu coração, pois nele reside a bússola para a verdadeira tranquilidade."

"Quando nos deparamos com esses momentos cruciais, é fundamental entender que a decisão que tomamos não deve ser ditada por pressões externas, expectativas sociais ou o que os outros pensam que é melhor para nós. Em vez disso, a resposta está dentro de nós, naquilo que nos faz sentir em equilíbrio.

Lembrando da pergunta que me fizeram: 'Você está feliz?' Minha resposta foi 'Feliz não, em paz sim!' porque naquele momento eu estava ciente de que a felicidade pode ser momentânea e dependente das circunstâncias, enquanto a paz é uma escolha interior, uma postura diante da vida. Uma necessidade!

A vida é repleta de encruzilhadas, momentos em que nossas escolhas moldam nosso destino. E é exatamente nesses momentos que a voz do coração se torna mais clara e valiosa. Não importa o que os outros digam, o que importa é o que você sente que é certo para você.

Portanto, lembre-se, ao enfrentar dilemas que podem mudar o rumo de tudo, ouça seu coração com atenção. Ele é a bússola que o guiará na busca da verdadeira paz, mesmo que a felicidade, por vezes, permaneça um objetivo em movimento.

Nas decisões que tomamos com sinceridade, encontramos a serenidade que transcende os altos e baixos da vida, e é nesse estado de paz interior que verdadeiramente prosperamos e encontramos alegria duradoura."

Inserida por wesleydiniz

⁠Sem necessidade de florescer,
o arquipélago nasce diferente,
na grande imensidão do norte,
te encontro o desejo no meu cerne.

Inserida por AmandaSG777

⁠Uma simples mentira pode vira uma grande bola de fábulas

Inserida por Caua_Lima2004

A nomeação para os cargos públicos de grande valor e que gera grandes efeitos dentro da sociedade sempre serão atribuídos aos mais desqualificados, onde o único critério a ser observado na hora da nomeação é o grau de importância ou nível de fanatismo "babão" dentro do grupo político do recém-eleito.

Inserida por edgarneto_s

⁠Por onde começar, colocar a casa em ordem não é nada fácil!
Algumas vezes a desordem é tão grande que assusta, mas aí vem o entusiasmo.
Começa a arrumar aqui , depois alí!
Quando se dá conta tudo está em seu devido lugar.
Ciclos novos são necessários, mas para que o novo aconteça é necessário encerrar algumas situações.
O universo vai fazendo a sua parte, o tempo esse não para, e vamos esperançosos com esse futuro incerto, mas promissor.
Um dia de cada vez!
Viver é um privilégio.
Gratidão a Deus.


Mensagem de Islene Souza

Inserida por ISLENESOUZA

Cuidado com o que as pessoas dizem que fazem e o que fazem! Há uma grande diferença entre a promessa e o efetivo. Quem nunca se aborreceu que atire a primeira pedra.

Inserida por Ademarborba46

⁠As ilusões, na juventude, causam grande euforia. Quanto mais o tempo passa, menor o efeito. Acordamos do transe quando percebemos o que realmente importa.

Inserida por Vinischuartz

⁠Spurgeon, grande pregador do século 19, disse: "A melhor água ungida são as lágrimas de arrependimento". De A a Z, todos tem seus arrependimentos. Do primeiro homem, Adão, ao publicano Zaqueu. Durante um tempo, eu chorava na igreja, era propicio, os louvores, as palavras, e também o fato de eu estar longe de casa. Não era a minha igreja local. Estava do outro lado da cidade, sentia saudade dos meus amigos, e em meio a sentimentos que mesclavam tristeza e alegria, eu chorava. Passavam os dias e eu fazia daquele choro minha marca registrada, as pessoas achavam que eu era alguém intimo de Deus, alguém sensível espiritualmente, arrependido, contrito, quebrantado. Porém, para parecer um crente num nível "ungido", eu chorava, e hoje me arrependo disso. No menor versículo do novo testamento, está escrito: "Jesus chorou." (Jo 11:³⁵). Ele sentiu a aflição da família que perdeu o ente querido, Lázaro, amigo de Cristo. Ao entrar em Jerusalém o Senhor também chorou, a cidade que significa "Lugar das pazes", estava em festa, mas Jesus sabia que em breve aquele local seria como uma zona de guerra. Um poeta cantador, Chorão, de uma mente nem sempre tão lúcida e fértil, cantava que nas nossas histórias são dias de lutas e dias de glórias. Um profeta chorão, no seu livro de lamentação expressou: "Quero trazer a memória o que me pode dar esperança." (Lm 3:²¹). Há tempo de chorar (Ec 3:⁴), chorar com os que choram (Rm 12:¹⁵), o choro dura uma noite, mas a alegria vem pela manhã (Sl 30:⁵) E Deus enxugará de seus olhos toda a lágrima (Ap 21:⁴). A primeira pregação do Senhor foi "Arrependei vos", um convite, venha para o outro lado! Não um lado sem dor, sem luta, sem sofrimento, mas venha! "Porque está próximo o reino dos céus". Participantes desse reino choram, mas creem piamente que "os que semeiam com lágrimas, segarão com alegria" (Sl 126:⁵) e Deus "registra nossos lamentos e colhe nossas lágrimas em seu odre" (Sl 56:⁸). Que sejam verdadeiras as lágrimas minhas, lágrimas ungidas, de arrependimento.
FELLIPE, o LOBATO

Inserida por fellipe2023

Pra que servem as fortes mãos e do que adianta a grande inteligência, se uma mera salvação não está ao alcance?

Inserida por Kaumans

⁠Ser simples te faz gigante, te faz grande, te faz imensidão!!!!

Inserida por bebelia2000

⁠Minhas ambições...
Não é o desejo de ser grande
É apenas querer
Fazer algo pela humanidade...

Inserida por Danicarvalho4015

⁠Nenhuma coragem é tão grande quanto aquela que nasce do desespero total.

Sêneca
Da clemência. São Paulo: Montecristo, 2018.
Inserida por Ketteiteki

Em manutenção, são as "pequenas", que fazem grande vitórias e que por vezes passa ao lado dos "grandes palcos"

Inserida por gustavopederiva

⁠Escrever os versos que compõe você, a música que me faz esquecer.
O desejo de uma sorte grande, em que a vida voltou a viver.

Frase de Islene Souza

Inserida por ISLENESOUZA

⁠ Uma pequena semente pode gerar uma grande colheita!

Inserida por sargentoclaudinei

⁠⁠⁠Do que adianta ser grande entre os ratos?
Do que adianta ser o maior dos imundos?
Sendo que todas suas conquistas, se dão da trapaça e da covardia!
Seja justo! Eassim será respeitado! E suas conquistas serão honradas.

Inserida por LuanCampos

⁠O egoísmo humano está tão grande que quem descobrir a cura para esse mal, por egoísmo não tomará o antídoto ou dará a todos para servi-lo. Afinal, é muito egoísmo não servirem a quem descobriu a cura?

Inserida por willen_moura