Ja Chorei Ouvindo Musica Chaplin
No ano que passou, eu sorri muitas vezes.
Eu chorei outras tantas.
Eu sonhei.
Eu fracassei.
Eu deixei de acreditar em mim e logo depois voltei a acreditar.
Eu tive manhãs de alegria e noites de tristeza.
Eu tive manhãs de desânimo e noites de felicidade.
Eu tive manhãs e noites em que pensei em jogar tudo para o ar.
Eu tive manhãs e noites que recolhi tudo o que joguei para o ar e voltei a colocar tudo no seu lugar.
Eu fiz novos amigos e mantive os bons.
Eu deixei algumas pessoas pelo caminho.
Eu amei.
Amei muitas coisas e pessoas.
E lembrei o quanto devo me amar.
Nesse que ano que passou, posso afirmar algo com toda a certeza: eu vivi. Vivi muito.
Afinal, viver é estar sempre aprendendo, sempre se desafiando.
Viver é fracassar e se levantar.
Viver é sorrir e chorar.
Agradeço de todo o coração por quem viveu comigo esse ano.
Que venha mais um belo ano na vontade de Jesus...
Eu lutei por nos dois
eu te amei incondicionalmente
eu não trai seu coração
eu chorei e implorei a nossa volta
eu dormi pedindo o seu retorno
eu acordei chorando em desespero
eu chorei, eu pedi eu me humilhei
eu sei que erros cometi mas eu lutei
e além de tudo eu te amei.
Mas hoje meu bem, eu CANSEI.
Lutei, lutei muito... ha chorei e como chorei... mais venci.
Um Lobo não se deixa derrotar jamais, lute com Garra e
coragem pois no fim do dia dirá... VALEU A PENA...
NASCI POETA
Provavelmente chorei antes de nascer, porque aquele espaço acolhedor que me abrigou nove meses teria que ser desocupado e nunca fui afeito às despedidas; devo ter chorado mais ainda depois, pela palmada; meu Deus, por que já entramos no mundo apanhando... depois chorei pelos sorrisos, pelas cores, pela brisa, pelos olhares, por tudo de maravilhoso que eu não sabia explicar; mamei, dormi ali no colo aconchegante da minha mãe imaginando: "algum dia vou descrever esse poema..."
E quando você sente que tudo está perdido
E que aquele poema já não tem sentido
Nem a música, nem o sol, nem a lua
Ou qualquer pedacinho de rua
Que me lembre dos dias felizes
E quando não dá pra voltar atrás
Tão pouco seguir adiante
Sentindo a falta que você faz
Ontem, hoje e a todo instante
Vou tentar me enganar
Forçar minha mente a pensar
que vc nunca existiu
E muito menos que um dia partiu
Deixando tanta coisa pra trás...
Música e fala - insistia - deveriam andar unidas, eram no fundo, uma e a mesma coisa, a fala era música, a música um modo de falar.
A única verdade é que vivo. Sinceramente, eu vivo. Quem sou? Bem, isso já é demais.
Mas já que se há de escrever, que ao menos não se esmaguem com palavras as entrelinhas.
Sou uma filha da natureza: quero pegar, sentir, tocar, ser. E tudo isso já faz parte de um todo, de um mistério. Sou uma só. (...) Sou um ser. E deixo que você seja. Isso lhe assusta? Creio que sim. Mas vale a pena. Mesmo que doa. Dói só no começo.
Não me lembro mais qual foi nosso começo. Sei que não começamos pelo começo. Já era amor antes de ser.
Nota: A autoria do pensamento tem vindo a ser erroneamente atribuída a Clarice Lispector. Mas pertence, na verdade, a Lucilene Machado e está presente no livro "Claricianas", escrito em conjunto com Edgar Cézar Nolasco.
...MaisDe que me adianta temer o que já aconteceu?
O tempo do medo já aconteceu, agora, começa o tempo da esperança.
Não fale, não conte detalhes, não satisfaça a curiosidade alheia. A imaginação dos outros já é difamatória que chegue.
O mais feroz dos animais domésticos é o relógio de parede: conheço um que já devorou três gerações da minha família.
Quando acordei hoje de manhã, eu sabia quem eu era, mas acho que já mudei muitas vezes desde então.
Quem já passou por essa vida e não viveu, pode ser mais, mas sabe menos do que eu...
Nota: Trecho de letra da música Como dizia o poeta, composta por Vinícius de Moraes e Toquinho
Eu já começara a adivinhar que ela me escolhera para eu sofrer, às vezes adivinho. Mas, adivinhando mesmo, às vezes aceito: como se quem quer me fazer sofrer esteja precisando danadamente que eu sofra.
Palavras erradas costumam machucar para o resto da vida, já o silêncio certo pode ser a resposta de muitas perguntas...
Meu mundo se resume a palavras que me perfuram, a canções que me comovem, a paixões que já nem lembro, a perguntas sem respostas, a respostas que não me servem, à constante perseguição do que ainda não sei. Meu mundo se resume ao encontro do que é terra e fogo dentro de mim, onde não me enxergo, mas me sinto.
Nota: Trecho da crônica "Explosões" de Martha Medeiros.
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